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Ser empreendedor significa também ser chefe em algum momento. Para isso, é importante se preparar e desenvolver habilidades para lidar com a equipe. O especialista em liderança e consultor de gestão de pessoas Eduardo Ferraz dá a dica neste vídeo para empreendedores

http://exame.abril.com.br/videos/dicas-para-empreendedores/as-caracteristicas-dos-chefes-que-empreendedores-podem-ter

Motivar seus funcionários para que eles trabalhem mais contentes pode ser o grande diferencial da sua empresa na hora de atrair talentos. O especialista em liderança e consultor de gestão de pessoas Eduardo Ferraz explica como neste vídeo.

http://exame.abril.com.br/videos/dicas-para-empreendedores/como-ter-funcionarios-mais-felizes/

Como fazer com que a rotina de trabalho de uma empresa seja mais produtiva?
Respondido por Eduardo Ferraz, especialista em gestão de pessoas

A rotina, mesmo nas pequenas empresas, propicia uma lógica de funcionamento que é fundamental para que as pessoas possam ter um bom planejamento de seu tempo e de suas atividades. Entretanto, tudo o que é muito burocrático cansa, desmotiva e induz à zona de conforto. Para ter um dia a dia produtivo, mas sem monotonia, sugiro as seguintes dicas:

1. Seja acessível
Uma das maiores vantagens de se trabalhar em empresas de pequeno ou médio porte é a proximidade com o dono do negócio. Por isso, esteja disponível sempre que possível para se relacionar com seus colaboradores. Tão importante quanto ouvir as pessoas, é dar retorno a respeito de suas sugestões e críticas. Isso demonstra deferência e respeito.

2. Seja flexível
Estimule sua equipe a criar alternativas aos procedimentos corriqueiros. Ser flexível dá uma margem de manobra que as grandes companhias não costumam ter. Você pode, por exemplo, liberar as pessoas para fazer alguns trabalhos em casa um ou dois dias por mês ou ter um banco de horas informal em que os colaboradores possam compensar um trabalho extra com folgas.

3. Tenha momentos informais
Comemorar o aniversário das pessoas, fazer um happy hour, promover pequenos campeonatos esportivos, assistir juntos um filme inspirador, por exemplo, são ações que geram um espírito de camaradagem e reforça o trabalho de equipe. A maioria das pessoas trabalha mais disposta e motivada quando conhece o lado “humano” de seus colegas, chefes e subordinados.

4. Dê feedbacks assertivos
Ser franco e justo é muito melhor do que ser omisso e complacente, pois dá às pessoas a percepção de que o clima é agradável, mas a indolência e os maus resultados não serão tolerados. Procure dar feedbacks frequentes para todos os seus colaboradores: elogie o bom desempenho e aponte as falhas com objetividade e clareza dizendo em que a pessoa pode melhorar e os caminhos que você sugere para que isso ocorra.

5. Premie o bom desempenho
Trabalhos ou desempenhos consistentemente acima da média devem ser reconhecidos e premiados. Valorize explicitamente os indivíduos mais dedicados e comprometidos com os resultados da empresa. No começo, isso pode gerar um pouco de competição, mas, com o passar do tempo, se os critérios forem justos, essa cultura tende a se espalhar pela empresa e contaminar positivamente o ambiente de trabalho.

http://exame.abril.com.br/pme/dicas-de-especialista/noticias/5-dicas-para-empreendedores-terem-uma-rotina-mais-produtiva

Especialista Eduardo Ferraz lista recomendações para que uma crítica seja bem feita

Como levar críticas para um funcionário?
Respondido por Eduardo Ferraz, especialista em gestão de pessoas

Uma das habilidades mais difíceis para qualquer ser humano é criticar outra pessoa sem magoá-la ou deixá-la com raiva. Quando o crítico é o proprietário de uma pequena empresa, é ainda mais delicado, pois a convivência é diária e não existem níveis hierárquicos que filtrem as relações entre as partes. Se o líder é muito duro, pode ofender. Se é muito complacente, não consegue corrigir maus resultados. Para que a mensagem seja bem entendida e assimilada seguem seis dicas:

1- Filtre as informações
Procure analisar os fatos antes de tomar qualquer atitude. Tenha certeza de que a crítica é justa e descubra com que frequência a pessoa comete os mesmos deslizes. Isso lhe dará muito mais segurança para ser objetivo em suas colocações.

