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Quais as ferramentas que podem ajudar na gestão de uma empresa?
Respondido por Eduardo Ferraz, especialista em gestão de pessoas

Nos últimos anos, muitas ferramentas de gestão se tornaram corriqueiras no cotidiano das pequenas e médias empresas. Elas podem ajudar – e muito – o líder a entender melhor tanto a própria empresa quanto o mercado em que atua, o que propiciará uma definição muito mais realista sobre os resultados que queira atingir, bem como se planejar melhor para o futuro.

Existem dezenas de teorias, mas muitas são de difícil aplicação ou não passam de modismos que duram pouco. Comentarei a seguir uma ferramenta que é usada há anos em empresas de grande porte, com muito sucesso, e que pode ser perfeitamente adaptada aos pequenos e médios negócios, a análise SWOT.

A ferramenta é indicada para aprofundar o conhecimento do negócio em quatro grandes dimensões. Aqui, o ponto chave é ser absolutamente realista, pois de nada adiantaria uma análise irrealisticamente otimista ou pessimista.

1. Strengths 
Quais são os pontos fortes da sua empresa? Tem a ver com os diferenciais que poucos têm ou atividades que dão lucro ou atraem clientes. Pode ser um produto especial, equipe qualificada ou um modelo de distribuição inovador, por exemplo.

2. Weaknesses 
Quais são os pontos fracos do seu negócio? São aquelas áreas em que há deficiências que causam problemas ou prejuízos constantes. Pode ser, por exemplo, um produto ultrapassado, alta rotatividade de pessoal ou pouca capacidade de investimento.

3. Opportunities 
Quais as oportunidades que você teria para aprimorar seu negócio? Isso tem relação com as chances que poucos concorrentes conseguem aproveitar de imediato. São situações como a saída de um concorrente importante ou interesse de investidores em seu segmento de mercado.

4. Threats 
São as ameaças graves à continuidade de seu negócio. Pode ser a entrada de um concorrente poderoso no mercado, a criação de um novo produto que você não tenha acesso ou a descoberta de uma nova tecnologia que mude as regras atuais ou ainda um aumento de custos que você não consiga acompanhar.

Normalmente, os pontos fortes e fracos estão dentro da própria empresa, enquanto as oportunidades e as ameaças são situações de mercado que não dependem, em princípio, de sua atuação. Se feita com critério e profundidade, a análise SWOT, além de custar muito pouco, lhe dará informações valiosas para planejar ações que aumentem as chances de sucesso da sua empresa.

 

http://exame.abril.com.br/pme/dicas-de-especialista/noticias/a-principal-ferramenta-para-ajudar-na-gestao-de-uma-empresa

Quanto da nossa personalidade pode ser mudada ou adaptada? O consultor em gestão de pessoas, Eduardo Ferraz, responde.

Como a personalidade de uma pessoa pode ser alterada ao longo do tempo? Assista ao vídeo de 2 minutos: http://exame.abril.com.br/videos/mais-videos/as-pessoas-mudam

“Na hora a gente dá um jeito”. Se você nasceu no Brasil, muito provavelmente ouviu essa frase em algum – ou vários – momentos da vida. Para o consultor em gestão de pessoas Eduardo Ferraz, o pensamento expressa a maneira encontrada pelos brasileiros para driblar as dificuldades. Mas a consagração do improviso cobra seu preço – e ele pode custar caro na hora de fechar negócios.

“O segredo de qualquer negociação com resultado razoável é a preparação”, diz o paranaense Ferraz, que já prestou trabalhos para empresas como Banco do Brasil, Bayer, Fiat e Sadia. “Mas o brasileiro tem como característica cultural se preparar pouco, acreditando que na hora H tudo dará certo.”

