Muitas empresas (principalmente as grandes) têm, por escrito, normas de conduta para orientar seus funcionários quanto à relação com clientes, colegas, fornecedores e concorrentes.

Muitas destas regras são úteis e outras estão ali apenas para constar, pois não costumam ser seguidas nem pelos próprios dirigentes. Os valores de uma empresa podem e devem estar escritos mas, antes de tudo, precisam ser seguidos.

Veja quatro valores que são universais e que deveriam ser seguidos por qualquer empresa que queira ser bem sucedida por muito tempo.

Ética – Parece uma palavra bonitinha, mas questionada em um país com tantos casos de corrupção, inclusive nas empresas privadas. Cumprir com todas as obrigações (contratos, salários, impostos etc.) traz segurança institucional para todos os funcionários e respeito por parte do mercado. Fazer o certo e evitar as pequenas malandragens custa mais caro, dá mais trabalho, mas vale muito a pena no longo prazo.

Meritocracia – Implementar a cultura do mérito é quase uma obrigação para quem quer aumentar a produtividade, os lucros e fidelizar clientes e colaboradores. Meritocracia pressupõe premiar, seja com promoções, aumento de salário, treinamentos ou pequenas regalias, aqueles que merecem, independentemente do tempo de casa, bem como punir, inclusive com demissão, quem não conseguir ou não quiser produzir com qualidade.

Melhoria contínua – A melhoria nos processos, produtos e serviços deveria ser uma obsessão contínua e uma prática diária de todos os colaboradores – a começar por seus dirigentes. Quando uma empresa se preocupa, genuinamente, em aprimorar o que já funciona bem, mostra a todos que, mesmo que seja muito bem sucedida, não tolera a zona de conforto. Companhias assim, além de admiradas, são verdadeiros “imãs” que atraem e retêm pessoas talentosas.

Foco nas pessoas – Empresas que se preocupam de verdade em dar as melhores condições de trabalho a seus colaboradores, tanto com relação aos benefícios quanto à política de treinamentos e feedbacks constantes, ficam conhecidas por bom atendimento aos clientes e criam como consequência a cultura da “dor de dono”, ou seja, as pessoas trabalham e agem na empresa como se fossem donas.

http://exame.abril.com.br/pme/noticias/4-valores-que-toda-pequena-empresa-deveria-ter/

“Ó vida, ó azar!”. O bordão da hiena Hardy, do desenho animado do estúdio Hanna Barbera, também entrou para o discurso de muita gente por aí. E, na vida real, a frase não tem nada de engraçada. Pior: ela pode acabar com as chances de ascensão profissional – e só confirmar o mantra. Mas a sina pode mudar. Veja como em mais um dos vídeos de carreira. Desta vez com Eduardo Ferraz, autor do livro “Seja a pessoa certa no lugar certo”.

http://exame.abril.com.br/videos/sua-carreira/sou-um-pessimista-assumido-da-para-mudar-isso

Ao lado de enumerar o “perfeccionismo” como seu principal defeito, classificar a si mesmo como uma pessoa proativa também é um dos clichês mais clássicos das entrevistas de emprego. Mas será que você é mesmo? Em mais um dos vídeos de carreira, Eduardo Ferraz, autor do livro “Seja a pessoa certa no lugar certo”, desmistifica o conceito e ensina como se tornar alguém que se antecipa na hora de solucionar problemas.

http://exame.abril.com.br/videos/sua-carreira/como-ser-proativo-de-verdade/

Costumo dizer em treinamentos e consultorias que, na maioria das vezes, os profissionais são demitidos por más atitudes e não por deficiências técnicas ou maus resultados. O que gera uma boa reputação profissional é o efeito acumulado de anos de atitudes positivas. Se você tiver boas atitudes no dia a dia, construirá um patrimônio moral que, acumulado por anos, será de grande valor.

