Um estudo desenvolvido pela pesquisadora Carole Peterson, da Memorial University of Newfounland, Canadá, revelou que todos nós, ainda crianças, perdemos parte das memórias de nossa infância. Divulgada recentemente, a pesquisa, que ouviu as histórias de mais de 140 crianças – entre quatro e 13 anos, mostrou que não ficamos “esquecidos” com o passar dos anos, ao contrário, as memórias que não são revividas na infância, são perdidas ainda nesse período.

A neurociência comportamental mostra que ocorre algo parecido com alguns tipos de inteligências ou talentos: o que é reforçado se torna parte da estrutura mental da criança e, mais tarde, do adulto. Já o que não é estimulado acaba sendo, muitas vezes, perdido ou sub-aproveitado. Essa pesquisa abre uma oportunidade para debatermos um assunto importante: como estimular os diferentes tipos de inteligência em crianças e mesmo em adultos?

Imagine que você construiu um prédio (sua personalidade) e que está estruturalmente pronto para ser habitado. Mas ainda falta o acabamento: a pintura, os móveis e a decoração. O Quociente de Inteligência (QI) tem mais a ver com a estrutura e a Inteligência Emocional (QE) com as habilidades que poderão ser utilizadas para o “acabamento” da personalidade. Estas diferentes inteligências são representadas pelas habilidades cognitivas – a inteligência lógico/matemática (QI)– e pelas não-cognitivas – a chamada inteligência emocional (QE).

O QI, apesar de ter forte componente genético, pode ser aperfeiçoado com estudo formal, estímulo e esforço, aproximadamente até os doze anos de idade e, depois disso, mudará pouco. Ou seja, os pais precisam estimular cognitivamente os filhos ainda crianças. Não adianta cobrar deles um alto desempenho em matemática, por exemplo, na adolescência, pois a partir daí dificilmente um indivíduo aumenta significativamente seu QI. A estrutura do prédio, neste sentido, se torna fixa.

Já a Inteligência Emocional se molda com hábitos, ensinamentos e exemplos aprendidos durante a infância e reforçados na adolescência.  Só que, ao contrário do QI, o QE pode continuar a se desenvolver durante toda a vida. Seria como o acabamento do prédio, você melhora a decoração, mas as paredes continuam no mesmo lugar.

Uma pessoa com baixo QE tem um autoconhecimento limitado, e não avalia o impacto que seus comportamentos causam nos demais. Costuma ser intolerante e egoísta, tendo enorme dificuldade em manter relacionamentos estáveis e de se ajustar ao mercado de trabalho. Por outro lado, pessoas com alta inteligência emocional têm um bom autoconhecimento, costumam ser flexíveis, lidam bem com as diferenças e tendem a escolher carreiras onde possam aproveitar melhor seus talentos.

As pessoas com alto QE, mas com QI mediano, compensam isso com esforço e dedicação em outras áreas que tenham mais aptidão. Além de serem produtivas e assertivas, costumam ter um excelente network, o que facilita o bem-estar pessoal e profissional. Aumentar o QE não só é desejável, como possível. Você pode aprimorá-lo com três passos básicos: 1.    Autoconhecimento – Analise com sinceridade seus principais talentos e fraquezas. 2.    Auto-aceitação – A pessoa que se aceita tem discernimento para continuar evoluindo. O ideal seria investir 80% do tempo livre para aprimorar seus pontos fortes e gastar os outros 20% nos pontos fracos que limitam seu crescimento profissional/pessoal.3. Não se acomode – Aceitar-se não significa ser passivo e omisso. É  importante traçar  metas e procurar os ambientes onde sua personalidade (estrutura + acabamento) possa ser mais bem utilizada.

Todo mundo, sem exceção, deixa um rastro durante a vida, e este passado aponta uma clara tendência futura. A personalidade, ao contrário do que muitos pensam, é relativamente previsível. As empresas de alta performance buscam pessoas com  um bom rastro e uma construção mental saudável. Aprimore o desenvolvimento de seu QE. O futuro de sua carreira agradece.
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Antes de tudo, é bom explicar que há dois grandes grupos de “estressados”: os funcionais (produtivos) e os disfuncionais (destrutivos). Os dois grupos têm características em comum, como a impaciência, a ansiedade, e a hiperatividade. Entretanto, os funcionais usam esta energia para produzir resultados, pois são também exigentes, pontuais, dedicados e, principalmente, têm plena consciência que é muito difícil para as outras pessoas conviverem com alguém com tanta energia. Já os disfuncionais são egoístas, mimados, insensíveis e, se tiverem chance, usam o poder para se vingar dos que discordam deles.

Os estressados funcionais são pessoas que sentem prazer em enfrentar problemas, não conseguem relaxar e vivem atrás de novos desafios, pois a tensão criativa faz parte de seu dia a dia. Da mesma forma que existem pessoas que sentem prazer em relaxar, ou papear sem compromisso, os estressados têm uma necessidade quase patológica de arrumar o que fazer. É claro que isso causa efeitos colaterais como excesso de trabalho, dificuldade em se relacionar, riscos de acidentes e de, quase sempre, serem taxados de competitivos e insensíveis.

Pessoas assim podem ser muito mais bem sucedidas se entenderem que é possível aprimorar ainda mais essas qualidades como agilidade, determinação, inquietude e prontidão, aumentando ainda mais sua competência. Entretanto, cuidado. Ser competente não dá a ninguém o direito de se tornar grosseiro ou desrespeitoso. Isto é sinal de falta de educação, não de muito estresse.

Os estressados precisam entender que, simplesmente, a maioria das pessoas não consegue seguir o seu ritmo. Se você trabalha muito, pensa demais, possui níveis altos de exigência, está atento a tudo o que acontece ao seu redor, entrega ótimos resultados e ainda assim é criticado, talvez esteja trabalhando no lugar errado. Pense na hipótese de trabalhar sozinho ou procurar um lugar onde gente assim é muito bem vinda.

Não é certo ou errado ser estressado. Se você gosta de rapidez, desafios, e dinamismo, ótimo! Vá atrás de uma empresa que lhe ofereça muito trabalho, prazos curtos, metas difíceis e pague bem por isso. Lá deve estar cheio de pessoas como você. Se fizer isso, vai perceber que, ao contrário do que muitos afirmam, é possível ser uma pessoa estressada, e feliz!

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