Sabemos que o autoconhecimento é um fator fundamental na vida das pessoas.

Quanto mais nos conhecemos, maiores também são as chances de sabermos quais são os nossos desejos, vontades, bem como insatisfações, angústias ou tristezas.

De acordo com o livro “Seja a pessoa certa no lugar certo”, do consultor em gestão de pessoas, Eduardo Ferraz, muita gente está insatisfeita ou frustrada com sua vida profissional. E isso, justamente por não terem a certeza de estarem no lugar mais adequado.

Engana-se quem pensa que esta é uma demanda exclusiva de jovens em início de sua vida profissional. Para Eduardo Ferraz, isso acontece com indivíduos em todos os estágios da carreira. E a principal causa da insatisfação profissional é que as pessoas se autoconhecem pouco, afirma o consultor.

Por não conhecerem sua personalidade a fundo, muita gente se sente tateando no escuro quanto à carreira. E para ser a pessoa certa no lugar certo é preciso aprimorar seu autoconhecimento e, com isso, saber escolher profissões, cargos ou atividades compatíveis com sua personalidade, esclarece Eduardo Ferraz.

Segundo o consultor, antes de mudar qualquer aspecto em sua profissão, ou de seguir uma nova direção, a pessoa precisa analisar dois pontos fundamentais: conhecer seus pontos fortes para aproveitá-los ao máximo, além de ter consciência de seus pontos limitantes para, então, ajustá-los.

Para isso, o profissional precisa entender o que é possível mudar e o que deve ser aceito para usar sua energia, bem como obter o melhor de si, finaliza o consultor Eduardo Ferraz.

http://estilo.br.msn.com/tempodemulher/carreira/5-dicas-para-desenvolver-o-autoconhecimento#image=1

Não importa a área ou a empresa, há regras implícitas que dificilmente funcionários não cumprem no ambiente profissional. Falar mal do chefe, fazer fofocas dos colegas, não interagir com a equipe ou ser preconceituoso com alguém. Isso é conhecido e faz parte daquela cartilha básica que dita “como não se portar no trabalho”. Mas e aquilo que essa ‘cartilha’ não diz? No dia a dia profissional, podemos cometer grandes erros quando achamos justamente que estamos no caminho correto. São pequenas atitudes ou falta de iniciativas que podem fazer a diferença para o funcionário. Época NEGÓCIOS conversou com Eduardo Ferraz, consultor em gestão de pessoas, e Claudia Monari, diretora da Divisão Outplacement & Career Planning da RH Career Center para revelar cinco erros que você pode cometer sem nem perceber:

Defender intensamente a empresa nas redes sociais
Seja neutro e tenha bom senso. Essas são as dicas dos consultores para a atuação e interação dos funcionários nas redes sociais. Principalmente quando a questão é defender alguma ação, produto ou decisão da empresa. Discutir com clientes ou concorrentes não é a conduta correta. “Se for para defender a empresa, a pessoa precisa ser preparada e autorizada para isso. Às vezes, ela acredita que está ajudando, mas só piora uma situação”, afirma Eduardo Ferraz. Não trata-se de ignorar as redes sociais ou as reclamações de clientes. Segundo os consultores, só é preciso ter cuidado na hora da interagir com eles. “O funcionário não pode decidir sozinho como lidar com reclamações. Se a empresa não tem uma política definida de comunicação, pergunte ao chefe e peça orientação”, diz Ferraz.

Entregar apenas o que lhe pedem
Fazer o básico do que é exigido não é ruim – mas também não trará destaque profissional e grandes chances de promoção. Segundo Claudia Monari, a melhor conduta é atuar como se a empresa fosse sua. “Assuma responsabilidades dentro da sua área de atuação e nunca ache que entregar apenas as metas é o suficiente para crescer internamente”. Explore o seu potencial e não se acomode. “Não espere que a empresa te promova antes de provar que você é capaz de ir além”, diz Claudia.

Cobrir atraso ou imprevisto do colega
Ajudar colegas e evitar que eles se deem mal é um erro fácil de ser cometido. Principalmente quando se trata de cobrir o coelga de outra área da empresa. “O funcionário aceita acreditando que está fazendo um favor, mas muitas vezes comete erros”, diz Ferraz. Os erros podem ocorrer ao atender um simples telefonema destinado ao colega ou até ao participar de uma pequena reunião que não é sua. Cobrir o trabalho do colega precisa ser exceção. No dia a dia, o que os consultores recomendam é não assumir responsabilidades que não são suas. “Se for só um acordo entre colegas, não funciona. O gestor precisa saber dos problemas e avaliar quem pode cobrir o imprevisto”, diz Claudia.

Estar sempre disponível para o trabalho
Há chances de que o gestor exija dos funcionários 100% de dedicação e comprometimento – o que é plausível no ambiente profissional. O problema é quando o funcionário precisa estar disponível fora de seu horário de trabalho e essa exigência não é algo formalizado dentro da empresa. “As pessoas precisam saber dessa obrigação antes de aceitar o emprego”, afirma Claudia. Segundo a consultora, se elas não foram informadas anteriormente não podem ser obrigadas a responder a qualquer chamado 24 horas por dia. “Agora, se essa é a regra da empresa, não cabe a ele ficar reclamando e, sim, procurar outro trabalho”, diz a consultora.

