A pergunta que mais ouço é: qual o caminho mais seguro para uma empresa aumentar sua produtividade e lucratividade? A minha resposta: os líderes deveriam gastar no mínimo 30% de seu tempo contratando, treinando e avaliando pessoas. Tomo emprestada a metáfora do consultor Jim Colins, que diz mais ou menos o seguinte:

Se a empresa fosse um avião, o comandante deveria ter 4 prioridades:

1- Embarcar as pessoas certas e desembarcar as erradas;

2- Colocar as pessoas certas nos lugares certos;

3- Definir a rota junto com estas pessoas;

4- Não descansar enquanto no mínimo 90% das pessoas estiverem orientadas e posicionadas.

Pode parecer muito tempo dedicado a essa atividade, mas além de facilitar a decisão na hora de promover, transferir ou demitir alguém, este tempo aumentará enormemente sua capacidade de aproveitar as pessoas no que elas têm de melhor, posicionando-as nos lugares certos, aumentando consideravelmente sua produtividade e motivação para o trabalho.

O principal desafio de um gestor é descobrir quais são os talentos de seus funcionários, aperfeiçoá-los e posicioná-los corretamente. Se a pessoa está no lugar errado e não houver outro adequado a ela, demita-a e comece a procurar outra!

Ao invés de olhar apenas o currículo dos candidatos, de dentro ou de fora da empresa, coloque uma lupa no histórico, pois, todo mundo, sem exceção, deixa um rastro durante a vida, o qual mostra uma clara tendência para o futuro. A personalidade, ao contrário do que muitos pensam, é relativamente estável e, portanto, previsível. Coloque pessoas com rastro impecável e aptidão para a vaga, e as chances de acertar uma contratação aumentam muito.

Há quem duvide que um presidente de empresa gaste tanto tempo com recrutamento, sendo eles tão ocupados. São raros, mas existem. Não digo que os dirigentes têm que substituir ou fazer o papel do RH, mas trabalhar em total sintonia, participando da seleção em todos os cargos estratégicos, desde as dinâmicas de grupo e até da análise do que deu certo ou errado em cada contratação. Não espere um “prato feito”, prepare a comida junto com sua equipe de RH.

Se você, como líder, investir seu tempo nesta análise, com certeza colocará com muito mais frequência as pessoas nos lugares certos.

Clique AQUI para ver a publicação no site.

Dificilmente pessoa com alto QI e baixo equilíbrio emocional consegue ter sucesso na carreira

Pesquisa realizada pela consultoria alemã Tredence, em 20 países, revelou um panorama detalhado do que as companhias querem dos jovens profissionais. Na maioria dos países o fator “personalidade” é considerado mais importante que “competências”.

O Brasil é o terceiro da lista que mais valoriza a personalidade. O consultor em gestão de pessoas, Eduardo Ferraz, afirma que as empresas contratam pelas competências dos funcionários, mas completa dizendo que, no ambiente de trabalho e, principalmente na hora da demissão, o que conta mesmo são as atitudes, ou seja, a personalidade.

Para Eduardo, dificilmente uma pessoa com alta inteligência lógica (QI), porém baixo equilíbrio emocional consegue ter sucesso na carreira. Já uma pessoa que trabalha bem suas emoções, mas que não tem um QI tão elevado, tem mais chances de conquistar seu espaço e ser bem sucedida profissionalmente.

O consultor completa, ainda, que é mais fácil ver alguém sendo demitido por causa de seu comportamento, sua arrogância ou por ser antissocial do que por não ter conseguido atingir uma meta.

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Publicado em: 28/02/11

Assista à entrevista do Eduardo Ferraz no programa Conta Corrente no canal Globonews. O tema foi: Dicas para rever sua carreira e ter mais sucesso.

 

Você já se perguntou se o que recebe (salário, renda, participação, comissão, consulta, etc.) é proporcional ao trabalho que desempenha? Diariamente, milhares de pessoas se questionam quanto à remuneração recebida pelos serviços prestados e quase todo mundo gostaria de ganhar mais. Mas será que existe algum atalho para aumentar seus ganhos?

