Posts

Você frequentemente se compara com os outros? Tenho observado nos últimos anos, uma grande angústia nas pessoas para se tornarem exemplos de sucesso. Para encontrar uma ‘fórmula mágica” – que não existe, acabam se baseando em referências externas, como colegas de trabalho, familiares, amigos, e principalmente aquelas pessoas bem sucedidas que aparecem diariamente na televisão, nos jornais e na internet.

Por procurarem exemplos perfeitos, acabam concluindo: “por que estas pessoas, com idade e formação semelhantes às minhas, têm um cargo melhor, ou estão ricas ou têm um casamento feliz e eu não?”. O que estou fazendo de  errado?”. O problema é que, muitas vezes, tentamos comparar “abacaxi com melancia”. Como assim?

Queremos encontrar lógica onde não há. Obter resultados parecidos ao de pessoas com personalidades diferentes não faz o menor sentido! A Neurociência comportamental explica que  a personalidade depende da formação das conexões entre os neurônios (sinapses), e as mais usadas na vida da pessoa desde a infância serão mais fortes e vão expressar seus principais comportamentos e esses  o acompanharão por toda vida. Ou seja, a personalidade de um adulto muda pouco e o “jeitão” de cada pessoa é uma marca registrada, com todos seus pontos fortes e fracos.

Toda pessoa tem áreas onde demonstra maior aptidão e outras nas quais sofre para fazer algo.  Isso porque cada um tem uma configuração mental única,  formada a partir da genética e moldada pelo ambiente em que se foi criado e reforçado pelo ambiente atual. Então, se você é  impaciente e informal, e trabalha em uma área que exige muita paciência e formalismo, sinto muito mas está no lugar errado!  Se você tentar se transformar em uma pessoa paciente e detalhista, além de não resolver o seu problema, ficará ainda mais estressado  e os resultados provavelmente serão pífios. Ao invés de tentar mudar sua personalidade, que tal aproveitá-la melhor procurando um trabalho onde você possa usar sua facilidade em criar relacionamentos?

A conclusão é:  vale a pena aperfeiçoar-se naquilo que você já têm aptidão, para ficar ainda melhor, e colher resultados mais rápidos. Com foco e estudo, é possivel atingir a excelência pessoal respeitando seu estilo único de ser.

Você já se perguntou se o que recebe (salário, renda, participação, comissão, consulta, etc.) é proporcional ao trabalho que desempenha? Diariamente, milhares de pessoas se questionam quanto à remuneração recebida pelos serviços prestados e quase todo mundo gostaria de ganhar mais. Mas será que existe algum atalho para aumentar seus ganhos?

Eu gostaria de ter essa tal “fórmula mágica”, mas em minha opinião, infelizmente, ela não existe. Pode parecer óbvia, mas minha análise é bastante simples: se você se esforça, estuda e trabalha na média das pessoas de seu ramo de atividade, receberá na média anual o mesmo que elas. Se fizer menos, será remunerado, abaixo da média e se mais, acima. É simples assim, não existe milagre, mas há maneiras de acelerar o processo.

É claro que há diversas dificuldades em se fazer mais, como a tempo limitado, falta de dinheiro para pagar os estudos, demandas da família, cansaço, trânsito, chefe chato e assim por diante. O problema é que quase todos têm os mesmos empecilhos, mas alguns produzem mais. Não estou dizendo que para ser feliz você tem ganhar mais que os outros, mas que se quiser ganhar terá que merecer. Se você tem 20 e poucos anos, imagine que sua carreira ainda durará, pelo menos, mais 40 anos! Sejamos objetivos, se você não entregar resultados espetaculares não sonhe com um grande aumento de salário, as empresas não fazem filantropia. O único caminho seguro para conquistar mais, é aumentar sua carga de esforço, trabalho, estudo, e, principalmente – esta é a dica mais valiosa que posso dar a você, – é aproveitar todo o tempo disponível para se conhecer melhor. Parece não haver relação entre o autoconhecimento e o quanto se ganha, mas explicarei na sequência.