O pensamento estaria na gênese do suposto medo dos executivos em sentar na mesa de negociações. Sem embasamento para enfrentar eventuais questionamentos, muitos acabariam não se expondo para evitar a mera perspectiva de fracasso. Segundo pesquisa do LinkedIn, os profissionais daqui são os que mais temem o ato de negociar, seja em nome da empresa ou dos seus próprios interesses dentro da corporação.

Enquanto 6% dos entrevistados em oito países disseram ter receio de situações como essas, por aqui o percentual subiu para 21%. Conheça três passos simples que, na opinião de Ferraz, são imprescindíveis para liquidar a síndrome de Macunaíma, nome do mítico personagem de Mário de Andrade que usava o famoso jeitinho para se dar bem.

Conheça suas cartas – inclusive as ruins

Saber quais são os pontos fortes da sua proposta e em que medida eles fazem diferença para a empresa é fundamental para conseguir ter sucesso em qualquer investida. Igualmente importante, reforça o consultor Eduardo Ferraz, é reconhecer os pontos fracos que podem ser atacados.

“Não existem mais bobos no mercado e ocultar um possível contratempo denota falta de profissionalismo”. Segundo Ferraz, o autoconhecimento é a arma número um dos bons negociadores. Admitir o revés de um projeto é necessário para saber rebatê-lo sem titubear, mostrando que os possíveis ganhos com a operação falariam mais alto. A lógica vale tanto para a aquisição de uma companhia quanto para o pedido de promoção de um subordinado.

A admissão dos pontos fracos, como o consequente endividamento da companhia ou o risco de perder mercado com projetos inovadores, mostraria que o profissional joga às claras, aumentando sua credibilidade junto ao alto escalão. Portanto, defenda o mérito do seu pedido com unhas e dentes. Mas não aja como se fosse possível jogar seus defeitos para baixo do tapete.

Procure saber mais sobre os outros jogadores

O andamento de uma negociação sempre estará ligado a variáveis que fogem ao seu controle. O humor do mercado ou do seu superior podem ser determinantes para que sua proposta seja sumariamente descartada, independente de quão boa ela seja.

Por isso, analise o contexto e a personalidade do seu interlocutor antes de encaminhar seu pedido. Segundo Ferraz, a apresentação do negócio não deve durar horas. Mas é preciso investir muito mais tempo para estudar a situação do mercado e a receptividade de quem irá ouvir o que você tem a dizer.

Conte seus pontos

“O que não é palpável e mensurável não é defensável”, acredita Eduardo Ferraz. Na visão do consultor em gestão de pessoas, muitos brasileiros ainda encaram as relações profissionais na base do compadrio. “Não adianta estar no lugar há dez anos, já ter ajudado seu chefe ou quebrado algum galho, o que importa são os resultados que você pode apresentar.”

Se já emplacou projetos de sucesso, cooperou com a rentabilidade da empresa ou conseguiu reter boas pessoas na equipe, não hesite em usar isso a seu favor. Números e informações objetivas serão sempre bem-vindos na mesa de negociação.

http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/quem-e-malandro-nao-fecha-bons-negocios-inclusive-voce/

Publicado em: 28/02/11

Assista à entrevista do Eduardo Ferraz no programa Conta Corrente no canal Globonews. O tema foi: Dicas para rever sua carreira e ter mais sucesso.

 

A motivação é um pré-requisito valorizado pela maioria das empresas na hora de avaliar seus funcionários. No entanto, poucas empresas se preocupam em oferecer ao empregados condições para que eles se mantenham motivados. Para dar algumas dicas de como motivar os funcionários, Luciana Ferreira recebe nos estúdios da Jovem Pan Online Eduardo Ferraz, consultor em gestão de pessoas e comportamento humano.

 

Todo bom profissional sonha um dia ser reconhecido pelo seu trabalho. Espera ser promovido, muito requisitado, famoso, ganhar mais, ajudar os outros, e às vezes tudo isso ao mesmo tempo. Entretanto, todo esse sucesso só poderá ser conseguido quando atingirmos a excelência em nossa área de atuação. Mas será que existe um jeito fácil e rápido de alcançá-la? Não, infelizmente não há!

