Publicado em: 18/10/10

Até que ponto as experiências que temos nos primeiros anos de vida podem determinar nossos sucessos ou fracassos na vida profissional? É surpreendente, mas nossa infância é determinante naquilo em que nos tornaremos quando adultos.  Para entender melhor, é preciso relembrar alguns conceitos das aulas de Biologia.

De zero a três anos, uma criança forma, aproximadamente, 1,5 quatrilhão de sinapses (ligações entre os neurônios). Isso é quase três vezes mais do que um adulto possui. A partir dos quatro anos, a tendência do cérebro é se especializar, deixando ainda mais fortes as chamadas sinapses estruturais, aquelas que darão sentido aos nossos padrões de pensamentos, comportamentos, valores e princípios. Ao final da adolescência, restam apenas cerca de 500 trilhões de conexões, e a maioria delas permanecerá pelo resto da vida. É por isso que os primeiros anos são tão importantes: é neles que formamos a base de nossa personalidade.

E afinal, o que isso tem a ver com sucesso profissional? James Heckman, ganhador do Prêmio Nobel de Economia no ano 2000, afirma que há evidências científicas de que dois tipos de habilidade têm enorme influência sobre o sucesso na vida de uma pessoa: as capacidades cognitivas, relacionadas ao QI (Quociente de Inteligência), e as habilidades não cognitivas, ligadas ao QE (Inteligência Emocional). As crianças que não desenvolvem suas principais capacidades pessoais nos primeiros anos de vida terão muito mais dificuldade em assimilar tais habilidades e conhecimentos na vida adulta.

Nascemos geneticamente com muitas tendências e aptidões, mas o meio no qual fomos criados e as experiências que vivenciamos definem nossa personalidade. Analise um grupo de crianças a partir dos oito anos e você as verá  desempenhando  papéis consistentemente diferentes: há a líder, a divertida, a criativa, a intelectual, a esportista, a meticulosa, a atrevida, a agressiva…

Entre os oito e dez anos a criança percebe em que atividades se destaca e em quais tem dificuldades ao se comparar com outras crianças. Assim, ela tende a se especializar inconscientemente nos papéis em que se sente mais confortável.

Como pais ou responsáveis, devemos ficar atentos a essas tendências e estimular a criança a aperfeiçoar suas aptidões. Serão estas aptidões que poderão se transformar em talentos ou pontos fortes que contribuirão de forma decisiva no futuro sucesso profissional e pessoal do adulto.

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Se perguntassem hoje como é seu desempenho na empresa em que trabalha, qual seria a resposta? Você faz a diferença ou prefere apenas fazer o mínimo exigido? Seus resultados estão frequentemente acima da média, ou somente “dão para o gasto”? Na hora de decidir, tem coragem para ousar, ou prefere apostar no de sempre e fazer o possível? Você se contrataria para um cargo acima do atual?

O ganhador do prêmio Nobel de Economia de 2002, Daniel Kahnneman, desenvolveu sua tese, baseado em 30 anos de estudos, sobre a irracionalidade nas decisões de consumo e investimento. Nomeada como “Prospect Theory”, a pesquisa revelou que as falhas e as distorções em nossos processos decisórios são regras, e não exceções como se pensa, e mostrou também que a maioria dos indivíduos costuma ficar satisfeita com avaliações superficiais.

Uma das distorções mais evidentes nessas avaliações é o exagero ao se tratar do próprio talento. Na média, as pessoas crêem serem mais honestas, capazes, inteligentes e justas do que as outras. Dão a elas mesmas maior responsabilidade por seus sucessos e menor por seus fracassos. As ilusões as levam a verem o mundo não como é, mas como gostariam que fosse, reforçando a tendência de se acomodarem cada vez mais

A explicação analisada por Kahneman é que isso acontece porque temos dois sistemas de pensamento:

Sistema 1: quando estamos nesse modo de ação, as decisões que fazemos são rápidas, sem esforço e potencializadas por emoções. São determinadas pelo hábito. Ao fazermos escolhas baseadas nesse sistema tomamos decisões precipitadas e muitas vezes ruins.

Sistema 2: aqui os pensamentos são baseados no raciocínio. É consciente, deliberado, analítico, lógico, racional. É mais lento, exige esforço, mas pode ser controlado. Este sistema dá mais trabalho, mas é muito mais seguro, principalmente em situações de risco.