Em mais de 20 anos de experiência como consultor em gestão de pessoas, posso afirmar que mais da metade das pessoas que já conheci não fazem idéia do que querem da vida profissional no média/longo prazo. Muitos não sabem dizer nem ao menos se gostariam de estar onde estão. As pessoas dizem: “vou tocando por aqui até achar coisa melhor”, a maioria que pensa assim não achará grande coisa.

Por isso, o ponto chave (e muito negligenciado), não só na vida profissional, mas na também na pessoal, é o autoconhecimento. Quem se conhece bem não perde tanto tempo no “chutômetro da tentativa e erro”. Aposto que você conhece gente que já abandonou o quinto curso universitário, e (ou) está no décimo emprego em 8 anos e está sempre repetindo “acho que dessa vez vai dar certo!”. Porém, novamente, ela abandona mais um curso (ou emprego) e parte para próximo. Quanta perda de tempo, energia e dinheiro!

A personalidade em um adulto muda pouco. Imagine que o seu “jeitão de ser” é um prédio: a estrutura será sempre a mesma, mas você pode mudar o acabamento (decoração, móveis, pintura) quantas vezes quiser e puder. As pergunta que lhe faço é: você conhece bem sua personalidade? Você sabe o que quer e o que não quer da vida? Se não sabe, não adianta ficar mudando de faculdade, de namorada, de empresa, de cidade e de amigos. Descubra primeiro, as suas qualidades e defeitos, pontos fortes e limitantes, o que você adora e o que você odeia fazer. Perceba quais são os seus principais talentos, e invista neles, pois fazem parte de sua estrutura e ainda podem ser melhorados (acabamento).

Se você sabe o que quer, sabe o que faz de melhor, e gosta do que faz, enxergará oportunidades que antes passariam despercebidas. Seus recursos de tempo e dinheiro serão muito melhor utilizados e você conseguirá se posicionar no lugar certo, produzindo mais, e com muito mais qualidade. Se você quer aumentar sua remuneração, só há um caminho: conheça-se bem, invista em seus talentos, estude, se esforce e trabalhe mais que os demais e haverá uma enorme probabilidade de você ser bem sucedido em sua vida como um todo!

[fusion_builder_container hundred_percent=”yes” overflow=”visible”][fusion_builder_row][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”][fusion_button url=”http://pactive.com.br/wp-content/uploads/2011/03/aumentar-ganhos.pdf” target=”_blank” color=”red” ]Texto em PDF[/fusion_button] [/fusion_builder_column][/fusion_builder_row][/fusion_builder_container]

Todo bom profissional sonha um dia ser reconhecido pelo seu trabalho. Espera ser promovido, muito requisitado, famoso, ganhar mais, ajudar os outros, e às vezes tudo isso ao mesmo tempo. Entretanto, todo esse sucesso só poderá ser conseguido quando atingirmos a excelência em nossa área de atuação. Mas será que existe um jeito fácil e rápido de alcançá-la? Não, infelizmente não há!

Talento é uma aptidão para obter um desempenho melhor que a maioria das pessoas. Porém, talento sem esforço não gera resultados consistentes. A excelência só pode ser atingida por meio de um longo caminho a ser percorrido. É preciso descobrir o seu talento, e o mais importante, trabalhar duro para aprimorá-lo. O principal fator para se atingir a excelência é a “prática deliberada”.

Prática deliberada é aquilo que se faz, especificamente, para melhorar o desempenho. Ou seja, o estudo, o treinamento e a repetição, tendo como meta o desempenho impecável. O especialista supertreinado e com paixão pela atividade produz mais para si e para quem o cerca.

Segundo Geoff Colvin, autor de best-sellers e Editor da Revista Fortune, uma das principais revistas de negócios do mundo, afirma que para funcionar de verdade, a prática deliberada precisa seguir cinco fundamentos básicos:

Deve ser planejada: é preciso estudar sistematicamente as melhores técnicas que melhoram o desempenho;

Deve ser muito repetida: é o treinamento e a repetição insistente das melhores técnicas que trazem consistência;

Deve ser reavaliada continuamente: caso os resultados estejam abaixo do esperado, deve-se planejar novamente, ou utilizar mais tempo com treinamento.

