Posts

Pequenas e médias empresas, na maioria dos casos, não conseguem pagar salários ou remuneração variável no mesmo patamar das grandes companhias. Esta é uma realidade comum não só no Brasil, mas no mundo todo. Entretanto, há outros fatores que podem motivar tanto ou mais que dinheiro e que podem ser muito mais utilizados, valorizados e difundidos por empresas de menor porte para atrair e reter talentos. Vamos a eles:

1. Autonomia
Empresas de menor porte podem oferecer um motivador valiosíssimo para quem tem iniciativa e responsabilidade: Autonomia para decidir. Como há poucos funcionários e pouca burocracia fica mais fácil para os colaboradores interagirem com clientes, fornecedores e parceiros comerciais, a fim de buscar melhores alternativas para o negócio e principalmente liberdade para agir.

2. Aprendizado informal
O aprendizado formal acontece com treinamentos técnicos que muitas vezes são caros e inacessíveis para quem não tem um orçamento robusto. No entanto, há muito mais oportunidades para as pessoas que gostam de aprender rapidamente, pois é mais fácil transitar em todas as áreas de uma média ou pequena empresa para conversar e assimilar conhecimentos com quem entende mais de cada assunto: contabilidade, vendas, produção, marketing e RH, por exemplo.

3. Flexibilidade
Pequenos negócios podem oferecer uma flexibilidade muito maior como jornada de trabalho variável, home-office, horário especial para estudos e até um banco de horas combinado entre as partes. Também é muito mais fácil que o colaborador mude de função em um tempo muito menor que nas grandes empresas, desde que se mostre interessado.

4. Efeito trampolim
Muitos profissionais de sucesso, começaram suas carreiras em pequenas empresas. É possível dominar todo processo do negócio em poucos anos, ganhar experiência e, se for o caso, buscar com muito mais chances um cargo em uma grande empresa ou expertise para montar o próprio negócio.

5. Autorrealização
Nos pequenos negócios é possível participar de um novo projeto desde o início e em todas as suas etapas. Quando a pessoa gosta do trabalho fica muito mais fácil se autorrealizar, pois pode acompanhar quase diariamente os resultados de seu esforço e, quando necessário, fazer ajustes e melhorias quase imediatas.

http://exame.abril.com.br/pme/dicas-de-especialista/noticias/5-fatores-que-podem-motivar-mais-que-dinheiro

 

Se quando você pensa em alavancar o resultado de seus funcionários o que vem à mente são aquelas campanhas enormes – e caríssimas- de motivação, pode ser que você esteja errado. É possível chegar a bons resultados usando outras moedas de troca que não o dinheiro.

Com lançamento marcado para a segunda quinzena de julho, o livro “Seja a pessoa certa no lugar certo”, de autoria do consultor de gestão de pessoas Eduardo Ferraz, deverá ajudar profissionais na trajetória do autoconhecimento – e também promete iluminar o caminho dos gestores de equipe.

“Na prática, em qualquer empresa do mundo, seja uma padaria ou uma petroleira multinacional, haverá sempre cinco principais moedas de troca com os funcionários”, explica Ferraz. A primeira delas, naturalmente, é a remuneração.

No entanto, são as outras quatro moedas que escondem uma mina de motivação para gestores que querem dar um estímulo para os funcionários e não podem buscar ajuda dos cofres da empresa. “Os únicos custos são a boa vontade e o trabalho mental”, lembra Ferraz.

A sugestões de Ferraz são bastante abrangentes, por isso, vale lembrar quanto maior o seu conhecimento sobre os seus funcionários, maior será a sua capacidade de equalizar essas moedas de troca de forma mais efetiva e mais barata.

1 Conforto

Oferecer segurança e conforto para os funcionários é uma boa alternativa para quem quer estimular a equipe sem por a mão no bolso. Se um novo projeto deverá demandar mais da equipe, por exemplo, Ferraz sugere um banco de horas informal, como forma de reconhecimento dos esforços adicionais. “Se você comunicar o funcionário que ele será recompensado, ao menos em horas, já é um grande estímulo”, afirma.
Nesse campo entra também a flexibilidade de horário e a previsibilidade de iniciativas e prazos. No entanto, tudo isso precisa não só ser comunicado aos funcionários, como deve ser valorizado na hora da contratação. “O custo financeiro dessa prática é zero e pode ser melhor explorada”, diz.

2 Aprendizado

Possibilidades de aprendizado sempre funcionam bem como uma ferramenta de troca com os funcionários – em especial os mais jovens. Mas se o caixa da empresa não tem permitido o investimento em pós-graduações e MBAs, por exemplo, a oportunidade de vivenciar outros setores e experiências pode funcionar muito bom. “Existem empresas que são verdadeiras escolas, que possibilitam o que chamo de aprendizado tácito. É importante que os gestores saibam valorizar isso”, diz Ferraz.

O chamado job rotation – que pressupõe a oportunidade de trocar de atividade dentro da mesma empresa por período pré-determinado – é uma prática barata que pode ser atendida. “Esse aprendizado informal acaba sendo muito mais valioso para os funcionários”, diz.

3 Reconhecimento

É claro que uma promoção é sempre a forma mais óbvia de reconhecer o trabalho de um funcionário. Mas a prática constante do feedback é um trabalho que só exige um maior cuidado na gestão da equipe.

O custo dessa ferramenta é apenas a boa vontade de dar retornos sinceros e objetivos aos funcionários. “Elogiar só por elogiar tira o valor dessa moeda de troca. Assim como a crítica excessiva torna ela frágil”, afirma Ferraz. “O reconhecimento é importantíssimo.”

4 Autorrealização

Quem nunca viu aqueles funcionários que não ganham uma fortuna, não têm segurança de seus cargos – que nem são altos – e ainda assim trabalham com todo o prazer? Essa sensação vem da sensação de pertencer a uma equipe que de fato faz a diferença. “Ele precisa ter essa sensação clara da sua missão”, diz Ferraz. “No caso de um restaurante, por exemplo, saber que ele fez parte da elaboração de uma receita que foi eleita a melhor da cidade, por exemplo, é garantia de que haverá mais retorno daquele trabalho.”

http://exame.abril.com.br/gestao/noticias/4-formas-de-motivar-seus-funcionarios-sem-por-a-mao-no-bolso?page=1