SÃO PAULO – Uma demissão sempre causa transtornos na vida de um profissional, sobretudo se ela ocorreu de forma inesperada, quando a pessoa está satisfeita com o salário, benefícios e funções.

Para lidar com momentos como estes, o consultor em gestão de pessoas Eduardo Ferraz elaborou algumas dicas que podem ajudar a encarar a situação. Veja a seguir:

1 – Analise o que deu errado: ao ser demitido, uma das primeiras providências a serem tomadas é analisar o que deu errado. Rever as atitudes que podem ter prejudicado no antigo emprego é essencial, visto que a tendência é cometer os mesmos erros em uma nova oportunidade.

2 – Olhe para as finanças: faça um balanço financeiro, olhando como estão suas finanças e qual é sua reserva. Segundo o consultor, é essa análise que vai indicar quanto tempo o profissional poderá ficar parado, lembrando que, normalmente, leva-se de três a seis meses para a recolocação.

3 – Lance mão do networking: quem quer se recolocar rapidamente no mercado de trabalho deve utilizar o networking. Comece informando as pessoas mais próximas que atuam em áreas do seu interesse, por meio de um e-mail ou telefonema, sobre o desligamento e sua disponibilidade. Os amigos, lembra o consultor, são as melhores chances para encurtar o caminho para a recolocação.

4 – Atualize o currículo: neste momento, o currículo deve estar impecável. Assim, é prudente revisá-lo, atualizando-o e checando as referências, lembrando que um bom currículo deve ser resumido e impactante.

5 – Direcione os currículos: não vale mandar currículos indiscriminadamente. Se candidatar sem controle à vagas acaba depreciando o passe do candidato e demonstrando desespero.

6 – Não faça sabático: ao contrário do que muitos pensam, o período logo após uma demissão não é o mais indicado para um sabático. “O sabático só vale a pena quando é planejado com boa antecedência. Ao ser demitido, o profissional está com autoestima baixa e normalmente não está preparado financeiramente. Haverá momentos mais propícios para isso”, ressalta Ferraz.

7 – Prepare-se para entrevistas: foi chamado para participar de uma entrevista de emprego? Então, prepare-se! Estude a empresa, procure saber quais são os valores da companhia, em que segmento atua, as condições oferecidas, entre outros.

8 – Seja sincero: ainda que você esteja desempregado, é importante lembrar que não se deve aceitar um emprego que não tem a ver com o seu perfil. Isso porque, no futuro, diz o especialista, a aceitação pode resultar em problemas e infelicidade. Assim, seja absolutamente sincero sobre suas principais habilidades e deficiências.

9 – Adapte-se à nova realidade: conseguiu um novo emprego? Então é hora de “abrir a cabeça” e ter ciência de que está em outra empresa, com outras regras, outros valores e outras pessoas.

Sinais
Ainda segundo Ferraz, uma demissão nunca é de todo inesperada, visto que sempre existem sinais claros de que a situação no trabalho não caminha bem. Assim, vale a dica: fique de olho neles!

Dentre estes sinais, destaca, o mau desempenho pessoal, frieza do chefe, má situação financeira da empresa, ficar muito tempo sem ganhar aumento são os principais.

http://economia.uol.com.br/planodecarreira/ultimas-noticias/infomoney/2012/05/30/foi-demitido-inesperadamente-veja-nove-dicas-para-encarar-a-situacao.jhtm

Popularizada no livro Fora de Série – Outliers, do jornalista americano Malcolm Gladwell, a teoria das dez mil horas afirma que são necessárias cerca de dez mil horas de prática – aproximadamente dez anos – para desempenhar uma tarefa com excelência. A teoria guarda uma ressalva importante, porém, ao tratar da prática – não basta repetir algo por muito tempo e achar que a repetição, por si só, melhorará o desempenho em uma tarefa específica. Dirigir por dez mil horas no trânsito de Curitiba não transformará ninguém em um piloto da Fórmula 1.