Exige esforço intelectual: é necessária a busca constante da melhoria do que já está sendo bem feito. É muito importante continuar a ler, fazer cursos e aprender com quem já atingiu o topo;

Exige muita dedicação: Sucesso exige mais suor do que prazer. Infelizmente, virar referência e ser um dos melhores não costuma ser uma atividade animada e divertida. É preciso que  estude, trabalhe e se prepare 50% a mais do que a média das pessoas.

Não se conhecem casos documentados (nem do mais talentoso ou genial em seu campo de ação) em que alguma pessoa tenha obtido a excelência com menos de 10.000 horas de prática deliberada. Mozart, criou sua primeira obra-prima aos 21 anos, após acumular mais de 15.000 horas de prática musical. Os Beatles, antes de ganhar a fama em 1964, já haviam feito mais de 12.000 horas de apresentações ao vivo.

Detalhe importante:  Em geral, quem se aprimora naquilo que gosta tem muito mais chances de alcançar grandes objetivos. Os médicos, engenheiros, consultores, escritores, psicólogos, vendedores, ou quaisquer outros profissionais talentosos, com mais horas de prática deliberada serão sempre os melhores. Como já dizia Aristóteles, há mais de 2.300 anos, “somos aquilo que fazemos repetidamente. Portanto, a excelência não é um ato, mas um hábito”.

[fusion_builder_container hundred_percent=”yes” overflow=”visible”][fusion_builder_row][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”][fusion_button url=”http://pactive.com.br/wp-content/uploads/2011/03/excelência.pdf” target=”_blank” color=”red” ]Texto em PDF[/fusion_button] [/fusion_builder_column][/fusion_builder_row][/fusion_builder_container]

O ano começou com esta matéria no Jornal do Commercio do Rio de Janeiro, onde a jornalista explora o tema de demissões com base numa pesquisa da consultoria Catho, que apurou que dos 5 fatores principais de demissões no país, 3 estavam relacionados  a características pessoais do profissional. A entrevista com Eduardo Ferraz complementa mostrando a importância do autoconhecimento na carreira, baseado em sua experiência de consultoria em Gestão de Pessoas.

*Clique na imagem para ampliar.

Publicado em: 04/11/10

Se perguntassem hoje como é seu desempenho na empresa em que trabalha, qual seria a resposta? Você faz a diferença ou prefere apenas fazer o mínimo exigido? Seus resultados estão frequentemente acima da média, ou somente “dão para o gasto”? Na hora de decidir, tem coragem para ousar, ou prefere apostar no de sempre e fazer o possível? Você se contrataria para um cargo acima do atual?

O ganhador do prêmio Nobel de Economia de 2002, Daniel Kahnneman, desenvolveu sua tese, baseado em 30 anos de estudos, sobre a irracionalidade nas decisões de consumo e investimento. Nomeada como “Prospect Theory”, a pesquisa revelou que as falhas e as distorções em nossos processos decisórios são regra, e não exceção como se pensa, e mostrou também que a maioria dos indivíduos costuma ficar satisfeita com avaliações superficiais.

Uma das distorções mais evidentes nessas avaliações é o exagero ao se tratar do próprio talento. Na média, as pessoas crêem serem mais honestas, capazes, inteligentes e justas do que as outras. Dão a elas mesmas maior responsabilidade por seus sucessos e  menor  por seus fracassos. As ilusões as levam a verem o mundo não como é, mas como gostariam que fosse, reforçando a tendência de se acomodarem cada vez mais

A explicação analisada por Kahneman é que isso acontece porque temos dois sistemas de pensamento:

• Sistema 1: quando estamos nesse modo de ação, as decisões que fazemos são rápidas, sem esforço, e potencializadas por emoções. São determinadas pelo hábito. Ao fazermos escolhas baseadas nesse sistema tomamos decisões precipitadas e muitas vezes ruins.

