Ouça a entrevista sobre o livro “Por que a gente é do jeito que a gente é” na Rádio CBN de Curitiba.

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O significa inteligência para você? Muita gente relaciona esta característica apenas a pessoas com alto QI (Quociente de Inteligência). Mas, para o psicólogo Howard Gardner, essa é uma abordagem equivocada. Ele, que apresentou a teoria das Múltiplas Inteligências, afirma que não há apenas um tipo de inteligência, mas pelo menos oito e que cada uma delas contém subinteligências. O cientista ainda ressalta que “nossa genética define um limite para o desenvolvimento de nossas inteligências, mas nossas conquistas são fortemente influenciadas pelos valores que aprendemos com nossa família e pela cultura do meio que vivemos”.

Gardner escreveu esta teoria baseado em seus estudos que mostravam que as pessoas são habilidosas de diferentes formas e que nem todos aprendem da mesma maneira. Qualquer pessoa tem cada um desses oito talentos que diferem em sua combinação e intensidade. Essas inteligências começam a se manifestar entre os três e seis anos de idade, o que significa que quanto antes os pais proporcionarem aos filhos estudo e acompanhamento, mais desenvolvidas elas se tornarão. O sucesso pessoal e profissional dependerá da dedicação em aprimorar essas inteligências e do modo como o indivíduo as utiliza. Vamos a elas:

1 – Inteligência Corporal: É a capacidade de utilizar o corpo para expressar atividades artísticas. Esta inteligência aparece em atores, bailarinos, mímicos, comediantes… Pessoas que usam a expressão corporal para encantar e entreter, como artistas de rua que, na maioria das vezes, não são famosos, mas talentosos a sua maneira. Também entram aí as pessoas que têm habilidade e destreza no uso das mãos como artesãos, cirurgiões e os que dependem do corpo para executar seus trabalhos.

2 – Inteligência Espacial: É a habilidade para interpretar e reconhecer fenômenos que envolvem posicionamento de objetos. Essas pessoas conseguem prever e se antecipar a um movimento, por milésimos de segundo, antes das outras. É o caso de jogadores de futebol, vôlei, basquete, beisebol, tênis e vários outros esportes que têm relação com a bola em movimento.

3 – Inteligência Linguística: É a capacidade elevada de utilizar a linguagem para se expressar. Essas pessoas possuem grande articulação verbal, conseguem se expressar de modo claro e convincente tanto na forma escrita como na falada. Aqui estão inseridos os grandes escritores, poetas, negociadores, relações públicas, professores, assim como as pessoas que têm facilidade para aprender idiomas.

4 – Inteligência Naturalista: É o talento para análise dos fenômenos da natureza, identificando e classificando objetos e compreendendo os sistemas naturais. Aqui se enquadram os cientistas que estudam a natureza, os ecologistas, agrônomos, veterinários, técnicos de laboratório, meteorologistas, pesquisadores, físicos, geólogos, astrônomos e químicos.

5 – Inteligência Musical: Manifesta-se por meio da habilidade para apreciar ou reproduzir uma peça musical. Inclui a interpretação de sons, sensibilidade para ritmos, habilidade para tocar instrumentos e para cantar. Aqui entram os compositores e músicos famosos, mas também os músicos diletantes.

6 – Inteligência Lógico-Matemática: É o atributo de pessoas que têm grande inteligência cognitiva. Chegam a conclusões baseadas em dados numéricos e na razão. Têm facilidade em explicar as coisas utilizando fórmulas, números e estatísticas. Aqui entram os matemáticos, gestores e financistas que têm muita facilidade para lidar com decisões complexas em pouco tempo.

7- Inteligência Intrapessoal: Pessoas com essa inteligência têm a capacidade de se autoconhecer e tomar decisões capazes de melhorar suas vidas. São indivíduos que podem ajudar outros a se conhecerem, pelo exemplo ou pela experiência. São os analistas, psicólogos, psiquiatras, teólogos e consultores.

8- Inteligência Interpessoal: Trata-se da capacidade que um indivíduo tem para analisar o estado de espírito, motivações, intenções e desejos de outras pessoas. Possui grande empatia, presença de espírito e flexibilidade para se adaptar aos mais diferentes ambientes com grande desenvoltura. Aqui entram os grandes gestores de empresas, técnicos de atividades esportivas, vendedores empáticos e políticos carismáticos.

