Os colaboradores são parte fundamental de uma empresa. Funcionários eficientes produzem mais e, consequentemente, geram mais receita. Colaboradores treinados atendem bem e fidelizam os clientes.
Mas nem sempre é fácil encontrar os profissionais ideais. Falta de qualificação e comprometimento são alguns dos problemas que podem prejudicar as empresas.
A formação de um bom time começa antes mesmo da contratação. “Primeiramente, o empresário deve avaliar que tipo de funcionário ele quer para sua empresa. Não adianta contratar uma pessoa com um perfil empreendedor, se o empresário ou gestor é centralizador”, exemplifica Bibiana Carneiro, diretora da BCME Consulting, consultoria especializada em planejamento estratégico para pequenas e médias empresas.
O dono da empresa precisa, antes de mais nada, fazer uma auto-avaliação e descobrir o perfil de colaborador que poderá complementar o dele.
Depois, é preciso estipular as características e os conhecimentos necessários para esse colaborador. Um bom atendente, por exemplo, deve gostar de trabalhar com público. Já na produção são necessárias pessoas habilidosas e com facilidade para lidar com rotinas e repetições.
‘Qualidade tem custo’
Definido o perfil do funcionário, é preciso determinar quanto a empresa está disposta a investir nele. O empresário precisa estar ciente de que fazer economia nesse momento pode resultar em prejuízo lá na frente. Contratar um funcionário pouco qualificado para uma função estratégica é um erro.
“Um exemplo são as pessoas contratadas para atendimento ao cliente. Como o empresário vai exigir um atendimento de qualidade de um funcionário sem uma formação específica para isso? Qualidade tem seu custo. Encontrar e manter um funcionário qualificado custa mais que um salário mínimo”, diz Bibiana.
Definida a questão financeira, é hora de divulgar a vaga e fazer uma triagem dos currículos recebidos a partir das características pré-determinadas. Uma entrevista servirá para identificar o potencial do candidato.
Depois da contratação, o treinamento
O processo, porém, não termina com a contratação. Um bom treinamento é fundamental.
O passo seguinte será criar comprometimento e motivação. Funcionários engajados geram mais resultados e evitam que a empresa tenha de lidar com o problema da rotatividade, que gera custos.
“Muitas PMEs nem tentam reter funcionários porque acham que estão em desvantagem com relação às grandes. Mas, nas pequenas e médias empresas, os funcionários têm acesso direto aos donos e acabam sendo multitarefas, o que permite mais aprendizado”, diz Eduardo Ferraz, consultor de gestão de pessoas.
Aproximar-se do funcionário e oferecer benefícios que grandes empresas geralmente não podem oferecer, como horário diferenciado de trabalho e oportunidade de trafegar por diferentes funções, podem ser a saída para tornar os colaboradores fiéis.
6 dicas para escolher e manter bons funcionários
– É imprescindível escolher bem os funcionários e treiná-los. Um bom atendente, por exemplo, deve gostar de trabalhar com público.
– É necessário esclarecer qual é a missão e o objetivo da empresa para a equipe, e também definir as funções complementares de cada colaborador.
– Deve-se criar um regulamento interno, uma cartilha com regras de convivência, direitos e deveres de cada funcionário. A partir daí, é possível monitorá-los e coordená-los.
– É importante investir no treinamento e na manutenção de funcionários motivados. A redução da rotatividade de funcionários reduz os custos com pessoal.
– É fundamental envolver todos que trabalham na empresa em todas as etapas de planejamento, incluindo a elaboração da missão, visão e estabelecimento das metas.
– O colaborador deve estar sempre atualizado sobre os produtos que a empresa oferece e seu uso adequado, para que possa informar corretamente ao cliente e tire dúvidas.
Fonte: Sebrae Nacional
O programa com casos de sucesso e avaliações de consultores mostra a diferença de ter-se um time de colaboradores fiel e bem treinado. O vídeo oferece dicas valiosas para o sucesso do empreendimento.