Talento é uma aptidão para obter um desempenho melhor que a maioria das pessoas. Porém, talento sem esforço não gera resultados consistentes. A excelência só pode ser atingida por meio de um longo caminho a ser percorrido. É preciso descobrir o seu talento, e o mais importante, trabalhar duro para aprimorá-lo. O principal fator para se atingir a excelência é a “prática deliberada”.

Prática deliberada é aquilo que se faz, especificamente, para melhorar o desempenho. Ou seja, o estudo, o treinamento e a repetição, tendo como meta o desempenho impecável. O especialista supertreinado e com paixão pela atividade produz mais para si e para quem o cerca.

Segundo Geoff Colvin, autor de best-sellers e Editor da Revista Fortune, uma das principais revistas de negócios do mundo, afirma que para funcionar de verdade, a prática deliberada precisa seguir cinco fundamentos básicos:

Deve ser planejada: é preciso estudar sistematicamente as melhores técnicas que melhoram o desempenho;

Deve ser muito repetida: é o treinamento e a repetição insistente das melhores técnicas que trazem consistência;

Deve ser reavaliada continuamente: caso os resultados estejam abaixo do esperado, deve-se planejar novamente, ou utilizar mais tempo com treinamento.

Exige esforço intelectual: é necessária a busca constante da melhoria do que já está sendo bem feito. É muito importante continuar a ler, fazer cursos e aprender com quem já atingiu o topo;

Exige muita dedicação: Sucesso exige mais suor do que prazer. Infelizmente, virar referência e ser um dos melhores não costuma ser uma atividade animada e divertida. É preciso que  estude, trabalhe e se prepare 50% a mais do que a média das pessoas.

Não se conhecem casos documentados (nem do mais talentoso ou genial em seu campo de ação) em que alguma pessoa tenha obtido a excelência com menos de 10.000 horas de prática deliberada. Mozart, criou sua primeira obra-prima aos 21 anos, após acumular mais de 15.000 horas de prática musical. Os Beatles, antes de ganhar a fama em 1964, já haviam feito mais de 12.000 horas de apresentações ao vivo.

Detalhe importante:  Em geral, quem se aprimora naquilo que gosta tem muito mais chances de alcançar grandes objetivos. Os médicos, engenheiros, consultores, escritores, psicólogos, vendedores, ou quaisquer outros profissionais talentosos, com mais horas de prática deliberada serão sempre os melhores. Como já dizia Aristóteles, há mais de 2.300 anos, “somos aquilo que fazemos repetidamente. Portanto, a excelência não é um ato, mas um hábito”.

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Publicado em: 23/01/11

A maioria dos gestores sonha em formar a equipe ideal ou melhorar a atual. Seguem dez sugestões para formar ou extrair o melhor de sua equipe.

1- Invista mais tempo para conhecer a personalidade das pessoas.

Todo mundo sem exceção deixa um rastro durante a vida e este histórico indica tendências futuras. Tudo o que uma pessoa conseguiu até agora e tudo o que espera conseguir é muito influenciado por sua personalidade. Não seria exagero afirmar que é o patrimônio mais importante de uma pessoa. Portanto, é dramaticamente importante conhecer a personalidade de seus funcionários ou dos candidatos a trabalhar com você. Conheça o Disc, os motivadores e as principais atitudes de cada um.

2- Não force a barra.

Apesar da personalidade adquirir alguma maleabilidade com o passar dos anos, a estrutura (a base) continua sendo a mesma durante toda a vida – “Lagartixa não vira jacaré”. Não é bom negócio cobrar e insistir em coisas improváveis. Por exemplo: se uma pessoa é tímida, não lute contra isso, apenas administre. Provavelmente a praia dela não é lidar com o público. O contrário também é verdadeiro: se você tem um super extrovertido, colocá-lo para trabalhar fechado num escritório será uma tortura.