2- Acerte na intensidade 
Falhas pequenas e esporádicas deveriam ser relevadas. Erros graves ou frequentes não poderiam ser tolerados. Promova as consequências proporcionais ao mau comportamento e variando desde uma simples advertência até a demissão por justa causa.

3- Critique o comportamento, não o indivíduo
Dizer que a pessoa teve um mau desempenho em uma tarefa específica é muito mais produtivo do que chamá-la de incompetente ou desqualificada. No primeiro caso, você enseja oportunidade de melhoria, no segundo, você dá a entender que a pessoa é um caso perdido e, se for isso mesmo, demita mas não a ofenda.

4- Controle suas emoções
Não eleve o tom de voz, não seja agressivo ou ameaçador, pois, se isso ocorrer, a pessoa ficará muito resistente e, ao mesmo tempo, ofendida. Também não tenha pena ou seja condescendente. Se a crítica é justa, deve ser feita de maneira equilibrada e segura.

5- Seja direto
Brasileiros tendem a ser culturalmente muito indiretos ao fazer críticas. Se isso acontecer, a pessoa poderá não entender onde você quer chegar e achar, inclusive, que você está falando sobre terceiros. Seja breve, direto e exemplifique com fatos suas observações.

6- Mostre boa vontade
Logo após criticar, explique que não há nenhum problema pessoal e coloque-se à disposição para ajudar o indivíduo a melhorar o desempenho ou o comportamento, deixando claro que você torce por ele.

Nunca é agradável criticar, mas se você seguir estas regras básicas, além de não ofender, provavelmente será respeitado por sua assertividade e dará oportunidades reais de melhorias à pessoa criticada.

http://exame.abril.com.br/pme/dicas-de-especialista/noticias/como-criticar-funcionarios-sem-ofender

5 exemplos de líderes para inspirar os empreendedores
Respondido por Eduardo Ferraz, especialista em gestão de pessoas

Os grandes líderes têm características marcantes e positivas de personalidade, como também comportamentos polêmicos. O objetivo deste artigo é apontar quais estilos de alguns destes líderes podem servir de exemplo para empreendedores dos mais diferentes segmentos de mercado.

1. Steve Jobs
É reconhecido como o gênio que revolucionou áreas distintas e fez da Apple a empresa mais valiosa do planeta, antes de falecer em 2011. Teve como características marcantes o alto padrão de exigência, o perfeccionismo e a capacidade única de colocar em funcionamento equipamentos e tecnologias nunca antes imaginados. Jobs serve de referência como um líder que formava e comandava equipes de altíssima performance, com pessoas que se complementavam para executar e aprimorar suas ideias.

2. Bernardinho
Bernardo Rezende é o treinador com mais títulos na história do voleibol mundial, incluindo cinco medalhas olímpicas consecutivas, dirigindo as seleções brasileiras feminina e masculina. Seus grandes diferenciais são a disciplina, determinação e verdadeira obsessão por treinar suas equipes até chegar próximo da perfeição.

3. José Roberto Guimarães
José Roberto é o único técnico campeão olímpico com seleções masculina (Barcelona 1992) e feminina de voleibol (Pequim 2008 e Londres 2012). Seu estilo de liderança valoriza muito o comprometimento, o trabalho de longo prazo e a paciência para obter resultados. Ele incentiva bastante o companheirismo entre os membros da equipe e consegue com isso motivar igualmente titulares e reservas. Como principal exemplo a ser seguido, mantém a calma e transmite segurança mesmo em condições extremas.

4. Jorge Paulo Lemann
Com uma fortuna avaliada hoje em 17 bilhões de dólares é um dos controladores da AB InBev, a maior cervejaria do mundo, Burger King, ALL, Lojas Americanas, e outras várias empresas, junto com seus sócios de décadas, Marcel Telles e Beto Sicupira. Foi o precursor no Brasil da aplicação da meritocracia e todas as suas empresas têm metas agressivas de crescimento e redução de custos atrelados a altos bônus em dinheiro e promoções a cargos de liderança em pouco tempo.

5. Warren Buffet
É um dos três homens mais ricos do mundo há mais de 20 anos e considerado o mais bem sucedido investidor de todos os tempos. Tem como características admiráveis a frugalidade – mora na mesma casa há mais de 50 anos; o foco no longo prazo – aplica por décadas nas mesmas empresas e o apreço pela gestão profissional – diz que só compra ações de empresas das quais conheça as qualidades pessoais e profissionais de quem as comanda.

