Cada um possui uma característica diferente, mas uma coisa é comum: todos tem qualidades e defeitos. No ambiente de trabalho, que é onde as pessoas passam uma boa parte do tempo, essas características ficam bem evidentes.

E o convívio muitas vezes se torna difícil não pelas diferenças, mas por falta de aceitação e de entender os traços do outro.

No livro “Por que a gente é do jeito que é?” (Editora Gente), o consultor em gestão de pessoas, Eduardo Ferraz, faz uma análise sobre o perfil do profissional, o que é possível mudar e como ajustar os pontos fortes e fracos de cada um. Para ele, o maior erro é o baixo autoconhecimento, que traz junto baixa inteligência emocional (QE). “Normalmente este indivíduo não tem consciência de seus comportamentos, e tem dificuldade em avaliar o impacto que suas atitudes causam nos demais. Como consequência, costuma ser egocêntrico, lidar mal com o estresse e ter baixa tolerância a frustrações”.

O autor classifica três perfis profissionais: visual, auditivo e cinestésico. Uma pessoa visual costuma ser mais rápida e agressiva, se dá melhor em ambientes competitivos e de alta pressão, já o auditivo costuma ser mais calado e detalhista, se destacando em funções mais técnicas e que exijam concentração. Os cinestésicos, por sua vez, são extrovertidos e empáticos, funcionando muito bem ao lidar com o público. Sendo que todo ser humano é uma mistura dos três, mas algum se destaca mais.

Mesmo com essa explicação rápida do assunto, basta olhar em volta que já dá para identificar um pouco aquele que é mais despojado ou aquele mais sisudo, não é mesmo? Mas se engana quem acha que existe o melhor ou o pior. Segundo o consultor, “depende da maneira como a pessoa usa este estilo. Se ela souber dosar o despojamento mais ou menos conforme o contexto, pode ser um diferencial e não um problema. Já se a pessoa dita séria trabalhar com tarefas onde a concentração e a sobriedade sejam valorizadas, não há o menor problema”, conclui.

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