Eu gostaria de ter essa tal “fórmula mágica”, mas em minha opinião, infelizmente, ela não existe. Pode parecer óbvia, mas minha análise é bastante simples: se você se esforça, estuda e trabalha na média das pessoas de seu ramo de atividade, receberá na média anual o mesmo que elas. Se fizer menos, será remunerado, abaixo da média e se mais, acima. É simples assim, não existe milagre, mas há maneiras de acelerar o processo.

É claro que há diversas dificuldades em se fazer mais, como a tempo limitado, falta de dinheiro para pagar os estudos, demandas da família, cansaço, trânsito, chefe chato e assim por diante. O problema é que quase todos têm os mesmos empecilhos, mas alguns produzem mais. Não estou dizendo que para ser feliz você tem ganhar mais que os outros, mas que se quiser ganhar terá que merecer. Se você tem 20 e poucos anos, imagine que sua carreira ainda durará, pelo menos, mais 40 anos! Sejamos objetivos, se você não entregar resultados espetaculares não sonhe com um grande aumento de salário, as empresas não fazem filantropia. O único caminho seguro para conquistar mais, é aumentar sua carga de esforço, trabalho, estudo, e, principalmente – esta é a dica mais valiosa que posso dar a você, – é aproveitar todo o tempo disponível para se conhecer melhor. Parece não haver relação entre o autoconhecimento e o quanto se ganha, mas explicarei na sequência.

Em mais de 20 anos de experiência como consultor em gestão de pessoas, posso afirmar que mais da metade das pessoas que já conheci não fazem idéia do que querem da vida profissional no média/longo prazo. Muitos não sabem dizer nem ao menos se gostariam de estar onde estão. As pessoas dizem: “vou tocando por aqui até achar coisa melhor”, a maioria que pensa assim não achará grande coisa.

Por isso, o ponto chave (e muito negligenciado), não só na vida profissional, mas na também na pessoal, é o autoconhecimento. Quem se conhece bem não perde tanto tempo no “chutômetro da tentativa e erro”. Aposto que você conhece gente que já abandonou o quinto curso universitário, e (ou) está no décimo emprego em 8 anos e está sempre repetindo “acho que dessa vez vai dar certo!”. Porém, novamente, ela abandona mais um curso (ou emprego) e parte para próximo. Quanta perda de tempo, energia e dinheiro!

A personalidade em um adulto muda pouco. Imagine que o seu “jeitão de ser” é um prédio: a estrutura será sempre a mesma, mas você pode mudar o acabamento (decoração, móveis, pintura) quantas vezes quiser e puder. As pergunta que lhe faço é: você conhece bem sua personalidade? Você sabe o que quer e o que não quer da vida? Se não sabe, não adianta ficar mudando de faculdade, de namorada, de empresa, de cidade e de amigos. Descubra primeiro, as suas qualidades e defeitos, pontos fortes e limitantes, o que você adora e o que você odeia fazer. Perceba quais são os seus principais talentos, e invista neles, pois fazem parte de sua estrutura e ainda podem ser melhorados (acabamento).

Se você sabe o que quer, sabe o que faz de melhor, e gosta do que faz, enxergará oportunidades que antes passariam despercebidas. Seus recursos de tempo e dinheiro serão muito melhor utilizados e você conseguirá se posicionar no lugar certo, produzindo mais, e com muito mais qualidade. Se você quer aumentar sua remuneração, só há um caminho: conheça-se bem, invista em seus talentos, estude, se esforce e trabalhe mais que os demais e haverá uma enorme probabilidade de você ser bem sucedido em sua vida como um todo!

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A motivação é um pré-requisito valorizado pela maioria das empresas na hora de avaliar seus funcionários. No entanto, poucas empresas se preocupam em oferecer ao empregados condições para que eles se mantenham motivados. Para dar algumas dicas de como motivar os funcionários, Luciana Ferreira recebe nos estúdios da Jovem Pan Online Eduardo Ferraz, consultor em gestão de pessoas e comportamento humano.