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Eduardo Ferraz, especialista em liderança e gestão de pessoas, lista recomendações para que a sucessão de uma empresa não seja traumática

Como preparar a empresa para a sucessão?
Respondido por Eduardo Ferraz, especialista em gestão de pessoas

Realizar uma sucessão em qualquer empresa é um grande desafio, se for familiar ainda mais, pois as estatísticas mostram que apenas 5% das empresas familiares conseguem chegar à terceira geração.

Suceder líderes medíocres é fácil, o problema é substituir líderes reconhecidamente capazes e vitoriosos. Essas pessoas, muitas vezes, construíram sua empresa do zero e sentem enormes dificuldades em fazer a transição para membros da família ou mesmo para profissionais de fora, pois o sucesso aliado ao apego cria barreiras difíceis de serem ultrapassadas.

Seguem aqui algumas dicas de como preparar uma sucessão sem traumas.

1- Planeje com muita antecedência 
Não espere ficar cansado ou doente para planejar sua saída. Uma boa sucessão começa a ser preparada com, no mínimo, 10 anos de antecedência, observando quem da família ou dos funcionários realmente tem aptidão para o cargo.

2- Treine os candidatos
Capacite ao máximo os candidatos à sucessão. Essa capacitação deve ser dada tanto por meio de treinamentos formais (graduação, pós-graduação, cursos in company), quanto informais, onde a pessoa passa por diferentes cargos e funções.

3- Analise as aptidões 
Será fundamental que você analise não só os resultados que cada candidato obtém, mas também seus comportamentos no dia a dia. Estilo de liderança, postura diante de conflitos e flexibilidade para resolver problemas serão ótimos indicativos.

4- Evite conflitos desnecessários
A sucessão é uma corrida de obstáculos, não uma guerra. Deixe claro aos candidatos que não serão toleradas brigas pelo poder e quando houver discussões medie e intervenha para que não se transformem em conflitos irreconciliáveis.

5- Comece a delegar 
Para conseguir passar o poder sem traumas e com baixo risco, comece a delegar cada vez mais funções importantes às pessoas mais qualificadas. Isso servirá como um teste, tanto para eles quanto para você. Bons resultados significam que você está no caminho certo.

6- Defina o sucessor
Se tudo correr bem, um ano antes de sua saída, eleja o sucessor oficialmente e passe aos poucos todas as suas incumbências e, onde houver dificuldades, acompanhe com mais intensidade.

Toda transição é complexa, mas, se bem conduzida, pode tornar a empresa ainda mais bem sucedida.

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Especialista em liderança e gestão de pessoas lista recomendações para empreendedores que desejam ser menos centralizadores

Como ser menos centralizador?
Respondido por Eduardo Ferraz, especialista em gestão de pessoas

Empresas bem sucedidas, principalmente as pequenas, dependem muito do esforço e do talento de seu líder para tocar a gestão do dia a dia. O problema é que, muitas vezes, esse sucesso acaba deixando o líder refém de si mesmo, pois centraliza todas as decisões, executa tarefas desnecessárias, atende todos ao mesmo tempo e ainda tenta planejar o futuro.

Isso pode ser bom para o ego de alguns, mas é péssimo para a saúde e muito arriscado para o negócio, já que se o líder ficar doente ou cometer alguns erros a mais a empresa afunda. Para melhorar a gestão da empresa e melhorar sua qualidade de vida, seguem algumas dicas práticas.

1. Delegue o operacional
Tarefas operacionais como atender telefonemas, checar estoques, pagar pequenas contas e verificar os pedidos de clientes, entre outras, deveriam ser delegadas para que sobre mais tempo para você dedicar a funções mais estratégicas.

2. Treine pessoalmente seus colaboradores
Líderes bem sucedidos têm uma maneira especial de fazer algumas tarefas como atender bem os clientes, calcular custos, definir a margem de lucro etc. Procure ensinar seus funcionários a executar essas tarefas como você faria.

3. Tolere pequenos erros
Por mais que você ensine, no início haverá pequenos erros que deverão servir como oportunidades para melhorias.

4. Estimule iniciativas
Quando você começar a descentralizar algumas decisões, com o passar do tempo, a confiança da equipe aumentará e as pessoas tenderão a ser mais autônomas e criativas. Estimule e elogie as melhores iniciativas.

5. Dê um tempo
Participar de treinamentos em outras cidades, visitar clientes, conhecer in loco as melhores práticas da concorrência ou procurar novas oportunidades de negócio, dará um tempo precioso para que seus colaboradores façam a gestão sem sua presença.