De acordo com estudos publicados nos últimos anos, o grande diferencial entre quem alcança a excelência e os demais profissionais está na chamada “prática deliberada”, termo que ficou conhecido após a publicação de um estudo realizado pelo psicólogo Anders Ericsson, da Florida State University, chamado “O Papel da Prática Deliberada na Aquisição do Desempenho Notável”.

“A diferença entre o desempenho de um ‘expert’ e de um adulto normal não é imutável, isto é, não ocorre devido a um talento genético. Em vez disso, a diferença reflete um esforço deliberado ao longo de toda uma vida para melhorar o desempenho”, escreveu ele no artigo.

Os estudos de Ericsson e outros especialistas deram vida a uma corrente de especialistas em gestão de pessoas que afirma que o talento natural é superestimado e que as aptidões inatas são bem menos importante do que costumamos imaginar. Tornar-se um Tiger Woods ou um Mozart, de acordo com eles, depende menos de uma genética favorável ao golfe e à música do que da dedicação intensa nessas tarefas.

A conclusão de Ericsson se deu ao perceber algo comum a todos que obtém um desempenho de alto nível: não importa quem sejam, sempre foram necessários muitos anos para se tornarem excelentes. Mas essa conclusão ainda estava incompleta. Em muitos casos, passar vários anos realizando uma tarefa não era garantia de sucesso, o que foi verificado ao analisar o resultado de anos de estudos de violinistas ou enxadristas. A questão, então, não era apenas dez mil horas de prática, mas sim dez mil horas de prática de qualidade, ou a prática deliberada.

O jornalista americano Geoff Colvin, editor da revista Fortune, debateu longamente o assunto no livro Desafiando o Talento – Mitos e Verdades Sobre o Sucesso, em que definiu o que é a prática deliberada. “A prática deliberada se caracteriza por vários elementos. É a atividade projetada especificamente para melhorar o desempenho, muitas vezes com a ajuda de um professor; pode ser muito repetida; o feedback está continuamente disponível; exige muito intelectualmente, seja em um atividade puramente intelectual, como xadrez ou exercícios relacionados aos negócios, ou fisicamente, como nos esportes; e não é muito divertida [leia mais ao lado sobre esses cinco elementos].”

Mas como fazer para a exercer a prática deliberada e não desistir no meio do caminho? O consultor em gestão de pessoas Eduardo Ferraz, que também discute o tema em seu livro Vencer É Ser Você – o mais vendido da área de negócios da Livrarias Curitiba nas últimas semanas –, afirma que o importante é manter a disciplina e ter consciência de que o aprimoramento do desempenho leva tempo. “Quando você tem noção de que é algo que leva tempo, que não é algo que você vai conquistar em apenas alguns meses, fica mais fácil de não desistir”, diz. De acordo com ele, por experiência ao observar outros profissionais, a prática deliberada já começa a dar resultados financeiros a partir do primeiro ano. “A pessoa só se torna excelente com 10 mil horas, um pouco mais ou menos, dependendo de cada um, mas o retorno financeiro aparece com mil horas.”

 

Cinco elementos

Veja quais são os principais atributos da chamada prática deliberada, de acordo com o livro Desafiando o Talento, de Geoff Colvin:

Melhorar o desempenho

Os métodos de desenvolvimento sempre são construídos em torno de um princípio central: a intenção de ampliar a capacidade do indivíduo além de suas aptidões atuais. Isso pode parecer óbvio, mas a maioria de nós não faz isso nas atividades que consideramos como prática. Na área de treinamento do golfe ou no piano, a maior parte de nós, como adultos, só faz o que já realizou antes, sempre esperando manter o nível de desempenho a que provavelmente já chegou há muito tempo.

Pode ser muito repetida

Os realizadores de primeira linha repetem suas atividades de prática numa quantidade absurda.