• Sistema 2: aqui os pensamentos são baseados no raciocínio. É consciente, deliberado, analítico, lógico, racional. É mais lento, exige esforço, mas pode ser controlado. Este sistema dá mais trabalho, mas é muito mais seguro, principalmente em situações de risco.

Ao ficarmos no sistema 1, preferimos nos enganar  e optamos por manter um trabalho igual ao dos outros que, consequentemente,  gera resultados parecidos. Acreditamos em nossas mentes, no quão competentes elas nos fazem crer que somos, e não assumimos nossas responsabilidades naquilo que está dando errado. Sair da zona de conforto, onde os resultados são previsíveis, requer planejamento, dedicação e esforços mais intensos do que a média das empresas e das pessoas faz. Resumindo: mais tempo, coragem, honestidade consigo mesmo e muito mais trabalho.

Lembre-se: na maioria dos casos, ser bem sucedido é fazer mais e melhor, de forma consistente, e por um longo período. Tudo tem seu preço, e o do sucesso é bastante alto.Como diz o ditado popular, “a vida costuma ser dura para quem é mole!”. Ou seja, entre em sua zona de desconforto, use mais seu sistema 2, e tenha uma boa (que será também longa) viagem em direção ao sucesso!

[fusion_builder_container hundred_percent=”yes” overflow=”visible”][fusion_builder_row][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”][fusion_button url=”http://pactive.com.br/wp-content/uploads/2011/03/desconforto.pdf” target=”_blank” color=”red” ]Texto em PDF[/fusion_button] [/fusion_builder_column][/fusion_builder_row][/fusion_builder_container]

Publicado em: 22/10/10

Na última terça-feira (19/10), estive nas Livrarias Curitiba do Park Shopping Barigui para fazer o lançamento do livro ‘Por que a Gente é do Jeito que a Gente é’ – Editora Gente. Após ter explanado um pouco sobre o assunto abordado na obra, percebi o quanto as pessoas gostam, ou em outras palavras, precisam se identificar com conteúdos de livros que sejam úteis ao seu dia a dia.

Estou acostumado a falar com o público após as palestras, mas nesta terça-feira, entre as mais de 150 pessoas presentes, uma pergunta me chamou a atenção.

Primeiro porque ela partiu de um garoto de 14 anos. Acho que de toda a minha carreira como consultor e palestrante este foi o mais jovem expectador que me fez um questionamento. Segundo porque sua pergunta foi bastante pertinente.

Sua questão era: se mesmo tão jovem ele conseguiria mudar sua estrutura de personalidade. Se ele que era extrovertido poderia se transformar em alguém tímido ou vice-versa. Me chamou a atenção, positivamente o interesse e a preocupação do rapaz com o assunto, pois quanto mais cedo as pessoas se autoconhecerem maiores serão suas chances de acertar a profissão mais adequada .

A estrutura da personalidade nesta idade de 14 anos, muda muito pouco. As sinapses estruturais já estão formadas e o “jeitão” da pessoa definido. Porém é mais fácil sendo jovem, aprender conceitos (o acabamento) que poderão ajudar na futura carreira profissional.

Este garoto provavelmente ainda não decidiu o que fará da vida, porém se ele começar a aprimorar seus talentos, terá grandes chances de optar por uma atividade que lhe traga prazer, e que o conduza a uma vida emocionalmente saudável.

Moral da história – se você tem filhos pré-adolescentes, procure prestar atenção naquilo em que o garoto/garota é bom. Não fique apenas criticando as notas ruins ou alguma outra dificuldade comportamental. Também preste atenção e seus pontos fortes e nunca deixe de elogiar o seu bom desempenho em outras atividades. É ali que provavelmente estará seu futuro sucesso profissional.