Ao ficarmos no sistema 1, preferimos nos enganar e optamos por manter um trabalho igual ao dos outros que, consequentemente, gera resultados parecidos. Acreditamos em nossas mentes, no quão competentes elas nos fazem crer que somos, e não assumimos nossas responsabilidades naquilo que está dando errado. Sair da zona de conforto, onde os resultados são previsíveis, requer planejamento, dedicação e esforços mais intensos do que a média das empresas e das pessoas faz. Resumindo: mais tempo, coragem, honestidade consigo mesmo e muito mais trabalho.

Lembre-se: na maioria dos casos, ser bem sucedido é fazer mais e melhor, de forma consistente, e por um longo período. Tudo tem seu preço, e o do sucesso é bastante alto.Como diz o ditado popular, “a vida costuma ser dura para quem é mole!”. Ou seja, saia da zona de conforto, use mais seu sistema 2, e tenha uma boa (que será também longa) viagem em direção ao sucesso!

Link para a página: http://revistavocerh.abril.com.br/noticia/especiais/conteudo_604152.shtml

 

Publicado em: 08/10/10

Nessa entrevista, informal e bem humorada, Eduardo Ferraz explica aos ouvintes da CBN, conceitos sobre a personalidade e a importânica de colocar as pessoas certas nos lugares certos.

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Publicado em: 06/10/10

Tenho percebido principalmente nos últimos anos, mais do que uma preocupação, uma enorme angústia das pessoas com suas carreiras. Como precisam de referências, acabam se comparando o tempo todo: com os colegas da empresa, com os chefes, ex-colegas de faculdade e, principalmente, com exemplos de sucesso que todos os meses aparecem nas revistas, televisão, jornais, livros etc.

E as pessoas se perguntam: por que fulano com idade e formação semelhantes as minhas está tão melhor posicionado? O que tenho feito de errado?

Penso que o maior problema é que muitas vezes comparamos ‘abacaxi com melancia’. Comparar-nos a pessoas com personalidades completamente diferentes das nossas e querer obter resultados iguais aos deles não tem o menor sentido.

A Neurociência (o estudo do funcionamento do cérebro) não responde tudo, mas dá boas indicações de como gerir melhor a carreira.

O segredo para compreender melhor o cérebro está nas sinapses. Uma sinapse é a conexão entre duas células do cérebro (neurônios).

De zero aos três anos, seu cérebro forma cerca de 1 a 1,5 quatrilhões de sinapses. A partir daí, começa um processo de eliminação. As ligações que forem reforçadas (principalmente pelos estímulos ambientais) serão mantidas e mais da metade enfraquecerá e morrerá. Para fins mais práticos, a configuração de sua rede mental não se altera muito após a faixa dos 15 anos.

Sua inteligência e sua eficiência dependem de seu sucesso em tirar proveito das conexões mais fortes. As conexões da introversão, habilidade musical, detalhismo, a facilidade de aprender idiomas, liderança etc., podem ser reforçadas enquanto outras várias como, por exemplo, a sociabilidade serão apagadas.

Racionalmente, você sabe que a sociabilidade é importante, mas na prática por mais que se esforce não consegue ser sociável. Isto já aconteceu com você?

Acontece com muita gente! Mesmo sabendo que alguns comportamentos são desejáveis, você não consegue ‘aprendê-los’.

Simplesmente não dá. Por exemplo: Você se esforça em aprender inglês ou a fazer discursos ou ainda a dar ordens com segurança, mas o resultado é pífio. Em compensação consegue organizar um fluxo de caixa em horas, quando a maioria das pessoas com a mesma formação demoraria dias ou semanas.

Isto não tem nada de fatalismo! É ciência. A genética e o ambiente geram um indivíduo talentoso à sua maneira, pela capacidade de reagir ao mundo do seu jeito único. Nem gêmeos idênticos têm personalidades iguais.

Como profissional responsável tanto por seu desempenho quanto por dirigir sua própria carreira, é dramaticamente importante que você adquira consciência dos pontos mais fortes de sua personalidade.

Não é bom negócio ficar anos correndo atrás de algo que você sabe que não leva jeito. Se você é tímido, não lute contra isso. Apenas administre. Provavelmente você tem como pontos fortes a capacidade de concentração. A sua praia não é lidar com público, mas com detalhes que envolvam planejamento e análise.