Existem muitas atitudes positivas. Em meu novo livro “Seja a pessoa certa no lugar certo”, selecionei as que tenho observado e classificado como de grande relevância no sucesso profissional, independentemente da área de atuação.

Disposição: É a capacidade de estar sempre alerta, disposto e disponível para as mais diferentes tarefas, sem ninguém mandar. Pessoas muito dispostas são cada vez mais essenciais, pois têm uma capacidade de trabalho redobrada, não desanimam facilmente e servem de exemplo para quem as rodeia.

Pontualidade: É cada vez mais valorizada. Trata-se de sinal de respeito e comprometimento com os demais. Ser pontual não significa apenas chegar no horário, mas cumprir prazos ou negociá-los, previamente. Implica também dar retorno aos e-mails, telefonemas ou quaisquer solicitações o mais rapidamente.

“Estudabilidade”: Inventei esta palavra, para resumir uma atitude importantíssima: a determinação em aprender, estudar, pesquisar, procurar alternativas e soluções para problemas e desafios. Há pessoas que conseguem resolver situações difíceis, pelo estudo de casos solucionados por outros indivíduos.

Proatividade: Um dos significados do prefixo “pro” é antecipação. A pessoa proativa está sempre se antecipando aos acontecimentos, fazendo planos de como agir no futuro baseado em uma análise racional do presente, identificando e selecionando alternativas para diferentes cenários. Pessoas assim resolvem os desafios antes de se transformarem em problemas.

Resiliência: É a habilidade do indivíduo para superar obstáculos ou resistir à pressão de situações adversas sem entrar em desespero. É também a capacidade de enfrentar e resolver problemas sem se abater ou desanimar. Indivíduos resilientes conseguem, muitas vezes, transformar sofrimento em aprendizado.

Profissionalismo: É a determinação do indivíduo de cumprir seu trabalho de maneira correta e bem planejada. É também a atitude de sempre entregar tudo o que é combinado em todas as áreas profissionais. Pessoas assim se desdobram para cumprir a palavra ou seus compromissos de qualquer maneira.

Coragem: É a capacidade de enfrentar desafios com confiança e destemor ou de se expor em situações de crise ou dificuldade com confiança e firmeza, mesmo correndo riscos que a maioria não aceitaria. Pessoas assim contagiam todos a sua volta, com seu exemplo de enfrentar os problemas mais difíceis em primeiro lugar.

Temperança: Significa equilibrar-se, colocar-se sob limites e procurar assegurar o domínio da vontade sobre os instintos. Ter temperança é uma qualidade de quem modera o que faz, não age apenas pelas suas vontades e que sabe tomar decisões equilibradas. Significa ter a capacidade de medir muito bem as consequências de seus atos.

Altruísmo: A palavra altruísmo foi criada pelo filósofo francês Auguste Comte, que a definiu como “o grupo de disposições que inclinam os seres humanos a se dedicar aos outros”. É a atitude de abdicar de interesses pessoais em benefício de outra pessoa ou do interesse coletivo. Pessoas altruístas conquistam a admiração e o respeito por seus atos, não por suas palavras.

Empatia: É a capacidade psicológica de compreender pensamentos e emoções, procurando experimentar, de maneira objetiva e racional, os sentimentos dos outros indivíduos. É a habilidade de se colocar no lugar das pessoas, para compreender de que modo elas tomam suas decisões, não necessariamente para ajudá-las, mas para negociar melhor, por exemplo.

Quanto mais você desenvolvê-las, melhores serão seus resultados profissionais e pessoais.