 

Todo bom profissional sonha um dia ser reconhecido pelo seu trabalho. Espera ser promovido, muito requisitado, famoso, ganhar mais, ajudar os outros, e às vezes tudo isso ao mesmo tempo. Entretanto, todo esse sucesso só poderá ser conseguido quando atingirmos a excelência em nossa área de atuação. Mas será que existe um jeito fácil e rápido de alcançá-la? Não, infelizmente não há!

Talento é uma aptidão para obter um desempenho melhor que a maioria das pessoas. Porém, talento sem esforço não gera resultados consistentes. A excelência só pode ser atingida por meio de um longo caminho a ser percorrido. É preciso descobrir o seu talento, e o mais importante, trabalhar duro para aprimorá-lo. O principal fator para se atingir a excelência é a “prática deliberada”.

Prática deliberada é aquilo que se faz, especificamente, para melhorar o desempenho. Ou seja, o estudo, o treinamento e a repetição, tendo como meta o desempenho impecável. O especialista supertreinado e com paixão pela atividade produz mais para si e para quem o cerca.

Segundo Geoff Colvin, autor de best-sellers e Editor da Revista Fortune, uma das principais revistas de negócios do mundo, afirma que para funcionar de verdade, a prática deliberada precisa seguir cinco fundamentos básicos:

Deve ser planejada: é preciso estudar sistematicamente as melhores técnicas que melhoram o desempenho;

Deve ser muito repetida: é o treinamento e a repetição insistente das melhores técnicas que trazem consistência;

Deve ser reavaliada continuamente: caso os resultados estejam abaixo do esperado, deve-se planejar novamente, ou utilizar mais tempo com treinamento.

Exige esforço intelectual: é necessária a busca constante da melhoria do que já está sendo bem feito. É muito importante continuar a ler, fazer cursos e aprender com quem já atingiu o topo;

Exige muita dedicação: Sucesso exige mais suor do que prazer. Infelizmente, virar referência e ser um dos melhores não costuma ser uma atividade animada e divertida. É preciso que  estude, trabalhe e se prepare 50% a mais do que a média das pessoas.

Não se conhecem casos documentados (nem do mais talentoso ou genial em seu campo de ação) em que alguma pessoa tenha obtido a excelência com menos de 10.000 horas de prática deliberada. Mozart, criou sua primeira obra-prima aos 21 anos, após acumular mais de 15.000 horas de prática musical. Os Beatles, antes de ganhar a fama em 1964, já haviam feito mais de 12.000 horas de apresentações ao vivo.

Detalhe importante:  Em geral, quem se aprimora naquilo que gosta tem muito mais chances de alcançar grandes objetivos. Os médicos, engenheiros, consultores, escritores, psicólogos, vendedores, ou quaisquer outros profissionais talentosos, com mais horas de prática deliberada serão sempre os melhores. Como já dizia Aristóteles, há mais de 2.300 anos, “somos aquilo que fazemos repetidamente. Portanto, a excelência não é um ato, mas um hábito”.

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Publicado em: 23/01/11

A maioria dos gestores sonha em formar a equipe ideal ou melhorar a atual. Seguem dez sugestões para formar ou extrair o melhor de sua equipe.

1- Invista mais tempo para conhecer a personalidade das pessoas.

Todo mundo sem exceção deixa um rastro durante a vida e este histórico indica tendências futuras. Tudo o que uma pessoa conseguiu até agora e tudo o que espera conseguir é muito influenciado por sua personalidade. Não seria exagero afirmar que é o patrimônio mais importante de uma pessoa. Portanto, é dramaticamente importante conhecer a personalidade de seus funcionários ou dos candidatos a trabalhar com você. Conheça o Disc, os motivadores e as principais atitudes de cada um.

2- Não force a barra.

Apesar da personalidade adquirir alguma maleabilidade com o passar dos anos, a estrutura (a base) continua sendo a mesma durante toda a vida – “Lagartixa não vira jacaré”. Não é bom negócio cobrar e insistir em coisas improváveis. Por exemplo: se uma pessoa é tímida, não lute contra isso, apenas administre. Provavelmente a praia dela não é lidar com o público. O contrário também é verdadeiro: se você tem um super extrovertido, colocá-lo para trabalhar fechado num escritório será uma tortura.

