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Diz a prática que, no Brasil, o ano começa verdadeiramente, depois do Carnaval. Esse é um bom momento para os gestores fazerem um balanço e partir efetivamente para ações que tragam bons resultados para seus negócios. A principal delas é a análise de sua equipe de trabalho. Será que você tem o time certo?

A maioria dos gestores sonha em ter, em suas empresas, a “equipe ideal”, e, muitas vezes, acha que a solução está do lado de fora. O que muitos não percebem é que há alternativas para aprimorar as pessoas que você já tem.

Seguem nove dicas para isso acontecer:

1 – Invista mais tempo para conhecer a personalidade de seus colaboradores.
Todo mundo sem exceção deixa um rastro durante a vida e este histórico indica tendências futuras. Portanto, é muito importante conhecer a personalidade de seus funcionários.

2 – Não force a natureza das pessoas.
Apesar de a personalidade adquirir alguma maleabilidade com o passar dos anos, a estrutura continua sendo a mesma durante toda a vida – “Lagartixa não vira jacaré”. Não é bom negócio cobrar coisas improváveis. Por exemplo: se uma pessoa é tímida, não lute contra isso, apenas administre. Provavelmente a praia dela não é lidar com o público. O contrário também é verdadeiro: se você tem um super extrovertido, colocá-lo para trabalhar fechado num escritório será uma tortura. Pense em mudá-los de função ou de ambiente.

3 – Identifique os pontos fortes.
Ter um funcionário muito exigente, teimoso, perfeccionista, mandão, falante, desconfiado ou qualquer comportamento que, socialmente é visto como inadequado, pode se tornar um ponto forte, se utilizado em tarefas que demandem estes comportamentos.

4 – Posicione as pessoas onde elas rendem mais.
Procure posicionar as pessoas onde elas possam usar seus estilos particulares na maior parte do tempo. O perfeccionista gosta de organizar, o extrovertido de se relacionar, o dominante de comandar, o impaciente de acelerar.

5 – Faça prática deliberada.
Prática deliberada é aquilo que fazemos especificamente para aprimorar o que já temos de bom. Significa desenvolver com técnicas, estudo e repetição nossos talentos. Muita prática deliberada significará melhor desempenho. ‘Toneladas’ de prática deliberada resultarão na excelência.

6 – Defina metas ousadas.
Se você seguir as sugestões anteriores, terá autoridade para cobrar metas mais agressivas. Estipule metas para o incremento do faturamento, aumento da lucratividade e diminuição de custos.

7 – Cobre resultados.
Parece óbvio, mas muitas empresas estipulam metas globais, mas não cobram metas individuais. A maioria das pessoas consegue um desempenho 20% a 30% superior quando as metas são justas, claras, e principalmente avaliadas individualmente.

8 – Institua a meritocracia.
Premie, reconheça e promova os melhores, independente do tempo de casa que possuam. Isso dará um “choque de gestão” e motivará os mais talentosos e determinados.

9 – Dê o exemplo.
As pessoas só acreditam em um programa de melhoria se quem o propõe o sigue rigorosamente. O exemplo vem de cima.

Estas ações exigirão algum esforço, mas garanto que se bem utilizadas trarão ótimos resultados.

Publicação no site: http://www.canalrh.com.br/Mundos/colunistas_artigo.asp?ace_news=%7b963E14C6-2213-4E95-B5BC-61652D5BE1E5%7d&o=%7bF7661CB5-9D67-414B-A587-32BE34D0CA47%7d&sp=ARJ/KxFT5QVK414U9p/MF-WTT5T1Gy21D:7

O começo de ano é sempre um bom momento para as pessoas avaliarem seu desempenho profissional, o desenvolvimento da carreira e, principalmente, planejarem como serem mais bem sucedidas.

Em meus 20 anos de carreira em consultorias, treinamentos e palestras, a pergunta que mais ouço é: Existem atalhos para o sucesso? E a resposta tem sido a seguinte: “O único caminho seguro para  alcançar o sucesso é aprimorar seus talentos e trabalhar para conquistar autoridade moral.”

Para ter uma carreira promissora, as pessoas deveriam se preocupar em acumular bagagem para obter autoridade moral, que nada mais é do que ter a reputação de alguém reconhecidamente competente para resolver problemas e identificar soluções. Uma pessoa, em qualquer profissão, sem autoridade é refém de muitas circunstâncias: crises, chefes incompetentes, falta de perspectiva, competição interna, futuro incerto. A maior vantagem (ou problema para quem não a tem) é que autoridade não se compra, se conquista.

A autoridade moral é composta por quatro fatores que se somam e se complementam. São eles:

1-  Conhecimento – Você tem que buscar os melhores conhecimentos técnicos existentes no mercado. Só faça o melhor que couber em seu bolso. A melhor graduação, pós-graduação, escola de idiomas, treinamentos.

2-  Prática Deliberada – Aprimore deliberadamente seus pontos fortes, conserte seus pontos limitantes e não perca tempo com seus pontos fracos.

3-  Profissionalismo – Além de ser uma pessoa ética, procure atingir a excelência no que faz. Cumpra tudo o que prometer e de preferência entregue um pouco além.

4-  Reputação – Conquiste o respeito por suas realizações, não por suas promessas. Credibilidade demora anos (às vezes décadas) para ser construída e minutos para ser perdida. Tome cuidado em preservá-la.

A soma dessas atitudes será correspondente à autoridade adquirida e é ela o maior patrimônio qualquer que seja sua profissão ou negócio.