Obs- O rapaz comprou o livro e me garantiu que leria…

[fusion_builder_container hundred_percent=”yes” overflow=”visible”][fusion_builder_row][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”][fusion_button url=”http://pactive.com.br/wp-content/uploads/2011/03/quando-mais-cedo-melhor.pdf” target=”_blank” color=”red” ]Texto em PDF[/fusion_button] [/fusion_builder_column][/fusion_builder_row][/fusion_builder_container]

Publicado em: 18/10/10

Até que ponto as experiências que temos nos primeiros anos de vida podem determinar nossos sucessos ou fracassos na vida profissional? É surpreendente, mas nossa infância é determinante naquilo em que nos tornaremos quando adultos.  Para entender melhor, é preciso relembrar alguns conceitos das aulas de Biologia.

De zero a três anos, uma criança forma, aproximadamente, 1,5 quatrilhão de sinapses (ligações entre os neurônios). Isso é quase três vezes mais do que um adulto possui. A partir dos quatro anos, a tendência do cérebro é se especializar, deixando ainda mais fortes as chamadas sinapses estruturais, aquelas que darão sentido aos nossos padrões de pensamentos, comportamentos, valores e princípios. Ao final da adolescência, restam apenas cerca de 500 trilhões de conexões, e a maioria delas permanecerá pelo resto da vida. É por isso que os primeiros anos são tão importantes: é neles que formamos a base de nossa personalidade.

E afinal, o que isso tem a ver com sucesso profissional? James Heckman, ganhador do Prêmio Nobel de Economia no ano 2000, afirma que há evidências científicas de que dois tipos de habilidade têm enorme influência sobre o sucesso na vida de uma pessoa: as capacidades cognitivas, relacionadas ao QI (Quociente de Inteligência), e as habilidades não cognitivas, ligadas ao QE (Inteligência Emocional). As crianças que não desenvolvem suas principais capacidades pessoais nos primeiros anos de vida terão muito mais dificuldade em assimilar tais habilidades e conhecimentos na vida adulta.

Nascemos geneticamente com muitas tendências e aptidões, mas o meio no qual fomos criados e as experiências que vivenciamos definem nossa personalidade. Analise um grupo de crianças a partir dos oito anos e você as verá  desempenhando  papéis consistentemente diferentes: há a líder, a divertida, a criativa, a intelectual, a esportista, a meticulosa, a atrevida, a agressiva…

Entre os oito e dez anos a criança percebe em que atividades se destaca e em quais tem dificuldades ao se comparar com outras crianças. Assim, ela tende a se especializar inconscientemente nos papéis em que se sente mais confortável.

Como pais ou responsáveis, devemos ficar atentos a essas tendências e estimular a criança a aperfeiçoar suas aptidões. Serão estas aptidões que poderão se transformar em talentos ou pontos fortes que contribuirão de forma decisiva no futuro sucesso profissional e pessoal do adulto.

[fusion_builder_container hundred_percent=”yes” overflow=”visible”][fusion_builder_row][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”][fusion_button url=”http://pactive.com.br/wp-content/uploads/2011/03/sucesso-vem-do-berco.pdf” target=”_blank” color=”red” ]Texto em PDF[/fusion_button] [/fusion_builder_column][/fusion_builder_row][/fusion_builder_container]

Publicado em: 08/10/10

Nessa entrevista, informal e bem humorada, Eduardo Ferraz explica aos ouvintes da CBN, conceitos sobre a personalidade e a importânica de colocar as pessoas certas nos lugares certos.

[fusion_builder_container hundred_percent=”yes” overflow=”visible”][fusion_builder_row][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”][hozbreak]

[/fusion_builder_column][/fusion_builder_row][/fusion_builder_container]

Publicado em: 06/10/10

Tenho percebido principalmente nos últimos anos, mais do que uma preocupação, uma enorme angústia das pessoas com suas carreiras. Como precisam de referências, acabam se comparando o tempo todo: com os colegas da empresa, com os chefes, ex-colegas de faculdade e, principalmente, com exemplos de sucesso que todos os meses aparecem nas revistas, televisão, jornais, livros etc.

E as pessoas se perguntam: por que fulano com idade e formação semelhantes as minhas está tão melhor posicionado? O que tenho feito de errado?

