Chorar, gritar ou tratar mal os colegas podem ser armadilhas para quem quer manter o emprego. Saiba por que é importante aprender a se controlar nessas horas

Apesar de passarmos mais da metade do tempo no trabalho, o ambiente profissional tem suas regras. Demonstrar emoções em excesso, por exemplo, pode ser uma atitude desfavorável, apesar de ser impossível se controlar 100% do tempo.

Uma pesquisa realizada pela escritora americana Anne Kreamer mostrou que 41% das mulheres e 9% dos homens já choraram durante o expediente. “Excessos chamam muito a atenção, principalmente pelos efeitos colaterais que eles causam como a queda de produtividade do funcionário”, explica o consultor em gestão de pessoas Eduardo Ferraz.
Ferraz defende que reações emocionais mais extremas devem ser mantidas dentro do razoável, já que esse tipo de atitude pode prejudicar o profissional e até resultar em demissão.  “Se você tem vontade de chorar por motivos profissionais ou pessoais, peça para se retirar e só retorne quando a emoção tiver passado”, diz. O consultor recomenda que situações como essa não se repitam com freqüência. “Chorar, gritar ou se zangar frequentemente demonstra descontrole emocional, e, dependendo da posição que você ocupe ou almeje ocupar, pode ser extremamente prejudicial”.
Não pense que apenas o choro é visto como demonstração de emoção exagerada. Ferraz explica que gritar, falar palavrões, mau humor constante e ser grosseiro com os colegas podem ser atitudes mais perigosas para a estabilidade profissional do que chegar às lágrimas.
Segundoo consultor, uma conversa franca com o gestor para expor as tensões pelas quais o funcionário está passando pode ajudar a resolver o problema. “Quando a pessoa perde o controle com muita frequência e não consegue mais reagir, é recomendável pedir férias ou até uma licença médica. Afinal, todos estão sujeitos a fases difíceis. Quanto mais cedo o profissional perceber o problema e procurar ajuda, maiores serão as chances de controlar a situação.”

Quantas vezes, no meio do trânsito, você se lamentou do fato que sua casa e emprego estão há quilômetros de distância? Até que ponto, vale a pena abrir mão de um bom salário para trabalhar perto do local onde você mora? Em mais um dos vídeos de carreira, Eduardo Ferraz, autor do livro “Seja a pessoa certa no lugar certo” lança alguns argumentos no assunto.

http://exame.abril.com.br/videos/sua-carreira/vale-a-pena-ganhar-menos-e-trabalhar-perto-de-casa/

São Paulo – Para muita gente, segunda-feira é sinônimo de início da maratona de uma agenda de atividades repletas de pesar.

A razão para isso, em alguns casos, é a desconexão entre o que a pessoa é e o que o trabalho dela oferece (ou permite). Se o profissional é um artista, por exemplo, provavelmente, ficará muito entediado em uma função que exija repetição.

Em outros casos, no entanto, a intermitente insatisfação passa pela falta de percepção prática de que nem tudo na vida é perfeito – nem mesmo a carreira dos sonhos.

“O emprego ideal é aquele em que 70% do tempo você faz o que adora e 30%, coisas desagradáveis”, explica Eduardo Ferraz, autor do livro “Seja a pessoa certa no lugar certo”.

Ou seja, até a melhor das situações tem também seu lado B. E cabe a cada profissional aprender a se adaptar a este fato da vida.

Algumas estratégias simples, como criar um ciclo de recompensas ou ajustar sua maneira de encarar a vida, podem ser úteis para o processo de lapidação da felicidade no trabalho. Confira:

1 Alinhe expectativas

O primeiro passo para uma semana mais plena está em colocar os pés no chão e ajustar suas expectativas com o tom da realidade.

Por exemplo, não adianta se encher de esperança de que os dias serão tranquilos se o prazo para entrega de um projeto está logo ali. Tampouco ficar ranzinza por isso.

“A vida é uma continuidade, ela não dá saltos”, diz Ferraz. “É ação e reação. A semana atual é consequência do seu histórico da semana passada, da retrasada e do mês passado”.

Ter consciência disso é a base para preparar o corpo e a mente para o que está por vir – sem stress exagerado ou frustração.

2 Questione seus caminhos

Feito isso, é hora de avaliar as coordenadas que você está seguindo para viabilizar a própria carreira. “Reserve quinze minutos do dia para pensar no que é estratégico. Você está na direção que você quer? Está fazendo algo por que escolheu?”, sugere Alex Bonifácio, autor do livro “Pense Grande”.

Ao fazer este tipo de questionamento, ele explica, é possível dar prioridade ao que realmente é importante e, se necessário, até fazer mudanças de rota. “Você aumenta o aproveitamento no longo prazo”, diz.

