Aprenda a identificar os diferentes estilos comportamentais entre os colegas de trabalho e faça o teste para descobrir se você é uma pessoa difícil de lidar

Os especialistas são unânimes: o bom relacionamento no ambiente de trabalho é essencial para o desenvolvimento da carreira. Há situações, porém, em que o modo de agir de um colega ou do chefe transforma em rede de intrigas o que poderia ser uma pacífica, mesmo que agitada, rotina profissional. A pessoa difícil, explica o consultor em gestão de pessoas Eduardo Ferraz, é aquela que ignora as necessidades alheias, não faz concessões e é egoísta e intimidadora. “Também pode ser uma pessoa intolerante, impaciente ou indecisa – aspectos que interferem diretamente na rotina profissional e pessoal”.

Em seu novo livro, Negocie qualquer coisa com qualquer pessoa (Ed. Gente, 29,90 reais), que chega às livrarias no dia 1º de abril, Ferraz ensina a identificar o perfil de cada pessoa e a driblar as dificuldades para negociar com as mais complicadas. “Pessoas difíceis não mudam. É possível, contudo, aprender técnicas para lidar melhor com elas no dia a dia”, explica.

Segundo pesquisa realizada pela consultoria Pactive em 22 Estados brasileiros, os entraves nas relações interpessoais aparecem exatamente quando é necessário negociar com pessoas difíceis: 45,3% das pessoas desistem de pedir algo a um colega por medo de entrar em um conflito. “Os processos de negociação nada mais são do que acordos que fazemos quando queremos algo de outra pessoa. Os brasileiros, porém, tendem a evitar relações desse tipo com pessoas consideradas difíceis por medo de perder o embate”, explica Ferraz. “A negociação implica em saber o que é possível oferecer ao outro e em que pontos dá para ceder para que o convívio seja proveitoso para ambas as partes.”

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“Uma negociação é uma relação de troca. Se você vai lidar com uma pessoa difícil, saiba o que você poderá oferecer em troca”, diz Eduardo Ferraz. Isso não significa, explica o consultor, manipular ou chantagear a pessoa difícil até ela ceder, mas sim oferecer-lhe algo de seu interesse. “Apenas faça concessões se isso não for prejudicar você. Caso contrário, reavalie as estratégias de negociação”, completa.

Alinhar a comunicação, afirmam os especialistas, depende de uma atitude primordial: eliminar ao máximo as emoções que podem estar envolvidas na relação com o colega difícil e tratar a questão com o máximo de racionalidade, amparado-se em argumentos concretos. “Se um dos lados fica muito nervoso, é preciso recuar e remarcar a conversa. É mais indicado do que prosseguir em um diálogo que possa fugir ao controle”, diz Adriana.

A culpa pelos problemas de relacionamento no ambiente de trabalho sempre é dos colegas? “Antes de reclamar que ninguém cede às nossas vontades, é preciso fazer uma autoanálise para saber o quanto somos flexíveis”, observa Ferraz. Faça o teste desenvolvido por Ferraz e descubra se você é uma pessoa difícil:

Teste:

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Perfis diferentes – O consultor Eduardo Ferraz identifica cinco estilos de negociador que podem ser aplicados aos colegas no ambiente de trabalho: competitivo; cooperante; impaciente; perfeccionista e sedutor. “Cada pessoa tem um estilo predominante e outros secundários. Saber em qual perfil essa pessoa se enquadra dará a direção da conversa para negociar algum aspecto do trabalho”, diz. Identifique o perfil do seu colega de trabalho e aprenda a lidar com ele:

Algumas descobertas da neurociência podem ser bastante úteis para quem comanda equipes. O consultor Eduardo Ferraz, autor do livro “Seja a Pessoa Certa no Lugar Certo”, fala sobre isso, em mais um dos vídeos de carreira:

http://exame.abril.com.br/videos/sua-carreira/como-a-neurociencia-pode-contribuir-na-gestao-de-pessoas/

Nem desafio, nem aprendizado. Muitos profissionais têm apenas no dinheiro a fonte de motivação para trabalhar todos os dias. Tudo bem isso acontecer? Veja o que o consultor Eduardo Ferraz diz, em mais um dos vídeos de carreira:

http://exame.abril.com.br/videos/sua-carreira/pega-mal-ter-o-dinheiro-como-principal-motivador/

O que fazer quando seu nome é o próximo na lista de demissões? De acordo com o consultor Eduardo Ferraz, é possível que ainda haja tempo para quem quiser reverter a situação. Confira, em mais um dos vídeos de carreira:

http://exame.abril.com.br/videos/sua-carreira/o-que-fazer-ao-perceber-que-serei-demitido/

Alguns sinais podem indicar que você pode estar com os dias de contrato contados em uma empresa. O consultor Eduardo Ferraz fala sobre isso, em mais um dos vídeos de carreira:

http://exame.abril.com.br/videos/sua-carreira/quais-os-sinais-de-que-corro-o-risco-de-ser-demitido/

Presenciar alguém sofrendo uma injustiça no trabalho é uma situação difícil e que pode provocar reações em muitos profissionais. O consultor Eduardo Ferraz fala até que ponto é possível defender um colega de trabalho sem se prejudicar, em mais um dos vídeos de carreira:

http://exame.abril.com.br/videos/sua-carreira/ate-que-ponto-posso-defender-um-colega-sem-me-prejudicar/

Eduardo Ferraz, autor do livro “Seja a Pessoa Certa no Lugar certo”, explica se o tamanho de uma empresa é o que pode ou não limitar a ascensão profissional. Confira em mais um dos vídeos de carreira:

http://exame.abril.com.br/videos/sua-carreira/o-tamanho-da-empresa-da-o-limite-da-ascensao-profissional/

São três os requisitos que tornam fértil o terreno para que o seu chefe receba bem seus planos de mudança de área dentro da empresa. O consultor Eduardo Ferraz, autor do livro “Seja a Pessoa Certa no Lugar Certo”, explica quais são, em mais um dos vídeos de carreira:

http://exame.abril.com.br/videos/sua-carreira/como-contar-ao-chefe-que-quero-mudar-de-area/