O contrário também é verdadeiro: se você é extrovertido e gosta de gente, trabalhar fechado num escritório é uma tortura. Mude de função ou de emprego.

Ser exigente, teimoso, perfeccionista, mandão, falante, intrometido ou qualquer comportamento que, socialmente é visto como inadequado, pode se tornar um ponto forte se você trabalha na função certa, ou seja, onde estes comportamentos além de não atrapalharem, geram soluções.

Seus talentos têm relação direta com suas sinapses mais vigorosas. Identifique-os, apure-os com técnicas e conhecimento e você estará no caminho certo para ter uma vida realmente produtiva.

O que achou deste primeiro artigo? Fique a vontade para enviar comentários…

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Gaúcha Unicasa, das marcas de cozinha Dell Anno e Favorita, trocou a equipe de vendas nos últimos quatro anos e viu receitas subirem quase 250%

SÃO PAULO – O consultor Eduardo Ferraz entra nas empresas com a tarefa de “vender” para os executivos que demitir sem culpa gera efeitos positivos nos resultados financeiros. Mesmo em tempo de correção política nos recursos humanos, em que predomina a defesa de que perder um profissional é a última das opções, ele defende que a substituição dos empregados não alinhados com as metas de longo prazo do negócio deve ser vista como uma questão de sobrevivência.

Para o consultor, autor do livro “Por que a gente é do jeito que é?”, é inútil esperar uma mudança radical no comportamento de um funcionário. “Acho que conseguimos mudar 20% do comportamento das pessoas. De resto, todo mundo é do jeito que é: é impossível transformar uma pessoa retraída em alguém expansivo só porque a companhia precisa reforçar as vendas. Quem é bom em Excel faz tabela, quem sabe vender vai para a rua”, resume Ferraz. A empresa que insiste na estratégia de adaptação, diz ele, pode estar à espera de um milagre que nunca virá.

A gaúcha Unicasa, empresa de móveis dona das marcas de cozinhas planejadas Dell Anno, Favorita e New, contratou o consultor em 2006. Na época, o diretor-presidente da companhia, Frank Zietolie, havia assumido o cargo com o objetivo de expandir o faturamento em 30%, o triplo da média histórica da companhia. Para isso, fez uma avaliação completa da equipe: era preciso alinhar-se às novas expectativas ou tomar o caminho da porta.

Renovação

E assim foi: a equipe de vendas da empresa, que hoje tem 80 funcionários responsáveis por abrir novas unidades em todo o País, tem apenas dois ou três representantes da “velha guarda”, conta Zietolie. A estratégia de substituição e de gestão por resultados e méritos refletiu-se na expansão dos pontos de venda – hoje, são mais de mil em todo o País, sendo 400 da rede New, criada há um ano e meio para atender a crescente demanda de planejados na classe C. Em 2006, diz o executivo, a Unicasa havia faturado R$ 115 milhões; neste ano, a estimativa é que a receita atinja R$ 400 milhões.

Outra consequência do processo de substituição de equipe, de acordo com o presidente da Unicasa, foi o “rejuvenescimento” da força de trabalho: hoje, a média de idade dos funcionários da empresa é de 32 anos; há quatro anos, estava em 40 anos. “As exigências da Unicasa são estabelecidas de forma clara: não queremos quem insiste em não bater as metas. Não cumpriu uma vez, não cumpriu duas vezes, (o funcionário) é substituído”, afirma.

Enquanto a maioria das grandes companhias brasileiras garante a contratação dos aprovados em seus programas de trainee, o processo seletivo da Unicasa incentiva a competição mesmo entre os que já passaram pela primeira “peneira”. Segundo Zietolie, dos 50 selecionados todos os anos, somente entre 20% e 30% são efetivados. “Esse é um programa do RH, mas eu participo da gestão. Buscamos pessoas que ofereçam alta performance e trabalhem bem sob pressão.”

Em quatro anos, conta Eduardo Ferraz, a Unicasa treinou 15 equipes de recém-formados. O consultor afirma que o processo de mudança de objetivos foi iniciado em questão de dias: conversando com as equipes, ele diz ter identificado os funcionários que não estavam interessados no novo modelo. “As pessoas são extremamente previsíveis. E, embora ninguém queira ser demitido, a saída pode ser o melhor no longo prazo. E acho uma violência treinar uma pessoa para algo que ela não quer realmente.”

http://economia.estadao.com.br/noticias/sua-carreira,demissoes-%E2%80%98sem-culpa-na-busca-por-resultados,not_37182,0.htm

Publicado em: 27/07/10

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Para o consultor de negócios Eduardo Ferraz, que acaba de lançar o livro Por que a Gente É do Jeito que a Gente É? (Editora Gente, R$ 29,90), os profissionais só devem se preocupar com seus pontos fracos quando eles são limitadores. Do contrário, não vale o tempo empenhado. Sua opinião está calcada num argumento da neurobiologia, área que estudou pelos últimos 15 anos: o adulto muda pouco.