“Essas oito inteligências sempre funcionam combinadas, e qualquer papel adulto sofisticado envolverá uma fusão de várias delas”, complementa Gardner. Isso significa, por exemplo, que um presidente de empresa, além da inteligência lógico-matemática, precisaria ter as inteligências intra e interpessoal bem desenvolvidas. Pode também ocorrer que um indivíduo não tenha nenhuma das oito inteligências em alto grau, mas em virtude da combinação ou mistura de cinco ou seis dessas capacidades possa ser muito bem-sucedido em sua área de atuação. Assim, analise qual é sua combinação de inteligências e tire delas o maior proveito possível.

Está em busca de uma oportunidade profissional? Então, fique atento: segundo a CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), neste final de ano, cerca de 160 mil vagas de empregos serão abertas em todo o Brasil – alta de 10% comparado ao mesmo período de 2010, quando o comércio garantiu 144 mil novos postos de trabalho. Mas nada é tão fácil quanto parece.

Para o consultor em Gestão de Pessoas, Eduardo Ferraz, muitos profissionais perdem oportunidades não pela falta de talento, mas por más atitudes. “As pessoas com pouca inteligência emocional têm um autoconhecimento limitado, e esse é o maior problema, pois têm dificuldades em avaliar o impacto que seus comportamentos causam nos demais”, afirma.

Autor do livro “Por que a gente é do jeito que a gente é?”, que explica por meio da Neurociência Comportamental o desenvolvimento da personalidade, Eduardo é categórico: “a grande maioria dos profissionais são demitidos por suas atitudes, e não pela falta de conhecimentos técnicos. É preciso, antes de tudo, que percebamos qual o efeito de nossas ações sobre as pessoas no ambiente de trabalho. Ser exigente é diferente de ser mal educado, ser gentil é diferente de ser submisso. Para isso, é essencial ficar atento os feedbacks recebidos, seja de um superior, um subordinado ou de colegas”.

A afirmação do consultor vai de encontro com uma pesquisa realizada pela Catho, em 2009, com 12.122 profissionais de empresas privadas de todo o Brasil, que revelou os principais fatores para a demissão no país. Segundo o levantamento, dentre as cinco primeiras razões, três estão relacionadas à personalidade. O estudo aponta que, além da incompetência e da falta de resultados, também estão as questões comportamentais, como o mau relacionamento com o grupo, indolência e excesso de passividade.

“Se prestarmos atenção, perceberemos que a maioria das demissões tem mais relação com atitudes inadequadas”, reafirma o especialista. Quer garantir sua vaga neste final de ano? Então, preste atenção às dicas do consultor:

1. Invista mais tempo em seu autoconhecimento

Tudo o que uma pessoa conseguiu até agora e tudo o que espera conseguir é muito influenciado por sua personalidade. Não seria exagero afirmar que ela é seu patrimônio mais importante. Portanto, é dramaticamente importante autoconhecer-se.

2. Não force sua natureza

Apesar da personalidade adquirir alguma maleabilidade com o passar dos anos, sua base continua sendo a mesma durante toda a vida.  Não é bom negócio ficar anos correndo atrás de algo que você sabe que não leva jeito. Por exemplo: se você é tímido, não lute contra isso, apenas administre. Provavelmente sua praia não é lidar com o público. O contrário também é verdadeiro: se você é extrovertido, trabalhar fechado num escritório será uma tortura. Pense em mudar de função ou de ambiente.

3. Identifique seus pontos fortes

Ser exigente, desconfiado, perfeccionista, falante, ou qualquer comportamento que, socialmente é visto como inadequado, pode se tornar um ponto forte se você o utilizar na carreira certa. Ser desconfiado pode ser um talento, por exemplo, se a pessoa trabalhar em uma posição em que desconfiar seja um pré-requisito, como no caso de um auditor.

4. Posicione-se onde você rende mais

Procure trabalhos onde você possa utilizar seus principais pontos fortes na maior parte do tempo.

5. Prática deliberada

Prática Deliberada é aquilo que fazemos especificamente para melhorar o que já temos de bom. Significa desenvolver com técnicas, estudo e repetição nossos talentos. Muita prática deliberada significará melhor desempenho. ‘Toneladas’ de prática deliberada resultará na Excelência.