3- Identifique os pontos fortes.

A inteligência e a eficiência de uma pessoa dependem de seu sucesso em tirar proveito de suas conexões mentais mais fortes. Ter um funcionário muito exigente, teimoso, perfeccionista, mandão, falante, desconfiado ou qualquer comportamento que, socialmente é visto como inadequado, pode se tornar um ponto forte, se utilizado em tarefas que demandem estes comportamentos. O sucesso está em descobrir e aprimorar os pontos fortes das pessoas. Procure posicionar as pessoas onde elas possam usar seus talentos na maior parte de seu tempo. O perfeccionista gosta de organizar, o extrovertido de se relacionar, o dominante de comandar, o impaciente de acelerar.

4- Identifique os pontos limitantes.

Ponto limitante é um ponto fraco que está atrapalhando e prejudicando o desempenho da pessoa. É essencial identificá-los e ajustá-los.

5- Use adequadamente os motivadores.

As empresas têm basicamente 4 grandes moedas para oferecer a seus colaboradores e cada pessoa se motiva em diferentes intensidades com cada uma delas:

Dinheiro – Está relacionado ao salário, comissão, bônus por desempenho e outros mecanismos de recompensa monetária;

Segurançaconforto – Tem relação com a segurança (estabilidade) assim como bom ambiente de trabalho e (ou) pouca pressão.

Aprendizado – É todo conhecimento que a empresa proporciona por meio de treinamentos formais e do aprendizado informal que se adquire durante o período de trabalho.

Reconhecimento ou status – É como a empresa proporciona aprovação social ao indivíduo: elogios públicos, promoções e compartilhar o sucesso têm a ver com esta “moeda”.

Algumas pessoas tem o  dinheiro como principal motivador, outras preferem conforto, outras status, e algumas tem o aprendizado como fator mais importante.  Para obter um ambiente de trabalho saudável e produtivo para ambas as partes, é fundamental que  se motive diferentemente as pessoas de acordo com que mais as estimula.

6- Faça prática deliberada

Prática Deliberada é aquilo que fazemos especificamente para melhorar aquilo que já temos de bom. Significa desenvolver com técnicas, estudo e repetição nossos talentos. Um grande talento sem o esforço do treinamento e da repetição não gera resultados. Muita prática deliberada significará melhor desempenho. ‘Toneladas’ de prática deliberada resultarão na Excelência.

7- Defina metas

Se você seguir as 6 sugestões anteriores, terá autoridade para cobrar metas mais agressivas. Explique os motivos e estipule metas de aumento de faturamento, aumento de margem e diminuição de custos.

8- Cobre resultados

Parece óbvio, mas muitas empresas estipulam metas gerais e não cobram metas individuais. Sempre que possível cobre metas individualmente. A maioria das pessoas consegue um desempenho 20 a 30% superior quando as metas são quantitativas e medidas e avaliadas mensalmente.

9 – Institua a meritocracia

Premie, reconheça e promova os melhores, independentemente do tempo de casa que possuam. Isso dará um “choque de gestão” e motivará os mais talentosos e determinados.

10- Dê o exemplo

As pessoas só acreditam em um programa de melhoria, se quem o proponha o siga rigorosamente e sem complacência. O exemplo vem de cima.

Estas 10 ações exigirão algum esforço físico e principalmente mental, mas garanto que se bem utilizadas trarão ótimos resultados.

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Ter a equipe ideal de colaboradores é o segredo para o sucesso de qualquer empreendimento. Mas nem sempre é viável, ou mesmo necessário, recorrer ao mercado para fazer os ajustes necessários no seu time, especialmente em empresas de pequeno porte onde os recursos são escassos.