Se você praticar estas sugestões por pelo menos seis meses, observará que a produtividade aumentará, assim como a confiança na capacidade de seus colaboradores em realizar algumas tarefas tão bem, ou até melhor que você.

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Especialista em liderança e gestão de pessoas lista quais são as atitudes que devem ser evitadas

A maior parte dos empreendedores, principalmente de pequenas empresas, toca seu negócio na base da tentativa e erro, fazendo muitas adaptações e corrigindo o rumo da empresa conforme surgem os problemas e as oportunidades. O lado positivo é a flexibilidade, o que dá boa margem de manobra, mas também gera erros e consequências ruins que podem ser evitadas. É sobre os principais erros cometidos e como evitá-los que falarei a seguir.

1. Excesso de informalidade

Ser pequeno não significa ser totalmente informal. Alguns empresários tocam o negócio como se todos os clientes e funcionários fossem velhos amigos. Muita gente se aproveita disso para abusar de sua boa vontade e vice-versa.

Isso gera uma tolerância muito maior com o erro e as pessoas se acostumam a produzir pouco, atrasar entregas, e demorar para pagar porque se sentem negociando com um “amigo” que aceita a ineficiência. Seu negócio precisa ter um mínimo de profissionalismo e formalidade para crescer e prosperar.

2. Falta de foco

Quando a empresa começa a dar certo o risco de perder o foco aumenta muito. A empresa começa, por exemplo, produzindo tijolos de alta qualidade e em alguns meses se endivida e começa a produzir telhas, que não têm a mesma qualidade. As vendas diminuem e todo negócio afunda. Mantenha o foco naquilo que sua empresa realmente faz muito bem e só diversifique depois de uma análise rigorosa. Isso acaba contaminando a equipe e prejudicando o negócio

3. Perfil inadequado

Quem tem um negócio próprio, quase sempre, trabalha muito mais do que quando era funcionário de outras empresas e, nos primeiros meses, ou anos, ganhará menos e correrá muito mais riscos. O empreendedor precisa ter uma personalidade que tolere bem estas dificuldades. Se você tiver o perfil adequado terá muito mais chances de ser bem sucedido.

http://exame.abril.com.br/pme/dicas-de-especialista/noticias/os-5-principais-erros-cometidos-por-empreendedores

Especialista Eduardo Ferraz lista recomendações que podem ajudar donos de pequenas empresas a dar feedback para a sua equipe.

Feedbacks são informações dadas a um indivíduo para indicar como está seu desempenho e como sua atuação está afetando outras pessoas. O feedback pode motivar ou desmotivar o profissional dependendo de como for utilizado.

Para funcionar, é preciso ter conteúdo, lógica e justiça. Todos precisamos de elogios, para manter atitudes construtivas, e também de críticas, para ajustar deficiências. Para o feedback tornar-se realmente produtivo, sugiro algumas dicas para empreendedores:

1. Seja justo
Antes de fazer críticas ou elogios, analise se são realmente merecidos.

2. Seja específico
Dizer “este relatório ficou excelente” é melhor que dizer “você faz bons relatórios”. Se for uma crítica, diga “este parágrafo não está claro” ao invés de “o relatório tem falhas”.

3. Seja criterioso
Elogiar demais ou criticar por qualquer motivo perde rapidamente o efeito, pois as pessoas se acostumam e não dão muita importância.

4. Não faça críticas destrutivas
Não misture a situação criticada com a pessoa. Diga: “Esse trabalho merecia mais atenção” ao invés de “Você é um desleixado”.

5. Mantenha uma postura equilibrada
Modere seu tom de voz e seu gestual. As pessoas prestam mais atenção e absorvem melhor informações que venham de pessoas que demonstram equilíbrio emocional.

6. Fale na hora certa
Um elogio quando dado em público será ainda mais relevante para a autoestima de quem recebe. Uma crítica sempre deve ser em particular, para não humilhar a pessoa.

7. Seja sincero
As pessoas percebem facilmente quando o feedback é “forçado”. Portanto não “doure a pílula”. Sinceridade ainda conta muito.

Muitas pesquisas têm indicado que estes requisitos, quando seguidos consistentemente, melhoram muito o ambiente de trabalho e também a produtividade das empresas, pois aumentam a confiança da equipe na capacidade e na habilidade do líder em manter as pessoas sempre bem informadas sobre o próprio desempenho.

http://exame.abril.com.br/pme/dicas-de-especialista/noticias/7-dicas-para-feedbacks-produtivos