Fonte: CNDL

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Ferramenta pode ser fonte de ânimo e produtividade, mas desde que não seja teórica, repetitiva e monótona, diz Eduardo Ferraz

Trabalhar sem treinar é como fazer um bolo sem receita. Algumas vezes, pode dar certo. Outras não. Se, por acaso algum resultado existe, o profissional não sabe como fez para chegar até ele, muito menos ensinar os outros integrantes da equipe. É assim que o especialista em gestão de pessoas com foco em neurociência comportamental, Eduardo Ferraz. define a importância do treinamento para o sucesso da carreira e das empresas. Em entrevista para o Correio do Povo, ele afirma que, sem uma boa metodologia, cada pessoa trabalha do seu jeito e, mesmo quando acerta, muitas vezes, não consegue repetir o resultado. Ele ainda orienta como fazer para que a ferramenta torne-se fonte de animo e produtividade.

Correio do Povo – Como as empresas ainda perdem tempo e dinheiro com treinamentos?

Eduardo Ferraz – Bons Treinamentos são fundamentais para melhorar o desempenho das pessoas e, portanto, os lucros das empresas. A perda de tempo e dinheiro se dá quando se contrata treinamentos que acrescentam pouco ao desempenho das equipes. Os treinamentos muito teóricos acabam se tornando monótonos e repetitivos e os puramente motivacionais não acrescentam quase nada em matéria de conteúdo.

CP – O que você considera que seja um treinamento ideal com tantas informações para serem absorvidas?

Ferraz – A tecnologia faz parte da forma e pode ajudar, mas o que conta de verdade é um conteúdo consistente, aplicável no dia a dia da empresa e um instrutor com excelente didática para que a teoria seja bem compreendida e aplicada. Os melhores treinamentos devem inclusive ser customizados caso a caso, levando-se em consideração as necessidades específicas de cada empresa. Um bom treinamento deve ter uma mistura equilibrada entre a teoria e a prática.

CP – Como as novas tecnologias podem ser empregadas nos treinamentos?

Ferraz – As novas tecnologias valem a pena como reforço e para o aprofundamento de conceitos mais complexos já que algumas pessoas se interessam por alguns temas específicos não aprofundados como elas gostariam. Entretanto nada substitui o treinamento presencial, onde as pessoas possam interagir entre si e fazer perguntas diretamente ao instrutor e ter direito a réplicas e debates.

CP – Como você acha que se deve medir o sucesso de um treinamento?

Ferraz – Um bom treinamento deve trazer resultados quantitativamente mensuráveis. Deve-se medir os resultados antes e depois para avaliar de fato a eficácia do que foi ensinado. Por exemplo: se a empresa contratou um curso de vendas, deve avaliar como o treinamento influenciou os resultados nas semanas seguintes. Deve-se também avaliar o conteúdo e o desempenho do instrutor anonimamente para que os participantes não fiquem constrangidos e deem sua opinião sincera.

CP – O que os treinamentos devem priorizar?

Ferraz – Os treinamentos técnicos deveriam ensinar como realizar melhor determinadas tarefas, baseando-se em metodologia amplamente testada e aprovada. Os treinamentos comportamentais deveriam explicar como e porque as pessoas aprendem de diferentes maneiras, e que estratégias deveríamos usar para públicos diversos. Treinamentos, entretanto, não mudam a cultura e os valores de uma empresa no curto prazo.

CP – Qual deve ser o perfil dos treinamentos?

Ferraz – As empresas devem contratar uma metodologia que tenha relação com a cultura e os valores da companhia para serem melhor assimilados. Empresas rígidas não aproveitam bem cursos puramente motivacionais e as muito flexíveis não se adaptam a metodologias rígidas, por exemplo. Os melhores treinamentos são aqueles desenhados sob medida para cada empresa. Os “pacotes prontos” costumam dar pouco resultado.

CP – Como deve ser feita a renovação dos treinamentos?

Ferraz – Deveria ser feita por módulos. Só se devea partir para o módulo ll quando o módulo l estiver bem compreendido e começando a dar resultados práticos. Contrata-se o módulo lll quando o l e o ll estiverem funcionando e assim por diante. Esta periodicidade dependerá da relevância do tema e da prioridade que a empresa der a ele.

CP – Como você vislumbra o futuro dos treinamentos?

Ferraz – Acho que a tecnologia avançará muito, mas assim como há 100 anos, a figura do professor com grande experiência prática, embasamento teórico, didática apurada e capacidade de adaptar o conteúdo a diferentes contextos, continuará sendo o fator mais importante dos treinamentos de sucesso.

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