Feedback de um mentor

Você tocou aquele compasso do Concerto para Violino de Brahms perfeitamente, mas será que pode realmente confiar em seu próprio julgamento? Ou pode pensar que sua entrevista para um emprego foi impecável, mas não é a sua opinião que conta. Essas são situações nas quais um professor, um treinador ou um mentor é vital para fornecer feedback.

Exige muito intelectualmente

A prática deliberada é acima de tudo um esforço de foco e concentração. É isso o que significa “deliberada”, diferentemente de fazer algo maquinalmente. A busca contínua dos elementos exatos do desempenho que não estão satisfatórios e tentar melhorá-los o máximo que puder impõem esforços enormes à capacidade intelectual de qualquer um. O trabalho é tão grande que ninguém parece conseguir sustentá-lo por muito tempo.

Não é muito divertido

Realizar coisas que já sabemos fazer bem é gostoso, e isso é exatamente o oposto do que a prática deliberada exige. A dificuldade da prática deliberada pode ser até uma boa notícia. Significa que a maior parte das pessoas não a fará. Então sua disposição para realizá-la o distinguirá mais ainda. Fonte: Desafiando o Talento –Mitos e Verdades sobre o Sucesso

http://www.gazetadopovo.com.br/posgraduacao/conteudo.phtml?tl=1&id=1257673&tit=Sucesso-depende-mais-da-pratica-que-do–talento-dizem-estudos

Competitividade é saudável e estimula o crescimento do sucesso. Esta é a opinião de 90,3% dos 200 entrevistados em levantamento recentemente divulgado pela Page Personnel, que afirmam que ser competitivo é positivo tanto para o profissional quanto para as companhias. Os dados da pesquisa –  realizada com analistas, coordenadores e jovens gestores de diversos setores, de Rio, São Paulo e Campinas – apontam que a competitividade tem consequências positivas, a exemplo do aumento da produtividade de trabalho.

Sobre o resultado, o consultor em gestão de pessoas, Eduardo Ferraz, afirma que realmente em muitas empresas existe sim bastante competição e, dependendo do perfil do profissional isso pode ser extremamente produtivo para os dois lados.

De acordo com o especialista, nessas empresas são comuns metas, desafios e até premiações por produtividade e diz que se o profissional possui o perfil mais competitivo e ambicioso, ele tenderá ser bem sucedido em organizações que ofereçam muito trabalho, prazos curtos, metas difíceis e que paguem bem por isso.

Ferraz afirma que quem é assim, produzirá mais, pois a tensão criativa faz parte de seu dia a dia e ele sente prazer em enfrentar esses desafios. Entretanto, ainda de acordo com o consultor, é preciso ter cuidado pois ser ambicioso, determinado e ágil, não dá a ninguém o direito de ser tornar grosseiro ou desrespeitoso pois isso é falta de educação e não excesso de vontade.

Já quem procura por segurança, aprendizado ou status e não gosta de competir, vai enfrentar muitas dificuldades em ambientes muito competitivos, segundo Eduardo Ferraz.  Ele afirma que é daí que vem a importância do autoconhecimento para a pessoa certa se posicionar no lugar certo.

http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/ambientes-competitivos-tendem-a-ser-positivos-para-profissionais-ambiciosos-diz-especialista/55382/

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São Paulo – Talvez um dos momentos mais difíceis da carreira é a hora de pedir por um aumento ou uma promoção. Esse é o tipo de avanço que raramente acontece se o profissional não tomar uma iniciativa. Existem abordagens diferentes e muito depende do perfil da empresa e do chefe, mas algumas dicas para a hora de negociar as condições de trabalho são mais universais.

“O mais importante é estar preparado”, afirma o coach Eduardo Ferraz. Para ele, improvisar qualquer reunião é um erro grave, mas deixar de se preparar na hora de pedir algo para o chefe é ainda pior. O preparo, segundo Ferraz, consiste em separar seu histórico na empresa: “No mínimo três coisas que você realizou no último ano”, define. Quanto maior o pedido, maior terá de ser o histórico de realizações que você precisa separar.