Em seu livro, Ferraz desenvolve a tese de que o autoconhecimento – conhecer seus pontos fortes, fracos e fracos limitadores –, com a ajuda das últimas descobertas da neurociência, é essencial para alcançar melhores resultados na carreira. Leia os principais trechos da conversa com a Gazeta do Povo:

Quão deterministas são nossas qualidades e nossos defeitos?

Eu, assim como muitos cientistas, sou bem explícito nessa questão: o adulto muda pouco. Dá para comparar com um prédio. Depois de erguido, não se muda mais a estrutura de um edifício. Não dá para mudar a pilastra de lugar. O que dá para fazer é mudar o acabamento. Esse é um dos temas que discuto no livro. O que é a estrutura? É a base. Por exemplo: se você é uma pessoa introvertida, fechada, quando adulto, muito dificilmente, para não dizer impossível, você vai se transformar numa pessoa sociável, animada e falante. Mas isso não é fatalismo? Não, isso é ciência. A gente muda pouco.

Qual a alternativa para, por exemplo, a pessoa que acha que a timidez está atrapalhando a vida dela?

A minha experiência – e essa é a hipótese que desenvolvo no livro – mostra que não há problema nenhum em ser tímido. O tímido vai ter características bastante diferentes do extrovertido. Ele é mais voltado a tarefas do que a pessoas. É mais concentrado. O que eu sugiro é o seguinte: por que você não aproveita melhor esse lado que já é bom? O mesmo vale para alguém extrovertido e falante, que não gosta muito de ficar em ambiente fechado. Se você tentar transformá-lo em um contador, que precisa ficar o dia num escritório, ele terá dificuldade. Primeiro descubra o que você consegue fazer de forma mais fácil, aquilo que você tem mais talento para fazer. Aquilo que você faz melhor. Esses são seus pontos fortes – é daí que vão sair os melhores resultados.

E os pontos fracos?

O ponto fraco, às vezes, é o “não talento” – mas nem sempre. Por exemplo, sou engenheiro (agrônomo) e não gosto de cálculo. Como uso pouco cálculo na minha vida, isso não é um ponto fraco – é o não talento. Agora, se eu fosse gago, como trabalho com treinamento e dou aulas, isso seria um ponto fraco limitador. Aí você tem de estudar, fazer fonoaudiologia, para tentar ficar menos gago, porque isso realmente está atrapalhando sua vida. No livro eu busco diferenciar isso: o que é ponto fraco, o que é ponto forte, e o que é ponto limitante. A ideia é: pontencialize aquilo em que você já é bom, e só tente mexer no seu ponto fraco se ele realmente limita profissionalmente. Do contrário, não vale a pena o tempo perdido.

Como identificar quais são essas características e se elas estão limitando o profissional?

O que é o ponto forte: é tudo aquilo que você faz sem esforço aparente, sem muita dedicação e, principalmente, que todo mundo fala que você faz bem, ou pelo menos acima da média. Basta prestar atenção. O ponto fraco é aquilo você não gosta e não tem vontade de fazer. Mas a questão não é o ponto fraco, e sim o ponto fraco que te limita. Porque o ponto fraco só é um ponto fraco de verdade quando ele é limitador. Quando atrapalha. Cito outro caso: uma gerente comercial extremamente talentosa, que fechava muitos negócios e com bons relacionamentos, mas que tinha português péssimo. Tão ruim a ponto de ser piada na empresa. Ela estava usando os pontos fortes? Sim, a capacidade de fechar negócio, a liderança, estavam lá. Mas só que um ponto fraco, a gramática, estava limitando seu crescimento. Minha sugestão? Vai fazer aula de português. Releia os emails antes de enviar. Diminua esse ponto limitador, que ele deixa de ser limitante. Não vai fazer com que ela se torne uma escritora, mas vai diminuir esse ponto fraco.