3- Identifique os pontos fortes.

A inteligência e a eficiência de uma pessoa dependem de seu sucesso em tirar proveito de suas conexões mentais mais fortes. Ter um funcionário muito exigente, teimoso, perfeccionista, mandão, falante, desconfiado ou qualquer comportamento que, socialmente é visto como inadequado, pode se tornar um ponto forte, se utilizado em tarefas que demandem estes comportamentos. O sucesso está em descobrir e aprimorar os pontos fortes das pessoas. Procure posicionar as pessoas onde elas possam usar seus talentos na maior parte de seu tempo. O perfeccionista gosta de organizar, o extrovertido de se relacionar, o dominante de comandar, o impaciente de acelerar.

4- Identifique os pontos limitantes.

Ponto limitante é um ponto fraco que está atrapalhando e prejudicando o desempenho da pessoa. É essencial identificá-los e ajustá-los.

5- Use adequadamente os motivadores.

As empresas têm basicamente 4 grandes moedas para oferecer a seus colaboradores e cada pessoa se motiva em diferentes intensidades com cada uma delas:

Dinheiro – Está relacionado ao salário, comissão, bônus por desempenho e outros mecanismos de recompensa monetária;

Segurançaconforto – Tem relação com a segurança (estabilidade) assim como bom ambiente de trabalho e (ou) pouca pressão.

Aprendizado – É todo conhecimento que a empresa proporciona por meio de treinamentos formais e do aprendizado informal que se adquire durante o período de trabalho.

Reconhecimento ou status – É como a empresa proporciona aprovação social ao indivíduo: elogios públicos, promoções e compartilhar o sucesso têm a ver com esta “moeda”.

Algumas pessoas tem o  dinheiro como principal motivador, outras preferem conforto, outras status, e algumas tem o aprendizado como fator mais importante.  Para obter um ambiente de trabalho saudável e produtivo para ambas as partes, é fundamental que  se motive diferentemente as pessoas de acordo com que mais as estimula.

6- Faça prática deliberada

Prática Deliberada é aquilo que fazemos especificamente para melhorar aquilo que já temos de bom. Significa desenvolver com técnicas, estudo e repetição nossos talentos. Um grande talento sem o esforço do treinamento e da repetição não gera resultados. Muita prática deliberada significará melhor desempenho. ‘Toneladas’ de prática deliberada resultarão na Excelência.

7- Defina metas

Se você seguir as 6 sugestões anteriores, terá autoridade para cobrar metas mais agressivas. Explique os motivos e estipule metas de aumento de faturamento, aumento de margem e diminuição de custos.

8- Cobre resultados

Parece óbvio, mas muitas empresas estipulam metas gerais e não cobram metas individuais. Sempre que possível cobre metas individualmente. A maioria das pessoas consegue um desempenho 20 a 30% superior quando as metas são quantitativas e medidas e avaliadas mensalmente.

9 – Institua a meritocracia

Premie, reconheça e promova os melhores, independentemente do tempo de casa que possuam. Isso dará um “choque de gestão” e motivará os mais talentosos e determinados.

10- Dê o exemplo

As pessoas só acreditam em um programa de melhoria, se quem o proponha o siga rigorosamente e sem complacência. O exemplo vem de cima.

Estas 10 ações exigirão algum esforço físico e principalmente mental, mas garanto que se bem utilizadas trarão ótimos resultados.

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O ano começou com esta matéria no Jornal do Commercio do Rio de Janeiro, onde a jornalista explora o tema de demissões com base numa pesquisa da consultoria Catho, que apurou que dos 5 fatores principais de demissões no país, 3 estavam relacionados  a características pessoais do profissional. A entrevista com Eduardo Ferraz complementa mostrando a importância do autoconhecimento na carreira, baseado em sua experiência de consultoria em Gestão de Pessoas.

*Clique na imagem para ampliar.