O começo de ano é sempre um bom momento para as pessoas avaliarem seu desempenho profissional, o desenvolvimento da carreira e, principalmente, planejarem como serem mais bem sucedidas.

Em meus 20 anos de carreira em consultorias, treinamentos e palestras, a pergunta que mais ouço é: Existem atalhos para o sucesso? E a resposta tem sido a seguinte: “O único caminho seguro para  alcançar o sucesso é aprimorar seus talentos e trabalhar para conquistar autoridade moral.”

Para ter uma carreira promissora, as pessoas deveriam se preocupar em acumular bagagem para obter autoridade moral, que nada mais é do que ter a reputação de alguém reconhecidamente competente para resolver problemas e identificar soluções. Uma pessoa, em qualquer profissão, sem autoridade é refém de muitas circunstâncias: crises, chefes incompetentes, falta de perspectiva, competição interna, futuro incerto. A maior vantagem (ou problema para quem não a tem) é que autoridade não se compra, se conquista.

A autoridade moral é composta por quatro fatores que se somam e se complementam. São eles:

1-  Conhecimento – Você tem que buscar os melhores conhecimentos técnicos existentes no mercado. Só faça o melhor que couber em seu bolso. A melhor graduação, pós-graduação, escola de idiomas, treinamentos.

2-  Prática Deliberada – Aprimore deliberadamente seus pontos fortes, conserte seus pontos limitantes e não perca tempo com seus pontos fracos.

3-  Profissionalismo – Além de ser uma pessoa ética, procure atingir a excelência no que faz. Cumpra tudo o que prometer e de preferência entregue um pouco além.

4-  Reputação – Conquiste o respeito por suas realizações, não por suas promessas. Credibilidade demora anos (às vezes décadas) para ser construída e minutos para ser perdida. Tome cuidado em preservá-la.

A soma dessas atitudes será correspondente à autoridade adquirida e é ela o maior patrimônio qualquer que seja sua profissão ou negócio.

A alteração do artigo sexto da Lei 12.551, da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) determina que todos os trabalhadores que executam suas atividades fora do local de trabalho, seja em casa ou à distância, passam a ter os mesmos direitos daqueles que exercem suas funções dentro das empresas. Com isso  o home office, pode ser uma alternativa ainda mais interessante tanto para empresas quanto,  principalmente, para os funcionários. Segundo o Censo 2010, realizado pelo IBGE, mais de 30 milhões de brasileiros trabalham em casa.

No entanto, para realmente ser um fator positivo é importante que a empresa tenha uma estrutura preparada para essa modalidade e a pessoa tenha o perfil adequado para esse tipo de trabalho. Segundo o consultor especializado em Gestão de Pessoas, Eduardo Ferraz,  é fundamental fazer uma análise do histórico de vida e o rastro profissional de cada candidato, evitando problemas e frustrações futuras.

Para trabalhar bem em casa, segundo o consultor, a pessoa precisa ter algumas características básicas. Entre elas, ser disciplinada, pontual, e organizada. “Se o funcionário já apresenta esse comportamento no ambiente de trabalho, ele também será assim em casa. O que vai mudar será apenas o contexto”.

O profissional que, ao contrário, precisa trabalhar em equipe, gosta de trocar ideias com várias pessoas e que é muito sociável, certamente terá dificuldades para trabalhar isolado em casa. “Mesmo que no curto prazo a alternativa se mostre atraente, em médio e longo prazo ele não vai aguentar”.

Outros problemas muito comuns enfrentados por quem opta trabalhar em home office é saber administrar a rotina e separar o público e o privado. Trabalhar com  filhos pequenos em casa pode ser muito estressante se não houver disciplina. “Os filhos sabem que o pai ou a mãe está logo ali ao lado e isso pode dificultar a concentração. O ideal é ter uma estrutura adequada, com pessoas que possam dar conta das demandas do lar,  e combinar limites e horários”. Além disso, Ferraz destaca que é importante criar uma rotina como se estivesse na empresa, separando bem os horários para as atividades pessoais e profissionais. “Ou a pessoa cai na armadilha de trabalhar as 24 horas do dia ou acha que poderá trabalhar a hora que quiser, e não ter nenhuma rotina. É preciso ter muita disciplina para evitar os extremos”.

Para evitar a perda de contato com a empresa, Ferraz sugere visitas regulares. “Você trabalha em casa, mas ainda faz parte da estrutura social e política da empresa. É importante estar atualizado e informado sobre o que está acontecendo no dia a dia da companhia. Pelo menos uma ou duas vezes na semana, vá trabalhar com a equipe no escritório para ver e ser visto”, finaliza.