Mentir pra proteger o chefe
Não é raro que, em determinado momento do dia, o gestor peça ao funcionário alguns favores pessoais. Seja porque ele tem um compromisso fora da empresa ou ainda, em ocasiões mais pontuais, como erros no trabalho e exageros da noite anterior. Em muitos casos, o funcionário não tem como dizer não e mente para proteger o chefe. São situações pequenas e, às vezes, mentiras bobas – mas que podem prejudicar o funcionário. “Quando ele mente a alguém porque o chefe pediu, acaba assumindo um compromisso que não é dele”, aponta Ferraz. Dependendo do caso, a situação pode ser delicada e queimar o funcionário. Para não correr esse risco, o funcionário precisa se posicionar. “É necessário que ele deixe claro ao gestor como se portará e o que falará aos superiores”, afirma Claudia. É papel tanto do gestor quanto do funcionário estabelecer a ética na empresa.

http://epocanegocios.globo.com/Inspiracao/Carreira/noticia/2014/02/5-erros-que-funcionarios-nao-sabem-que-cometem-no-trabalho.html

Você é o tipo que, facilmente, deixa o um sangue ferver no meio do expediente? Que se não estive no ambiente de trabalho logo partiria para a ignorância? Então, este vídeo de carreira é para você – veja como lidar com estes impulsos e transformá-los em algo bom para a carreira. As dicas são de Eduardo Ferraz, autor do livro “Seja a pessoa certa no lugar certo”.

http://exame.abril.com.br/videos/sua-carreira/ha-espaco-no-mercado-para-pessoas-agressivas/

A vida é feita de escolhas e, para que as decisões de mudar de emprego e dar uma guinada na carreira sejam as melhores possíveis, sem arrependimentos futuros, é importante pensar em cada passo a ser dado, fazendo uma análise técnica. O consultor em Gestão de Pessoas Eduardo Ferraz – autor do livro “Seja a pessoa certa no lugar certo” – explica que há cinco fatores que devem ser considerados antes de trocar de empresa: dinheiro, segurança/conforto, chance de aprendizagem, aprovação social e autorrealização.

– A conta é simples, mas quase ninguém a faz. Liste os cinco fatores num papel. Se estiver insatisfeito com três deles, você pode mudar de emprego – afirma.

Ou seja, não adianta sair de uma companhia por dinheiro, e depois não conseguir ter a qualidade de vida desejada ou a sonhada chance de crescimento.

– A pessoa precisa pensar no que ganha e no que perde, e avaliar bem seus desejos para o futuro – explica.

O psicólogo Carlos Eduardo Pereira, que é dono da empresa de seleção Top Quality, afirma que um ótimo termômetro para saber a hora certa de mudar de rumo no trabalho é observar o próprio comportamento:

– Quando a pessoa acredita que sexta-feira é o melhor dia da semana e a segunda é o pior, pode começar a repensar a carreira.

O fotógrafo Felipe Menegoy, de 30 anos, trocou a carreira como analista de RH numa grande empresa e não se arrependeu.

– Tive um problema de saúde (hérnia), e fiquei fora uns dias. Comprei uma câmera, fiz fotos de uma amiga grávida e todo mundo elogiou. Com isso, comecei a repensar minha carreira. Troquei o que eu gostava pelo que amo. Encontrei a realização pessoal, e isso vale mais do que o lado financeiro. Em pouco tempo, estava me sustentando, e, agora, ganho a mesma coisa. Antes, tinha chances de crescimento, mas achei meu caminho. Respiro fotografia e estou fazendo cursos para aprender cada vez mais, pois quero abrir meu próprio estúdio – conta.

Cinco fatores que pesam na decisão

Dinheiro

O especialista Eduardo Ferraz afirma que a maioria das pessoas não muda de emprego apenas para ganhar mais, mas esse é um dos fatores de decisão. Você pode até receber um salário maior, mas ter uma qualidade de vida pior, por exemplo. É importante levar em conta aspectos como comissão e benefícios.

Segurança/Conforto

Muitas vezes, trabalhar perto de casa é uma vantagem, mas pode não ser o ideal, se o emprego é chato ou se o chefe não é bacana. Antes de trocar de empresa, é preciso saber como são o clima e o horário de trabalho.

Aprendizado

É importante levar em conta o aprendizado formal e o informal. A empresa oferece cursos e oportunidades de capacitação? Já trabalho ou vou atuar com pessoas que acrescentam?

Aprovação Social

É importante saber se há chances de crescimento e de reconhecimento no mercado.

Autorrealização

Querer dedicar-se ao que ama é motivo para mudar.

http://oglobo.globo.com/economia/emprego/saiba-qual-melhor-hora-de-mudar-de-emprego-ate-de-vida-11400360