O segundo passo, e para alguns o mais complexo, está na abordagem. A melhor maneira de levantar o assunto com o chefe é marcando uma reunião formal. “Você não precisa dizer que quer discutir seu salário ou uma promoção. Se usar uma expressão mais genérica como ‘gostaria de fazer um balanço do meu trabalho’, por exemplo, o seu chefe vai entender do que se trata”, sugere Ferraz.

Se na hora que você sugerir uma reunião, seu chefe já apresentar uma desculpa para que ela não aconteça, é um sinal de que essa não é a melhor hora para pedidos. “Talvez ele não tenha recursos no momento, ou então simplesmente não ache que você mereça uma melhor remuneração”, explica o especialista. “Nesse caso, é importante sondar seu chefe em busca de uma ocasião mais favorável”, completa.

Se a reunião acontecer, a parte do preparo vai se mostrar valiosa. “A negociação vai depender das cartas que você levar à mesa”, afirma Ferraz. Ou seja, a argumentação depende de você mostrar segurança e confiança em si mesmo. “Mostre porque você merece e, em hipótese alguma, caia no erro de menosprezar seus colegas de trabalho para se valorizar”, diz.

 

Pode acontecer de seu chefe falar “não” independente do seu histórico na empresa. “Nessas horas, você deve marcar sua posição. Afirme que compreende a situação, mas espera ser considerado para as próximas oportunidades”, sugere o especialista. Também exista a possibilidade de se negociar outros benefícios. Talvez você não consiga aquela promoção que queria, mas pode tentar uma transferência de área, por exemplo.

“Não se esqueça de que a situação está ótima para quem é qualificado. O mercado está em busca de bons profissionais”, diz Ferraz. Na hora de pedir algo para seu chefe é bom ter isso em mente e se lembrar de quatro regras básicas: “A conversa não é um confronto, você não pode depreciar um colega para melhorar sua imagem, não pode ir despreparado e tem de ter flexibilidade na negociação”, conclui o coach.

http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/como-pedir-aumento-sem-queimar-sua-imagem

O momento é muito favorável às contratações em todas as regiões do país. Dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego indicam que em março deste ano foram criados no Brasil 111.746 postos de trabalho com registro em carteira, 20,6% mais do que em março do ano passado. Os setores que mais contrataram foram os de Serviços e Construção Civil. Também subiram os salários, cerca de 4,47%, comparados a 2011.

Apesar de um mercado de trabalho tão aquecido, desemprego baixíssimo e uma enorme falta de mão de obra qualificada, muitos profissionais com ótimo currículo são demitidos com frequência e não conseguem progredir na carreira. O que acontece com essas pessoas?

Dentre as cinco principais razões que levam as empresas a demitirem seus funcionários, quatro estão relacionadas a problemas comportamentais do profissional, como ter péssimo relacionamento com o grupo, acomodação, inaptidão para a liderança e falta de profissionalismo (não cumprir prazos ou se atrasar com frequência). Apenas 20% das demissões em países com baixas taxas de desemprego, tem relação com falta de conhecimento ou preparo técnico. Ou seja, dependendo do cargo, não adianta a pessoa falar três idiomas, ter cursado uma faculdade de primeira linha e ter MBA se suas atitudes forem ruins.

Mais do que aproveitar a oportunidade para encontrar ou mudar de emprego, é importante que os profissionais brasileiros invistam não só na construção de um bom currículo como também no aprimoramento de suas habilidades comportamentais, já que, mesmo com um contexto tão favorável, as pessoas continuam a ser contratadas por seus currículos e demitidas por suas atitudes.