Penso que o maior problema é que muitas vezes comparamos ‘abacaxi com melancia’. Comparar-nos a pessoas com personalidades completamente diferentes das nossas e querer obter resultados iguais aos deles não tem o menor sentido.

A Neurociência (o estudo do funcionamento do cérebro) não responde tudo, mas dá boas indicações de como gerir melhor a carreira.

O segredo para compreender melhor o cérebro está nas sinapses. Uma sinapse é a conexão entre duas células do cérebro (neurônios).

De zero aos três anos, seu cérebro forma cerca de 1 a 1,5 quatrilhões de sinapses. A partir daí, começa um processo de eliminação. As ligações que forem reforçadas (principalmente pelos estímulos ambientais) serão mantidas e mais da metade enfraquecerá e morrerá. Para fins mais práticos, a configuração de sua rede mental não se altera muito após a faixa dos 15 anos.

Sua inteligência e sua eficiência dependem de seu sucesso em tirar proveito das conexões mais fortes. As conexões da introversão, habilidade musical, detalhismo, a facilidade de aprender idiomas, liderança etc., podem ser reforçadas enquanto outras várias como, por exemplo, a sociabilidade serão apagadas.

Racionalmente, você sabe que a sociabilidade é importante, mas na prática por mais que se esforce não consegue ser sociável. Isto já aconteceu com você?

Acontece com muita gente! Mesmo sabendo que alguns comportamentos são desejáveis, você não consegue ‘aprendê-los’.

Simplesmente não dá. Por exemplo: Você se esforça em aprender inglês ou a fazer discursos ou ainda a dar ordens com segurança, mas o resultado é pífio. Em compensação consegue organizar um fluxo de caixa em horas, quando a maioria das pessoas com a mesma formação demoraria dias ou semanas.

Isto não tem nada de fatalismo! É ciência. A genética e o ambiente geram um indivíduo talentoso à sua maneira, pela capacidade de reagir ao mundo do seu jeito único. Nem gêmeos idênticos têm personalidades iguais.

Como profissional responsável tanto por seu desempenho quanto por dirigir sua própria carreira, é dramaticamente importante que você adquira consciência dos pontos mais fortes de sua personalidade.

Não é bom negócio ficar anos correndo atrás de algo que você sabe que não leva jeito. Se você é tímido, não lute contra isso. Apenas administre. Provavelmente você tem como pontos fortes a capacidade de concentração. A sua praia não é lidar com público, mas com detalhes que envolvam planejamento e análise.

O contrário também é verdadeiro: se você é extrovertido e gosta de gente, trabalhar fechado num escritório é uma tortura. Mude de função ou de emprego.

Ser exigente, teimoso, perfeccionista, mandão, falante, intrometido ou qualquer comportamento que, socialmente é visto como inadequado, pode se tornar um ponto forte se você trabalha na função certa, ou seja, onde estes comportamentos além de não atrapalharem, geram soluções.

Seus talentos têm relação direta com suas sinapses mais vigorosas. Identifique-os, apure-os com técnicas e conhecimento e você estará no caminho certo para ter uma vida realmente produtiva.

O que achou deste primeiro artigo? Fique a vontade para enviar comentários…

[fusion_builder_container hundred_percent=”yes” overflow=”visible”][fusion_builder_row][fusion_builder_column type=”1_1″ background_position=”left top” background_color=”” border_size=”” border_color=”” border_style=”solid” spacing=”yes” background_image=”” background_repeat=”no-repeat” padding=”” margin_top=”0px” margin_bottom=”0px” class=”” id=”” animation_type=”” animation_speed=”0.3″ animation_direction=”left” hide_on_mobile=”no” center_content=”no” min_height=”none”][fusion_button url=”http://pactive.com.br/wp-content/uploads/2011/03/neuropsicologia.pdf” target=”_blank” color=”red” ]Texto em PDF[/fusion_button] [/fusion_builder_column][/fusion_builder_row][/fusion_builder_container]