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Ter um currículo bem organizado é como lançar a isca certa para o recrutador convocar um candidato para uma entrevista de emprego. E, como as empresas e as agências de Recursos Humanos usam cada vez mais ferramentas virtuais de seleção, também é importante cuidar da apresentação pela internet. A forma muda um pouco do papel para o site, mas, nos dois casos, a objetividade e a clareza são fundamentais para despertar a atenção de quem seleciona, abrindo portas.

— O currículo de papel deve ter apenas o que interessa, como nome e endereço completos, telefone, e-mail, e dados profissionais e pessoais — explica o consultor em Gestão de Pessoas Eduardo Ferraz.

O currículo virtual é mais completo e requer uma atualização constante.

— O site é mais completo e tem espaço para mais informações. O candidato deve colocar uma foto feita num ambiente corporativo e escrever uma carta de apresentação — afirma a consultora de Gestão de Pessoas Luciana Tegon.

Em ambos os casos, a orientação continua a mesma: os candidatos não devem mentir no currículo. Os clichês profissionais, como “sou proativo”, “gosto de trabalhar em equipe” e “cumpro metas”, também devem ficar de fora.

— Essas coisas devem ser ditas na entrevista, com exemplos concretos. Citar essas características pode até prejudicar o candidato. Se a função exigir que ele trabalhe sozinho, de nada adiantará gostar de trabalhar em equipe — diz Eduardo Ferraz.

Além de se cadastrar em sites de empresas, quem busca uma vaga pode usar sua rede de contatos para enviar um currículo, fazendo o chamado networking. Uma boa dica é encaminhá-lo por e-mail.

— O setor de Recursos Humanos vê com bons olhos a recomendação de um funcionário, mas a indicação só deve ser feita se você tiver abertura com o responsável pela área — afirma Luciana.
http://oglobo.globo.com/economia/emprego/vida-ganha-saiba-como-elaborar-curriculo-ideal-para-fisgar-um-bom-emprego-11067005

Qual é o caminho para ser mais feliz no trabalho e fugir das frustrações. Ou saber quando é a hora de mudar.

 

1º Bloco:

2º Bloco:

3º Bloco:

4º Bloco:

Em março desse ano a HSM, em parceria com a consultoria Empreenda, apresentou uma pesquisa que mostrava que, para 66% das empresas entrevistadas, 2011 seria o ano mais difícil para se reter talentos. Outro levantamento, feito pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI), mostrou que 69% das empresas consultadas têm muita dificuldade para encontrar mão de obra qualificada. Este quadro tende a piorar, pois se estima que, até 2015, o país precisará de oito milhões de novos empregos formais.

Como faltam profissionais experientes, as empresas estão cada vez mais ávidas por selecionar jovens dotados de habilidades como proatividade e disposição para aprender rápido. Só que, quando as empresas contratam pessoas assim, mas não os treinam e motivam adequadamente, eles partem logo para outros empregos. Culpa-se então a tal geração Y, que seria composta por pessoas entre os 20 e 30 e poucos anos, que não se contentam com nenhum trabalho por serem intolerantes, impulsivas e demasiadamente ambiciosas.

Em minha opinião, essa história de geração X, Y, e agora, Z é uma simplificação grosseira e um álibi conveniente para explicar as dificuldades das empresas em reter seus funcionários, principalmente os mais jovens. A verdade é que sempre existiram – independente do ano de nascimento, pessoas impacientes, agressivas, e que não param em lugar algum, assim como sempre existiu gente tranquila e disciplinada que passou ou passará muitos anos no mesmo emprego.

O que não havia há 20 ou 30 anos era a enorme carência de profissionais capacitados que há hoje em dia. Qualquer empresa brasileira que contratar uma pessoa competente e ambiciosa e não proporcionar oportunidades claras de desenvolvimento, vai perdê-la rapidinho! Seria um milagre, em condições de desemprego baixíssimo como é o nosso caso, se um bom profissional ficasse alguns anos esperando ser notado. Na verdade, quem tem um ótimo currículo percebe que as empresas estão desesperadas por gente assim, e usa isso a seu favor, trocando de emprego com frequência. Se, entretanto, ocorrer uma crise e o desemprego aumentar, a suposta geração Y desaparece, pois as pessoas simplesmente passam a ter menos opções e acabam  ficando mais tempo no mesmo lugar. É a velha lei da oferta e procura que continua valendo para todas as idades. Por isso, não se encontra a geração Y em lugares com altas taxas de desemprego.

Um funcionário em uma empresa, portanto, não deveria ser julgado por sua faixa etária, mas por seus talentos, atitudes e resultados. Existem pessoas mais ou menos resilientes, mais ou menos agressivas, mais ou menos ambiciosas e isso tem a ver com a personalidade delas, não com o ano em que nasceram.

Essa é uma realidade e está na hora de usar uma nova abordagem, pois o problema da alta rotatividade também é causado pelo despreparo das empresas, que não têm sabido selecionar profissionais com perfis adequados para as diferentes funções e quando os têm, não conseguem mantê-los por muito tempo.

Se os líderes quiserem resolver essa situação, terão que aprender a interpretar corretamente a personalidade de seus colaboradores, posicioná-los em funções onde possam usar seus talentos na maior parte de tempo, e treiná-los com frequência. Se você como líder fizer isso para valer, estará investindo de verdade na gestão das pessoas, o que proporcionará uma retenção muito maior (inclusive dos jovens) e um aumento considerável nos lucros.