Se prestarmos a devida atenção à questão, perceberemos que atitudes ruins têm grande relação com a falta de Inteligência Emocional. Até o lançamento do livro Estruturas da Mente, do psicólogo americano Howard Gardner, em 1983, para a grande maioria das pessoas, a inteligência era atribuída apenas a indivíduos com alto QI (Quociente de inteligência). Gardner quebrou esse paradigma, mostrando em seus estudos a existência de pelo menos outras sete inteligências além do QI e que cada pessoa é habilidosa de diferentes formas. Dentre as inteligências múltiplas apresentadas pelo psicólogo, as que tratam da capacidade do indivíduo se relacionar com as pessoas e conhecer bem a si mesmo, somadas, resultam no QE, ou Inteligência Emocional.

É importante ressaltar que o baixo QE pode destruir uma carreira. As pessoas com pouca inteligência emocional têm um autoconhecimento limitado, e aí começa o problema.

Normalmente esse indivíduo não tem consciência de seus comportamentos e tem dificuldade em avaliar o impacto que suas atitudes causam nos demais. Como consequência, costuma ser egocêntrico, lida mal com o estresse, tem baixa tolerância a frustrações e, como consequência, costuma apresentar os problemas comportamentais citados como causas para demissão.

Diferentemente do QI, que muda muito pouco na idade adulta, a Inteligência Emocional pode ser aprimorada através da disciplina e do autoconhecimento. É preciso que, antes de tudo, percebamos qual o efeito que nossos comportamentos estão causando nas pessoas, no ambiente de trabalho e até mesmo na vida pessoal. Para isso, é essencial que se leve em consideração os feedbacks recebidos, seja de um superior, um subordinado ou de parentes e amigos.

Saber usar os pontos fortes, administrar os pontos limitantes e persistir diante de frustrações são atributos que fazem parte das competências de um profissional com alta Inteligência Emocional. É importante ressaltar que isso não é importante somente na vida corporativa. Um alto QE nos permite perceber melhor quem somos, estabelecer relacionamentos mais saudáveis com aqueles que nos rodeiam e termos atitudes capazes de tornas nossas vidas muito melhores.

http://www.abrhnacional.org.br/component/content/article/803-contratados-pelo-curriculo-demitidos-pelas-atitudes.html

As mulheres têm uma sobrecarga maior que a dos homens e isso faz diferença ao negociar salário, diz consultor

Apesar da participação da mulher no mercado de trabalho estar crescendo, inclusive em cargos de liderança em grandes organizações e em diversos segmentos, levantamento recente do IBGE revelou que o rendimento das mulheres continua 28% inferior aos dos homens nos últimos três anos.

Uma das explicações para esta questão, de acordo com Eduardo Ferraz, consultor em Gestão de Pessoas e estudioso da Neurociência Comportamental, é que a diferença salarial é definida quando o profissional escolhe qual moeda de troca dará prioridade em sua carreira. As empresas têm basicamente quatro moedas para oferecer aos seus funcionários: dinheiro, segurança, status e aprendizado.

“Quem gosta mais de dinheiro, inconscientemente deixará em segundo plano as outras moedas, abrindo mão principalmente da segurança, que significaria horários fixos, estabilidade e, portanto, tempo para dedicar à família. Há mais homens ganhando mais e em cargos de chefia, pois eles culturalmente priorizam a carreira e colocam a família em segundo plano”, explica o consultor, que complementa: “as mulheres, em sua maioria, priorizam trabalhos que lhes proporcionem mais segurança do que dinheiro. Não há uma opção melhor que a outra, apenas consequências e tudo tem seu preço”.