 

Emprestado da física, o termo resiliência é a capacidade de passar por situações difíceis sem surtar em maior ou menor grau. Nem todos possuem esta característica, mas, segundo especialista, é possível desenvolvê-la. Veja como em mais um dos vídeos de carreira.

http://exame.abril.com.br/videos/sua-carreira/naturalmente-nao-sou-resiliente-como-mudar

São Paulo  – Emprestado da física, o termo resiliência é a capacidade de passar por situações difíceis sem surtar em maior ou menor grau. Nem todos possuem esta característica, mas, segundo especialista, é possível desenvolvê-la. Veja como em mais um dos vídeos de carreira.

http://exame.abril.com.br/videos/sua-carreira/naturalmente-nao-sou-resiliente-como-mudar

 

Em uma época em que a ideia de colaboração pauta a cultura e os valores da maior parte das empresas, a figura do profissional que puxa o tapete alheio perde, sim, cada vez mais espaço. No lugar, são valorizadas as pessoas que têm empatia pelos colegas de trabalho e estão dispostas a ajudar. Sim, isso mesmo. Mas o que fazer quando o “altruísmo” não é seu forte? Em mais um dos vídeos de carreira, Eduardo Ferraz, autor do livro “Seja a pessoa certa no lugar certo” traz a resposta.

http://exame.abril.com.br/videos/sua-carreira/os-passos-para-ser-mais-altruista-no-trabalho/

Há uma característica essencial para os empreendedores que querem ganhar a confiança de suas equipes: a coerência. O especialista em gestão de pessoas Eduardo Ferraz explica a importância de ser um líder coerente na sua pequena empresa

http://exame.abril.com.br/videos/dicas-para-empreendedores/como-conquistar-a-confianca-da-sua-equipe

Quais as ferramentas que podem ajudar na gestão de uma empresa?
Respondido por Eduardo Ferraz, especialista em gestão de pessoas

Nos últimos anos, muitas ferramentas de gestão se tornaram corriqueiras no cotidiano das pequenas e médias empresas. Elas podem ajudar – e muito – o líder a entender melhor tanto a própria empresa quanto o mercado em que atua, o que propiciará uma definição muito mais realista sobre os resultados que queira atingir, bem como se planejar melhor para o futuro.

Existem dezenas de teorias, mas muitas são de difícil aplicação ou não passam de modismos que duram pouco. Comentarei a seguir uma ferramenta que é usada há anos em empresas de grande porte, com muito sucesso, e que pode ser perfeitamente adaptada aos pequenos e médios negócios, a análise SWOT.

A ferramenta é indicada para aprofundar o conhecimento do negócio em quatro grandes dimensões. Aqui, o ponto chave é ser absolutamente realista, pois de nada adiantaria uma análise irrealisticamente otimista ou pessimista.

1. Strengths 
Quais são os pontos fortes da sua empresa? Tem a ver com os diferenciais que poucos têm ou atividades que dão lucro ou atraem clientes. Pode ser um produto especial, equipe qualificada ou um modelo de distribuição inovador, por exemplo.

2. Weaknesses 
Quais são os pontos fracos do seu negócio? São aquelas áreas em que há deficiências que causam problemas ou prejuízos constantes. Pode ser, por exemplo, um produto ultrapassado, alta rotatividade de pessoal ou pouca capacidade de investimento.

3. Opportunities 
Quais as oportunidades que você teria para aprimorar seu negócio? Isso tem relação com as chances que poucos concorrentes conseguem aproveitar de imediato. São situações como a saída de um concorrente importante ou interesse de investidores em seu segmento de mercado.

4. Threats 
São as ameaças graves à continuidade de seu negócio. Pode ser a entrada de um concorrente poderoso no mercado, a criação de um novo produto que você não tenha acesso ou a descoberta de uma nova tecnologia que mude as regras atuais ou ainda um aumento de custos que você não consiga acompanhar.

Normalmente, os pontos fortes e fracos estão dentro da própria empresa, enquanto as oportunidades e as ameaças são situações de mercado que não dependem, em princípio, de sua atuação. Se feita com critério e profundidade, a análise SWOT, além de custar muito pouco, lhe dará informações valiosas para planejar ações que aumentem as chances de sucesso da sua empresa.

 

http://exame.abril.com.br/pme/dicas-de-especialista/noticias/a-principal-ferramenta-para-ajudar-na-gestao-de-uma-empresa