3 Tenha metas

Além de garantir foco, metas também oferecem o necessário senso de direção – item que contribui para a satisfação pessoal.

Isso significa que ter claros objetivos de longo prazo é essencial, mas não suficiente. Segundo os especialistas, é preciso também criar metas de curto prazo que garantam a você pequenas vitórias ao longo do processo.

“A gente tem que comemorar os pequenos avanços em todas as etapas”, afirma Mônica Latorre, da Ativar.

Assim, mesmo se a meta de longo prazo não for alcançada, você terá condições de se alegrar e minimizar a frustração.

4 Dê presentes para si mesmo

Outra estratégia para elevar os índices de satisfação é criar um ciclo de recompensas. Funciona mais ou menos assim: cada pequeno avanço em direção ao seu objetivo vale um presente ou um mimo.

“Dê a si mesmo uma massagem, um almoço em um bom restaurante, um tempo livre”, enumera Ferraz. “Somos movidos por pequenas metas, as de longo prazo podem ser frustrantes”.

5 Desafie-se

Crie o hábito de deixar a sua zona de conforto e “subir a régua”. “Nossas potencialidades são ilimitadas, a gente tem que se provocar para extrair cada vez mais do nosso potencial”, diz Mônica.

Em outras palavras, toda semana, tente se colocar em um lugar ou uma situação que nunca esteve antes. Crie desafios inéditos. “Isso nos move a querer mais”, afirma a especialista.

6 Coloque os custos no papel

“A gente presta pouca atenção nos custos invisíveis que não aparecem no balanço, mas deixam a semana pesada e o trabalho mais penoso”, diz Bonifácio.

Neste sentido, já parou para pensar no preço de reclamar de tudo ou quanto custa gastar horas em reuniões intermináveis? E o que você perde ao não compartilhar ideias ou usar o próprio potencial?

Pois bem. Antes de dar uma resposta atravessada, guardar seu talento para si por causa do medo ou perder tempo com ninharias, faça uma avaliação de custo-benefício e opte pelo caminho mais leve.

7 Lembre-se: não está fácil para ninguém

Como já dissemos, nada na vida é perfeito. Lembrar-se diariamente disso pode ajudá-lo a encarar os “poréns” do seu trabalho com menos pesar.

“Tenha a noção de que as coisas não são fáceis para ninguém, nem para quem está no trabalho mais espetacular do mundo”, diz Ferraz. Ou seja, se consola, você não está sozinho diante das imperfeições da sua carreira.

http://exame.abril.com.br/carreira/noticias/7-atitudes-simples-para-ter-uma-semana-de-trabalho-feliz

Muitos gestores gostariam de ter um ambiente de trabalho mais saudável, e uma equipe participativa e engajada. Porém, têm medo que com isso abram espaço para as críticas e as reclamações.  Acontece que receber críticas também é bom!

Pessoas comprometidas e dedicadas dão muitas sugestões, participam intensamente do dia a dia da empresa e, claro, não se conformam com o erro, criticando o que funciona mal, e dando contribuições para melhorias contínuas nos processos de trabalho.

A maioria das empresas têm estruturas enxutas,  dependem ainda mais desta participação efetiva de toda sua equipe. Portanto, uma tarefa essencial do líder é estimular a livre circulação de ideias por toda a companhia, já que as melhores contribuições surgem em ambientes vibrantes, que por sua vez melhoram o ambiente e a produtividade.

Seguem algumas dicas para estimular a participação de seus funcionários:

Esteja disponível para ouvir – Líderes que sempre estão dispostos a ouvir sugestões estão sempre aprendendo algo novo, sem ter a obrigação de aceitar tudo que ouvem.

Valorize opiniões divergentes – Analise e debata as diferentes opiniões sobre um mesmo assunto. As pessoas se sentem valorizadas quando suas ideias e opiniões são debatidas, o que estimula uma participação mais intensa de todos.

Estimule sugestões de melhorias – Tenha um email exclusivo para receber sugestões, além de uma reunião mensal para debater e implementar as melhores.

Premie as melhores sugestões. Faça concursos da melhor sugestão do trimestre, por exemplo, e premie através de pequenas quantias em dinheiro, um dia extra de folga ou treinamentos especiais aos ganhadores.

Aceite críticas. Críticas são muito bem vindas, quando melhoram os processos. Aceitar críticas construtivas faz parte do processo de aumento da confiança interna.

Dê o exemplo. Se você for um entusiasta da participação em debates, as pessoas aos poucos irão seguir o mesmo caminho.

Para ter sucesso duradouro a empresa precisa estimular a livre comunicação, já que um dos fatores que mais motivam as pessoas é dar-lhes a chance de utilizarem seu potencial máximo de contribuição.

Link: http://dtcom.com.br/site/index.php/dicas-para-ter-uma-equipe-mais-participativa/