Quem é mais importante para a sociedade, um professor do ensino básico ou um jogador de futebol profissional? Qual dos dois é melhor remunerado?  Penso que a maioria concorda que o professor é mais importante, mas o jogador ganha mais e o motivo é simples, há muito menos futebolistas  que professores. Em qualquer sociedade onde prevaleça a lei da oferta e procura, quanto mais raro for o talento de um profissional,  mais bem remunerado ele será. Ser importante não garante muita coisa. Nada contra o status de ter uma profissão ou cargo “importante”, mas para a carreira de qualquer pessoa a raridade é muito mais valiosa, pois sempre haverá demanda para quem é diferenciado.  Já o importante deixa muitas vezes de sê-lo quando  perde o cargo.

Mas, afinal, o significa ser valioso?  Uma pessoa é valiosa quando realiza um trabalho superior a média  de forma consistente,  independentemente da empresa em que estiver ou do serviço que prestar.

Pense em todos os prestadores de serviço que você teve até hoje – médicos,  bancários, mecânicos, secretárias, vendedores, etc. Destas centenas de pessoas, quantos foram absolutamente dedicados e  usaram toda a sua competência e energia para atendê-lo  de maneira impecável?  Provavelmente pouquíssimos, pois a maioria das pessoas faz o mínimo necessário e às vezes nem isso. É raríssimo um profissional ser ao mesmo tempo tecnicamente excelente e realmente disposto a compartilhar esta capacidade servindo outras pessoas. Você é assim?  Valemos por aquilo que entregamos, não pelo que prometemos.

Quer ser raro e valioso? Entregue mais do que esperam de você. Imagine a quantidade de pessoas que gostariam de ter o privilégio de contar com um profissional  deste gabarito?

Se quiser aumentar o valor de seu passe, você deve usar toda sua capacidade e seu talento para entregar além do combinado. Ser tão competente não significa oferecer isso de graça. Essa energia e eficácia custam dinheiro e você ficará surpreso ao ver como as pessoas aceitam pagar mais caro para ter os serviços  de um profissional fora de série. Quando a coisa aperta,  procuramos quem faz as coisas acontecerem. Se você for assim, seus clientes, sócios, ou chefes farão o possível- e talvez um pouco mais, para mantê-lo ao lado deles.

Agindo desta forma, com o passar dos anos, além de raro e valioso se você quiser, também ficará importante!

Você frequentemente se compara com os outros? Tenho observado nos últimos anos, uma grande angústia nas pessoas para se tornarem exemplos de sucesso. Para encontrar uma ‘fórmula mágica” – que não existe, acabam se baseando em referências externas, como colegas de trabalho, familiares, amigos, e principalmente aquelas pessoas bem sucedidas que aparecem diariamente na televisão, nos jornais e na internet.

Por procurarem exemplos perfeitos, acabam concluindo: “por que estas pessoas, com idade e formação semelhantes às minhas, têm um cargo melhor, ou estão ricas ou têm um casamento feliz e eu não?”. O que estou fazendo de  errado?”. O problema é que, muitas vezes, tentamos comparar “abacaxi com melancia”. Como assim?

Queremos encontrar lógica onde não há. Obter resultados parecidos ao de pessoas com personalidades diferentes não faz o menor sentido! A Neurociência comportamental explica que  a personalidade depende da formação das conexões entre os neurônios (sinapses), e as mais usadas na vida da pessoa desde a infância serão mais fortes e vão expressar seus principais comportamentos e esses  o acompanharão por toda vida. Ou seja, a personalidade de um adulto muda pouco e o “jeitão” de cada pessoa é uma marca registrada, com todos seus pontos fortes e fracos.

Toda pessoa tem áreas onde demonstra maior aptidão e outras nas quais sofre para fazer algo.  Isso porque cada um tem uma configuração mental única,  formada a partir da genética e moldada pelo ambiente em que se foi criado e reforçado pelo ambiente atual. Então, se você é  impaciente e informal, e trabalha em uma área que exige muita paciência e formalismo, sinto muito mas está no lugar errado!  Se você tentar se transformar em uma pessoa paciente e detalhista, além de não resolver o seu problema, ficará ainda mais estressado  e os resultados provavelmente serão pífios. Ao invés de tentar mudar sua personalidade, que tal aproveitá-la melhor procurando um trabalho onde você possa usar sua facilidade em criar relacionamentos?

A conclusão é:  vale a pena aperfeiçoar-se naquilo que você já têm aptidão, para ficar ainda melhor, e colher resultados mais rápidos. Com foco e estudo, é possivel atingir a excelência pessoal respeitando seu estilo único de ser.

São Paulo – Uma olhadela rápida nos anúncios de emprego é suficiente para perceber qual é o perfil profissional queridinho das empresas. Todas, sem exceção, querem profissionais capazes de materializar, em termos práticos, o conceito de inovação.

Mas entre uma personalidade criativa e a aprovação do projeto final há um longo percurso. Para que a ideia vá além de alguns rabiscos no papel, é preciso submetê-la a uma bateria de aprovações.

Em outras palavras, não vale chegar na sala de reuniões sem uma proposta capaz de manter-se de pé mesmo diante de uma porção de vaias, tomates ou simples contra argumentos. É preciso se preparar tanto na elaboração da ideia quanto no preparo para vendê-la de um jeito instigante.

Pensando nisso, EXAME.com consultou profissionais e especialistas de diferentes áreas para saber quais as melhores estratégias para transformar uma ideia em uma proposta imbatível.

1. Brainstorm não é tudo
Antes de partir para a sala do chefe com uma porção de projetos na cabeça, vale a pena submeter sua ideia a uma prova de choque.

“Uma ideia parte de um contexto estudado e evolui para um pensamento bem fundamentado”, diz Rita Almeida, diretora da agência de branding CO.R Inovação.

Isso significa que não vale passar para frente propostas etéreas e sem um alicerce sólido. “A ideia tem que amadurecer”, diz Marcel Camargo, gerente comercial da BNCorp.

Por isso, antes de qualquer outra ação, pergunte-se: essa proposta realmente é digna de compartilhamento?Em que medida ela atende aos desejos do seu público alvo? Ela realmente trará benefícios para empresa? Quais seriam os caminhos para tirá-la do papel? Eles são viáveis?

2. Acerte o tempo
É nesse momento que você também deve checar se sua proposta está dentro ( ou não) das necessidades de sua época.

“Muitas ideias morrem porque foram compartilhadas no tempo errado”, diz o especialista Anderson Cavalcante. “Seja por estarem à frente do seu próprio tempo ou atrasadas”.

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Participação no CBN debate: Tema: “Como ser mais feliz no trabalho” – A forma como você pensa sobre o trabalho faz uma grande diferença em sua vida. Como é possível ser mais feliz no que você faz, e quando pode ser a hora de mudar?

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