Algumas medidas simples podem ajudar o gestor a transformar seu quadro de colabores na equipe ideal sem recorrer a demissões ou contratações. Confira as dicas de Eduardo Ferraz, consultor em gestão de pessoas e autor do livro “Por que a gente é do jeito que a gente é?” (Editora Gente):

1. Conheça seus colaboradores
Conhecer o histórico de seus colaboradores e entender a personalidade de cada um é fundamental para montar um time de sucesso. Entender o que cada um pode trazer para a equipe e saber respeitar as suas limitações é fundamental. “Não é bom negócio cobrar e insistir em coisas improváveis. Por exemplo: se uma pessoa é tímida,. provavelmente a praia dela não é lidar com o público. O contrário também é verdadeiro: se você tem um funcionário super extrovertido, colocá-lo para trabalhar fechado num escritório será uma tortura. Não lute contra isso Pense em mudá-los de função ou de ambiente”, explica Ferraz.

2. Identifique os pontos fortes
A eficiência de um time depende da capacidade do gestor de tirar proveito das melhores qualidades dos seus colaboradores. Às vezes, até um defeito pode ser usado a favor da equipe. “Ter um funcionário muito teimoso, perfeccionista, mandão, falante, desconfiado ou qualquer comportamento que socialmente é visto como inadequado pode se tornar um ponto forte, se utilizado em tarefas que demandem estas características”, justifica o especialista. “O sucesso está em descobrir e aprimorar os pontos fortes de seus colaboradores”.

3. Encontre a função certa para cada um
Até o mais brilhante dos profissionais pode entregar resultados pouco satisfatórios se não for alocado à área que melhor explora seus interesses e habilidades. “Procure posicionar as pessoas onde elas possam usar seus talentos na maior parte de seu tempo. O perfeccionista gosta de organizar, o extrovertido de se relacionar, o dominante de comandar, o impaciente de acelerar”, define o especialista.

4. Saiba manter sua equipe motivada
Segundo Ferraz, as empresas têm basicamente quatro grandes moedas para oferecer a seus colaboradores e cada pessoa responde em diferente intensidade a cada uma delas. A primeira e mais óbvia é o dinheiro – salário, comissão, bônus por desempenho e outros mecanismos de recompensa monetária; a segunda é a segurança – fatores como estabilidade e bom ambiente de trabalho entram nesta conta; a terceira é o aprendizado – o conhecimento que a empresa proporciona por meio de treinamentos e do aprendizado adquirido no dia-a-dia trabalho; a quarta é reconhecimento – como a empresa premia o trabalho do profissional, seja com elogios públicos, promoções ou outras formas de recompensa. O uso de cada uma destas moedas deve se adequar ao perfil de cada funcionário – não há uma formula única.

5. A prática leva à perfeição
Para ter uma equipe de sucesso, é preciso melhorar aquilo que já se tem de bom. Ferraz recomenda que isso seja feito através da “prática deliberada”, atividades explicitamente voltadas a aperfeiçoar talentos e melhorar o desempenho através da repetição. “Um grande talento sem o esforço do treinamento e da repetição não gera resultados. Muita prática deliberada significará melhor desempenho. Toneladas de prática deliberada resultará em excelência”, diz.

6. Defina metas e cobre resultados
Pode parecer óbvio, mas muitas empresas definem objetivos gerais mas se esquecem de estabelecer metas individuais. “Se você seguir os passos anteriores, terá o alicerce para cobrar metas mais agressivas. Explique os motivos e estipule metas de aumento de faturamento, aumento de margem e diminuição de custos”, aconselha Ferraz. Segundo o consultor, a maioria das pessoas consegue um desempenho 20% a 30% superior quando as metas são definidas em termos quantitativas e avaliadas mensalmente.

7. Premie os melhores
Se você quer motivar os funcionários mais talentosos e determinados da sua equipe, premie, reconheça e promova os melhores, independentemente do tempo de casa que possuam. “Isso provocará um ‘choque de gestão’ no time”, justifica Ferraz.

8. Dê o exemplo
As pessoas só acreditam em um programa de melhoria, se quem o proponha o segue rigorosamente. O exemplo vêm de cima.

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