No caso das mulheres, a escolha pela segurança é quase instintiva. “Elas têm uma sobrecarga muito maior que a dos homens. Além de estarem sempre atualizadas, terem cursos de especialização e serem uma profissional brilhante, ainda têm que cuidar dos filhos, ser uma filha dedicada, ter o corpo saudável, cuidar da casa, ser amorosa com o marido e ainda ouvir – pacientemente – que não dedica tempo suficiente à família. É um verdadeiro massacre e pouquíssimos homens aguentariam a carga que a maioria das mulheres suporta”, descreve Eduardo Ferraz. “É por isso que muitas mulheres tacitamente aceitam ganhar menos em troca de uma carreira que lhe dê mais segurança e flexibilidade para suas múltiplas jornadas”, completa.

O consultor afirma ainda que as mulheres que priorizam a carreira e entregam resultados consistentes devem exigir chances parecidas com a dos homens. “Quer meu talento em tempo integral? Pague o mesmo que fulano ganha para realizar um trabalho parecido. Esta postura quase sempre funciona, pois ninguém quer perder um funcionário de alta performance independente do sexo”.

O preço é alto, mas para quem está disposta a pagar vale à pena investir, mesmo que muitas vezes tenha que adotar uma jornada “quíntupla”, conclui o consultor.

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A maior prioridade na vida de quem quer evoluir profissionalmente deveria ser descobrir quais são seus talentos e aperfeiçoá-los. Ao mesmo tempo, seus pontos fracos – aquelas áreas onde você tem pouca aptidão, mas não o atrapalham em nada, devem ser deixados de lado.

Mas existem também os pontos limitantes e é sobre eles que vamos falar neste artigo. Ponto limitante é um ponto fraco que realmente está prejudicando seu crescimento profissional e, portanto, deve ser corrigido. A timidez, por exemplo, só será um ponto limitante se estiver de alguma forma atrapalhando sua carreira!

Se uma pessoa tímida tem de se apresentar em público, mesmo que com pouca frequência, e obtém um mau desempenho, a introversão realmente torna-se um fator limitante. Se quiser continuar a exercer essa função, terá de fazer um bom curso de oratória para atenuar essa dificuldade, mesmo sabendo que isso não vai transformá-la em uma grande oradora ou torná-la extrovertida. Um bom treinamento técnico vai ajudá-la a diminuir esse limitador e melhorar seu acabamento, já que a introversão é estrutural e não vai mudar muito.

O professor mais brilhante que já conheci era gago até os 25 anos. Convenhamos que a gagueira para quem quer dar aulas é um ponto limitante. Esse professor contou-me que fez vários cursos de oratória, participou de aulas de teatro, teve sessões de fonoaudiologia e não sossegou enquanto não atenuou bastante esse limitador. Ele sempre foi intelectualmente brilhante, ajustou o acabamento, mas principalmente teve oportunidade de mostrar seus pontos fortes ao controlar esse limitante.

Outro caso é o de uma gerente comercial dinâmica, rápida de raciocínio e bem relacionada. Entretanto, mesmo tendo terceiro grau completo, seu ponto limitante era escrever muito mal, principalmente e-mails, a ponto de ser motivo de chacotas na empresa. Ela decidiu fazer aulas particulares e descobriu que usar melhor a gramática não a transformaria em grande escritora, mas a técnica seria suficiente para atenuar esse ponto limitante, dando chance para que seus talentos aparecessem.

No entanto, atenção: a maioria das pessoas só consegue consertar um ponto limitante de cada vez, pois a energia e o tempo gastos serão enormes, dada a dificuldade de aprimorar tarefas para as quais não se tem talento ou afinidade. Por isso, quando alguém me diz que está em um trabalho ou uma profissão que exige ajustes de três ou mais pontos limitantes, meu conselho é simples: “Mude de emprego ou profissão, pois você está na função errada”.

Controlar um ponto limitante, ou seja, passar de nota 1 para nota 4 (numa escala de 1 a 10) em alguma tarefa, só vale a pena se isso lhe der a oportunidade de mostrar resultados naquelas áreas onde você já é muito bom!

http://www.administradores.com.br/informe-se/carreira-e-rh/corrija-seus-pontos-limitantes-e-cresca-profissionalmente/55069/