As pessoas de um modo geral, – seja um empreendedor, um executivo ou  um estudante – estão cada vez mais expostas a um alto nível de estresse provocado pelo excesso de informação por meio dos meios de comunicação tradicionais, digitais ou até mesmo com quem lidamos no dia a dia. Vivemos um verdadeiro bombardeio de informações, e nem todos estão sabendo lidar com isso da melhor maneira.

O conhecimento humano está aumentando muito rapidamente. Há alguns anos, o professor Stephen Kanitz escreveu o seguinte comentário em um artigo: “(…) embora, coletivamente o mundo esteja ficando mais inteligente, individualmente estamos ficando cada vez mais burros”.

Quem lê bastante talvez consiga ler cerca de dois mil livros durante a vida, o que já significa muita informação. Mas isso é uma gota no oceano se comparado aos mais de 50 milhões de livros catalogados, ou às bilhões de páginas na internet. Como, então, decidir o que selecionar nessa quantidade absurda de informações?

O ideal seria especializar-se em algo útil e saber muito sobre esse assunto. Acabou a era do generalista. Aquele que sabe um pouco de tudo e não sabe muito sobre nada.

Para aperfeiçoar seus talentos, você terá que, deliberadamente, ignorar milhões de informações para se concentrar onde você é melhor, a ponto de se tornar referência em seu campo de atuação. Além disso, procure ler ou estudar informações produzidas por pessoas que tenham autoridade – teórica e prática comprovada sobre o tema que abordam. Cuidado para não encher seu cofre de chumbo achando que é ouro.

Não fique mudando de emprego, entrando e saindo de cursos universitários, fazendo qualquer treinamento ou seguindo as orientações do primeiro guru que apareça pela frente.

Tenha foco!

Especialize-se nas áreas onde você é naturalmente talentoso e aprofunde-se em assuntos onde possa fazer a diferença!

Excesso de informação pode prejudicar sua carreira

Consultor em Gestão de Pessoas diz que acabou a era do generalista; o importante é manter o foco

O excesso de informações recebidas pela Internet, rádio, TV, entre outros canais, que deveria ser algo positivo, pode se tornar prejudicial, principalmente, com relação à carreira. Nessas horas, na dúvida do que fazer, em que curso investir, mudar ou não de emprego, é preciso ter foco e se aprofundar naquilo que mais interessa a você.

Confira abaixo o artigo de Eduardo Ferraz, consultor em Gestão de Pessoas e autor do livro “Por que a gente é do jeito que a gente é?”:

Todos nós estamos cada vez mais expostos a um alto nível de estresse provocado pelo excesso de informação por meio dos meios de comunicação tradicionais, digitais ou até mesmo com quem lidamos no cotidiano. Vivemos um verdadeiro bombardeio de informações, e nem todos sabem lidar com isso.

O conhecimento humano está aumentando muito rapidamente. Há alguns anos, o professor Stephen Kanitz escreveu o seguinte comentário em um artigo: “(…) embora, coletivamente o mundo esteja ficando mais inteligente, individualmente estamos ficando cada vez mais burros”.

Quem lê bastante talvez consiga ler cerca de dois mil livros durante a vida, o que já significa muita informação. Mas isso é uma gota no oceano se comparado aos mais de 50 milhões de livros catalogados ou às bilhões de páginas na Internet. Como, então, decidir o que selecionar nessa quantidade absurda de informações?

O ideal seria se especializar em algo útil e saber muito sobre esse assunto. Acabou a era do generalista – aquele que sabe um pouco de tudo, mas não sabe muito sobre nada.

Para aperfeiçoar seus talentos, você terá que, deliberadamente, ignorar milhões de informações para se concentrar onde você é melhor, a ponto de se tornar referência em seu campo de atuação. Procure ler ou estudar informações produzidas por pessoas que tenham autoridade – teórica e prática – comprovada sobre o tema que abordam. Cuidado para não encher seu cofre de chumbo achando que é ouro.

Não fique mudando de emprego, entrando e saindo de cursos universitários, fazendo qualquer treinamento ou seguindo as orientações do primeiro guru que apareça pela frente.

Tenha foco. Especialize-se nas áreas onde você é naturalmente talentoso e se aprofunde em assuntos onde possa fazer a diferença.

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